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a iguaNa radiofônica (ou renato mandou pra gente)

iggy

Assunto: As peripécias do Iguana na BBC 6.
“Salve Mau Val!

Beleza?

Olha só que maravilha, ainda há esperança para este planeta… 🙂

Grande abraço!

Cheers!  Renato

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– A Noite da Iguana

“Eu estava em uma discoteca na ilha de Capri. Era um ambiente degenerado, com europeus sem nada para fazer e um monte de dinheiro para torrar. Escutei os primeiros acordes [de “I Feel Love”, sucesso de Donna Summer] e pensei comigo mesmo: ‘Game over: a disco music chegou’.”

Das profundezas de um inferno rocker, quem traz a memória à tona é Iggy Pop, 68, bronzeado de morador de Miami, zero de gordura corporal e bilhões de neurônios ainda em fúria. A lembrança é de 1977. A disco music fervia. Rock’n’Roll em crise. Iggy afundado nas drogas mais pesadas.

Para a iguana autodestrutiva do rock, parecia o fim da linha – na estética e na vida. Com sua banda, os Stooges, Iggy já fazia punk rock uma década antes de o gênero existir oficialmente. Depois de cinco ou seis anos, o grupo implodiu e ele seguiu carreira solo. Entregou-se a todo tipo de excesso. No final dos anos 70, quando a disco engolia o rock, foi içado das profundezas por David Bowie, que o levou como parceiro de turnês e ajudou nos discos.

Sobreviveu. Hoje toca suas canções favoritas e conta grandes histórias em um programa semanal na rádio BBC 6, “Iggy Confidential”. Vai ao ar nas noites de sexta, e depois os episódios ficam disponíveis no site. Iggy fala um inglês pausado e claro. Dá para escutar sem sofrer.

A carreira radiofônica de Iggy Pop começou há cerca de dois anos, substituindo Jarvis Cocker, do Pulp, no programa “Sunday Service”. Jarvis pediu uma licença para excursionar com a banda, mas não voltava nunca e Iggy foi ficando.

Quando Jarvis se dignou a retomar o posto, depois de muito tempo, Iggy já tinha se firmado. Rapidamente ganhou um outro horário na grade da emissora (que é disparada a melhor rádio de música do mundo).
Como apresentador, direto de um estúdio escuro na ensolarada Miami, Iggy reina soberano com a abrangência de seu conhecimento musical e com a lucidez das lembranças guardadas em seus miolos tão maltrados pela química de recreação.

Tem rock? Claro, Iggy é uma enciclopédia ambulante. Jazz? Sim, e com riqueza de comentários, contextualização, e profundo conhecimento de causa. Música eletrônica, reggae, sons obscuros do Oriente. Já fez até um especial de música latina, só com raridades.

Apresenta desde as últimas novidades até os sons mais clássicos. Os comentários que faz entre as músicas são, sem nenhum favor, geniais.

Uma vez tocou “King Heroin”, de James Brown, e na sequência contou sobre um show a que assistiu de Brown, então em baixa total. Disse mais ou menos o seguinte: “Mesmo nos piores palcos, mesmo tocando para os piores públicos, James Brown sempre soube onde estava e quem ele era. E não são muitas as pessoas que sabem quem são”.

Iggy é obcecado por James Brown, o que pode parecer surpreendente -mas só em um primeiro olhar. Porque é no rei da soul music que Iggy bebeu, até a última gota, para criar sua persona artística.

O corpo elétrico, como se estivesse plugado diretamente em uma linha de alta tensão. A atitude confrontacional, na beira do palco, olho nos olhos da plateia: “O artista aqui sou eu, vocês que se virem”. Claro, Iggy é o James Brown branco, olhos vidrados, um fio sem capa, o peito lacerado por cacos de vidro.

Chamado de pai do punk, Iggy é fascinado por música negra. Depois de tocar “Cloud 9” (de 1968), dos Temptations, disparou mais uma: “Essa música chama as pessoas para um mundo paralelo, fumar um baseado, tomar um ácido, ficar legal. Muitos de nós que pegamos esse trem, nessa época, hoje estamos ocupados sobrevivendo a nós mesmos”.

Para os dias de hoje, “Iggy Confendential” traz só um senão: são duas horas dominadas pela surpresa, pelo inesperado. Não tem nada a ver com a nossa época, em que as pessoas procuram na internet aquilo de que elas já sabem que vão gostar, ou então se submetem às ofertas de um algoritmo que intui o gosto do freguês.

Nas noites de sexta-feira, na BBC 6, o único algoritmo é o que roda dentro do cérebro de Iggy Pop. E, da cabeça do homem-iguana, ninguém prevê o que pode sair. ”

– Álvaro Pereira Júnior, Folha de São Paulo, 06 de junho de 2015.

Link da matéria: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/alvaropereirajunior/2015/06/1638514-a-noite-da-iguana.shtml

free by MAM…

Assunto: Livre…
“Antes da final da champions foi o Fire and Water, depois do jogo escutei o Live!

Mais tarde parti de primeira para o At Last, depois no domingo emendei com Free, depois uma “embaixadinha” o Highway e finalmente ja no meio da tarde de domingo fiz um “golaço” com o Tons of Sobs junto com o show da ilha de wight em 70 e acabou dando nisso…

PQP!

Que discos!

Que Banda!”

MAM
free.mam

dr. castaNha…

Assunto: Natal
“Salve Mauval, estou enviando a foto tirada no RN com uma figuraça chamada dr. castanha que fica na entrada do maior cajueiro do mundo (Parnamirim). Não sei quem ficou mais desajeitado….mas levei o maNto para Natal e redondezas! Abraços! Anderson

ronca.anderson

toledo’s calling (ou a volta de reNan)…

ronca.renan

Assunto: saiNdo da moita…

“Salve meu camarada!

Tem tempo pra cacilda que não consigo escrever pra esse programa que me desorienta há quase uma década!

Mas sempre é tempo para sair da moita… Mauval, quebra o galho pra esse teu ouvinte de tempos aqui!

Me mudei aqui pra região oeste do Paraná por causa de um job e, eu e galera, viajamos quase todo dia de uma cidade pra outra pra fazer umas pesquisas pra caríssima Dilma e pro IBGE. Acontece que eu resolvi um dia mostrar o jumboteKo no rádio do Uno federal e já era! Virou tradição…

Tua voz nos guia pelas estradas desse Brésil, saca? E é chão, viu?!

Tava querendo mostrar pra rapaziada umas edições mais antigas, da época do Nandão só que não acho naquele site da OiFM. Por acaso tu teria aí alguma edição gravada em MP3 ou coisa do tipo pra embalar nosso tedioso destino diário? De preferência ali de 2010 e um programa sem convidado.

Ah, já te aviso de antemão. O RoNca tem fã pra cacete aqui já! Em terras onde o sertanejo reina, trouxe várias almas pro bom caminho.

Não se espante se em breve surgirem pedidos de maNtos vindo de Toledo/PR e dizem por aí… Até do Paraguai… Ou quase lá!

Grande abraço mermão!!!!!”


/+/ SV

Renan

beNzão…

Assunto: Jorge Ben
“Caro Mauricio
Programa #129 sensacional, as usual.
Clifford Brown, Jorge Ben, Egberto, Big Star… Demais…

Uma vez li que Chris Bell (ou Alex Chilton, não me lembro), disse que a letra de “13” se inspirava em parte
na espera de shows dos Beatles que eles assistiam em sua cidade em 65’, 66’ quando eram adolescentes. Big Star e muito bom.
So nao concordei muito, pode ser momento batatada meu, quando se disse que o LP Ben do Jorge Ben
nao estava entre os favoritos da turma que gosta dele.
Ja tinha visto que tinha ganhado 5 estrelas nos reissues da Mojo, que alias tem o Paul Weller na capa, o Jerry Garcia
aparece em um 3X4 no alto da pagina.
O Ben, na minha opinião, junto com a Tabua de Esmeralda e o Samba Esquema Novo (e o Força Bruta) são seus melhores discos…
Mas entendo que haja divergências de opiniões, e ai eh que esta a graça…
Musica so tem 2 tipos: a boa e a ruim…

Fio Maravilha foi fantastico. Jorge Ben conta que fez a musica depois de ver um Flamengo e Penarol em uma noite no Maracana
em fins da decada de 60. E que Fio(um centroavante trombador parecido com Roberto Dinamite) realizou aquilo descrito: tabelou, driblou 2 zagueiros, deu um toque
e tirou o goleiro e ainda teve humildade de não entrar com bola e tudo… O Fio?? Não sei se foi verdade ou se o Jorge sonhou…
Nao ha registros do jogo nem no Canal 100.

Abraços e mais uma vez obrigado pelas noites de terça-feira.”

Gerson

jorge.ben.lps

joão mandou pra gente…

Assunto: west berlin, b movie
“fala, mau val. beleza?

assisti ontem à noite este documentário, com temperos de ficção, sobre a cultura alternativa na berlin ocidental entre 1979 e 89. a coisa começa no punk, passa pelo new wave, falam muito do joy division (olha o shogun aí!) e chega até a ascenção da música eletrônica muderna. tudo isso pelo olhar de um jovem de manchester que, movido por sua paixão pelo krautrock, decide ir explorar a berlin daquela época.
altamente recomendado, espero que chegue nos cinemas do rio.
aquele abraço”
joão xavi (berlin)

“palhaço” esmigalhaNdo aTRIPA…

Assunto: 129
“Boa noite,
Ou será Bom dia?
Hoje me deu vontade de sair atrás dos discos…
“Palhaço” me levou às lágrimas… Literalmente. Coisa de um tempo bom!
Obrigado. Valeu.
Cada terça vale mais que a anterior.
Um abraço,”
Paulo Henrique
+
Assunto: Palhaço
“Tal qual o Peter Hook que gostaria que tocasse Atmosphere em seu funeral, eu gostaria q no meu rolasse Palhaço do Egberto! Putaquiparilles! Ouvi-la no roNquiNha foi fodástico!  

 Parabéns.”
Luiz Guilherme
ronca.marca

aTRIPA & a betoNeira…

é sempre fundamental reforçar que o roNca depende 120% da participação d’aTRIPA.

é através dos pombos enviados por nossa torcida que, a cada dia, mais tripinhas se juntam ao jumboteKo… nossa betoNeira não sossega um segundo sequer.

você conhece alguém que deveria ouvir o muzak? um amigo que gosta de música mas nunca ouviu falar em jackson browne? um batera que precisa ouvir max roach? um fissuradex em sons africanos que busca algo na vibe do songhoy blues? um chapa que nada sabe do mais recente disco de hyldon?

é isso? então, é só girar a roda… o #129 está no ar… simples assim!

atripa

“é deus, mamãe” (ou nico na escuridão)…

Assunto: Nico? É DEUS, MAMÃE!
“Fala, Mauricio.Coloquei o Ronca 128 para ouvir no carro e estava na estrada bem tarde da noite dirigindo de volta para casa sozinho
numa escuridão sinistra quando tocou a Nico, aí eu pensei: É DEUS, MAMÃE!
O RoNca é sempre meu companheiro na estrada.

Mauricio já que estão valendo os pedidos, quando der toca aí A Barca do Sol (Durante o verão) ou o Cineplexx (Perfume).

O RoNca está inoxidável!”

Leonardo de São João de Meriti.

ronca.tico