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ping, pong, ping, pong…

“Ah, mas eu achei muito bom o Mauricio ter publicado o meu email. É bom que as pessoas se sintam provocadas o suficiente para se posicionarem. Então, como muita gente leu aquele texto, vou deixar algumas coisas bem claras. O que fiz foi uma crítica à classe artística brasileira atual, ou seja, a todos que produzem algum tipo de arte hoje. Focalizei alguns nomes emergentes da música popular e contextualizei com a situação da sociedade brasileira. Aliás, gente como W. Benjamin e T. Adorno nem consideram música popular e cinema como arte, e sim meras reproduções de formas “puras” de arte, como a música clássica e a pintura, mas esse é um papo mais complicado e difícil de travar.

O recado do Gilberto é muito legal porque mostra exatamente o que eu falei no meu texto. A acomodação reina absoluta no país. Falar em idade é uma falácia, os acomodados estão aí em versões de diversas idades, credos, cores e orientações sexuais, tanto quanto suas antíteses, que, para desgraça do país, estão em menor número. Duas das figuras públicas que mais lutam contra a expansão do senso comum, Ferreira Gullar e Alberto Dines, devem somar quase duzentos anos. Brilhantes jornalistas. Como a mídia foi evocada, aí vai o recado de um estudante de comunicação: Não deixe todo o serviço nas mãos dela! As empresas midiáticas têm interesses cada vez mais sombrios. Desde a frase mais inocente até o editorial, eles estão impondo uma forma particular de ver o mundo, que muitas vezes não corresponde às necessidades da sociedade. O estado do Rio de Janeiro tem apenas um jornal de grande porte. Péssimo. Sem competição a redação e a linha editorial perdem qualidade. O papel fiscalizador da mídia é apenas uma parte da engrenagem, o resto cabe à sociedade. Tornar pública suas opiniões, fazê-las chegar aonde deve e cobrar resultados nunca foi tão fácil, porém demandam esforço. Os novos meios de comunicação estão escancarados para isso; claro que uma passeata no centro de alguma capital ainda tem seu espaço. Ontem mesmo, 700 pessoas estavam no centro de São Paulo protestando contra o aumento na tarifa de ônibus. R$ 3, e aí? Alguém vai dizer para aquela gente ficar em casa escutando Do Amor?

Quanto à situação econômica e política do país, eu fui bem claro no outro texto. O crescimento econômico é fruto de um fluxo de capital internacional, saindo dos países ricos para os emergentes. Quando o quadro se estabilizar, o Brasil só sairá em posição privilegiada se investir em setores que construam uma nação sólida. Esses investimentos são para ontem em pesquisa e tecnologia, educação básica e superior, saúde, infra-estrutura e indústria de bens de consumo. O quadro atual é preocupante, investe-se no ensino fundamental e médio para tirar as pessoas do analfabetismo e jogá-las no analfabetismo funcional, criando mão de obra barata para empresas estrangeiras. A democracia brasileira, tida como em expansão, caiu na lista da The Economist de 41ª para 47ª. Os motivos para a queda e para a má colocação passam por vários dos assuntos que comentei acima. O grande desafio deste país no século XXI é deixar de ser apenas uma das principais economias do mundo e se tornar uma das principais nações do mundo.

Finalmente falando de música, as letras sobre amor sempre estiveram e estarão em alta. Excelente! Adoro-as. Um dos meus discos preferidos, Truth do Jeff Beck Group, é todo sobre amor. Porém, existe muita contestação ali, na forma de se vestir, de tocar e cantar, por exemplo. Nunca e em tempo algum quero comparar pessoas tão diferentes. Citei a tropicália, os modernistas de 22, o cinema novo – e esqueci o teatro do Oprimido, do saudoso Augusto Boal – para exemplificar o que foram movimentos culturais que marcaram o país. A partir disso baseio minha opinião de que essa “nova MPB” não tem valor cultural expressivo (faltou essa palavra no outro texto) nenhum. Eles não exercem a função que a arte tem de incomodar, tirar as pessoas do ostracismo. No fim das contas, são o reflexo da sociedade brasileira.”

Igor

ping, pong, ping…

Subject: Direito de comentário ao email do Gilberto

“Mauricio e Nandão!
Criticas, positivas ou boas, porém sempre críticas!
E assim a democracia prevalece de todos os lados e formas no Tico.
Muito legal ouvir os dois lados com suas opiniões e comentários…
Agora sobre o M.O., foi bem curioso mesmo.
Quando Awakening ecoou naquela noite, sequer poderíamos imaginar que uma grande catástofre estaria ocorrendo lá na Serra.
Que àqueles que perderam suas vidas naquela tragédia, fiquem bem lá em cima.
A todos de lá, a nossa solidariedade.”
Abrazo!
Renan

ping-pong…

Subject: Direito de resposta ao email do Igor…
“Fala Maurício e Nandão

Os emails que posta no site do Ronca Ronca são muito bons. Cada um com suas histórias/estórias…Mas vai aí a minha observação para um email postado recentemente, dia 14/01 e escrito por Igor, com o título: “MPB ?”.

Talvez o Igor seja jovem…A juventude traz a boa rebeldia, reflete a indignação. Nós, mais velhos, com tantos problemas e os cabelos brancos cismando em aparecer cada vez mais, somos sufocados pela brutal realidade. Começa a pintar, bem lá no fundo, um medo da velhice e da morte. Ficamos com aquele gostinho de “quero mais” de uma juventude que já passou. Posso até tentar me vestir como meu filho, ter a cabeça aberta e liberal, mas o espelho é frio e implacável quando mostra nossas rugas.

Bem, mas por outro lado, o que falta de força jovem (fazendo também alusão a gloriosa torcida vascaína), esbanjamos em experiência e sabedoria. E é por isso que escrevo. Sem qualquer pretensão de ser um sábio (digo, sabedoria aprendida com a vida), entendo que o email do Igor não está correto.

Explico: 1) O Brasuca é um país novo (tem um pouco mais de 500 anos). Possuímos um tamanho continental. Recebemos o maior número de escravos do mundo (cerca de 4 milhões), que após a abolição, ficaram na absoluta miséria. E mesmo assim, caminhamos rumo ao desenvolvimento, diminuindo cada vez mais as diferenças sociais e atualmente em franca democracia. Já somos uma das maiores potencias econômicas do mundo e não vai tardar para nos tornarmos um país desenvolvido. Falta muito ? Claro, mais vamos chegar lá. Não dá para comparar com os países europeus: vejam a idade deles e o tamanho !

2) Em relação a música, meu jovem Igor, estamos em outros tempos. A revolução atual vem pela Internet e descaradamente pela democracia. A música hoje não é de ninguém, mas é de todo mundo…O jovem de hoje não necessita fazer passeatas, quebra-quebra, nem ficar falando mal do governo em suas canções. A mídia já o faz com bastante rigor. Aliás, os telejornais só falam nisso. A modernidade  e a globalização foi muito boa para todos mas trouxe no bagageiro a solidão e a bizarrice da falta de amor ao próximo. Os entendidos falam que há necessidade de HUMANIZAR os nossos atos. Este já é um grande problema dos Europeus e de sua Juventude, que após tantas guerras, largaram os destroços nos jovens que, sem a base familiar e, sentindo falta dela, se tatuam, utilizam droga, realizam mutilações e fazem sexo sem qualquer compromisso. Ah, e o que tem isso a ver com os jovens músicos brasileiros ? Tudo !
Tá endendendo e sentindo a pressão (como diz Maurício) ? É isso mesmo, a galera quer falar de amor, de compaixão, de coisas boas. É hora de não somente ficar na internet mas olhar, olho no olho, sentir o perfume, pensar, sorrir e chorar, cantar, se emocionar e se interiorizar. Os caras estão fazendo o trabalho de formiguinha, para tirar esta atmosfera internáutica que ronda os nossos bastidores. A música, hoje, é feita para a gente repensar nossos atos. Deu pra entender ?

Estamos no século XXI, e como dizia Roberto Carlos : daqui pra frente, tudo vai ser diferente. Não dá pra comparar.

Grandissíssimo abraço para: Igor, Maurício e Nandão”

Gilberto C. Ferreira
www.myspace.com/gilbertocesar

MPB?

“Olá Mauricio! Como vai? Pegou muita chuva?
Na última sexta eu comprei o disco do Jeneci lá na Tracks.
Nessas últimas semanas eu ouvi os discos de grande parte dessa turma que é considerada a nova mpb.
Tulipa, Bárbara Eugênia, Siba e a Fuloresta, Céu, Jeneci, Do Amor, Lucas Santtana, Mombojó, Móveis Coloniais de Acaju, Orquestra Contemporânea de Olinda, Cidadão Instigado, Superguidis e Violins, pelo que eu consigo me lembrar. Talvez mais um ou dois.
O que eu conclui dessa turma toda é que são todos muito bem produzidos e são competentes nas gravações. Dos que eu já assisti ao vivo, posso dizer que fazem um show satisfatório. O problema é que isso tudo é o básico. Ninguém ousa em nada. Nem nas apresentações nem dentro dos estúdios. Os shows são quase reproduções exatas do que está no álbum.
Além de não ousarem nada musicalmente, as letras são extremamente vazias, passivas; quando não, conformistas. Ninguém diz nada! Ninguém quer se expor. A realidade do país passa longe da música dessa turma.

As oligarquias do nordeste continuam, em pleno século XXI, governam aqueles estados como se fossem capitanias hereditárias, e a gente fica ouvindo “efêmera” da Tulipa Ruiz?

Acabou de terminar um governo extremamente corrupto, que ainda conseguiu manter o mesmo partido no poder por mais quatro anos, que aparelhou o estado à bel-prazer do partido, que transformou o parlamento numa casa de negociatas como nunca antes. A casa dos horrores, segundo a The Economist. E a trilha-sonora é “bubuia” da Céu?

A farra do dinheiro público em construções de estádios estapafúrdios já está acontecendo e vai acontecer à todo vapor nos próximos anos. Os governos federais, estaduais e municipais vão torrar dinheiro à esmo, evidentemente, ao som de “feito para acabar” do Marcelo Jeneci.

O crescimento econômico não quer dizer absolutamente nada se daqui a 5, 10 ou 20 anos, quando o quadro internacional se reverter, o país continuar afundado na mais completa ignorância. O governo melhora a educação básica a toque de caixa pra atender as exigências das multinacionais que se instalam país à fora quase de graça. Aí virá o Otto, fazendo das tripas coração para cantar o verso “é por isso que da primeira vez dói” para os desiludidos que acreditavam num país de todos.

Enfim, 87% de aprovação a qualquer governo não pode gerar um quadro diferente em nenhum país do mundo. Isso tudo não é privilégio apenas da música, nem desta geração que estamos falando. A turma dos anos 60 está toda quietinha faz tempo. Há tempos que não existe uma postura política e social ativa na classe artística deste país. Aliás, no século XX, podemos contar nos dedos de uma mão quantas vezes a classe artística se mobilizou para combater (a palavra é exatamente essa) o senso comum e as situações políticas absurdas que aconteceram: a Tropicália, na música, o Cinema Novo, na cinematografia e os modernistas da Semana de Arte Moderna de 22, na pintura e na literatura.

As bandas dessa geração não têm relevância cultural nenhuma, e dificilmente terão. A parte da sociedade passiva, entregue e conformada, da qual faz parte essa galera toda, não pode produzir nem processar nada diferente. Então, mesmo quem não está em evidência na mídia, como é o caso dessa turma, está no mesmo barco de todas aquelas porcarias que a globo despeja sobre nós todos os dias.

A única e honrosa exceção no meio dessa turma toda é o Cidadão Instigado, porque tem um músico visivelmente superior aos outros, tanto na execução de seu instrumento quanto na composição das letras. Aliás, o Catatau é quem torna o álbum do Otto audível no meio das bobagens que ele canta.

Quando eu ouvi o álbum do Jeneci, desisti de ir ao show no teatro da oi. Não valia a pena o deslocamento.
Depois eu vou ouvir o áudio, mas dificilmente vou me arrepender.”

Um abraço,
Igor

) :

Subject: A torcida teresopolitana enverga mas não quebra!

“Fala Mauval! Que barra hein!

Estou mandando notícias aqui  do alto da Serra dos Orgãos. Como o amigo sabe vivo aqui desde o início do ano passado com minha companheira e meus dois filhos pequenos e não poderia imaginar estar vivenciando este triste momento da história de Teresópolis.
Foi justamente durante o RoNca da última terça que a chuva engrossou de forma assustadora. Ouvindo você pela internet não entendia como a chuva podia estar tão forte aqui e aí, no Arpoador, ao mesmo tempo! Inclusive, quando o nosso querido jumboteko deu suas rateadas, imaginei que fosse um problema na transmissão da internet, tamanha a coincidência do momento crítico da chuva. Sinistro, muito sinistro…
Pois bem, terminado o Ronquinha fomos chapar, acreditando que aquela era só mais uma das muitas chuvaradas do mês de janeiro, comuns no nosso estado e mais ainda aqui na serra. Que nada… infelizmente estávamos errados, o lance foi brabo… o resto todo mundo já sabe…
Agora é firmar o pensamento com boas vibrações pros que foram e pros que ficaram na dor.
Agora, e os (ir)responsáveis, hein? Ninguém sabe, ninguém viu… e ainda querem culpar a coitada da natureza…
Mas fique certo que a torcida aqui da serra continua firme na missão.
Saúde e Paz!”
/+/
A. Zahle

+11.1.11…

http://www.youtube.com/watch?v=Sh2Rw0yrKcQ

mamma mia!

johnny, és uma figuraça, hein?

que onda (das boas, muito boas) você tira enquanto toca guitarra!  fala sério!

( :

+

Subject: Ecos de terça… ainda
“oi, mauricio!

acabei de ler o tico-tico e descobri que você tocou “corrente de água doce”, ontem, e eu não ouvi!
buáááááá…

entrei no jumboteko toda animada, às 22h em ponto.
tudo corria bem: joão donato e paulo moura, ron wood e bo diddley, edwyn collins… de repente, um silêncio.
pensei: “ih, alguém puxou o fio da tomada”. ha ha ha…
alguns minutos se passaram… e nada. o silêncio persitia. depois, entraram umas músicas, mas não era o programa.
quando você voltou, já estava rolando o papo sobre a apresentação do marcelo jeneci no oi casa grande.
e tome chuva, relâmpago e trovoada lá fora. e eu não ouvi a lurdez da luz! vou correr atrás da “reprise” no site da oi fm.
de qualquer maneira, obrigada por lembrar do meu pedido!

outra coisa: muito bacana o seu depoimento no segundo caderno, domingo passado. imagino a sua alegria em participar desta retomada ou, como estava na matéria, “uma nova era do rádio”. tomara que toda esta expectativa, reforçada pelo crescimento no número de ouvintes, se concretize.
afinal, como você mesmo disse, o rádio é algo novo, apesar de muito velho.
e não apaga nunca!”
beijos
claudia

11-1-11!

jumboteKo desorientadão por conta do aguaceiro de ontem no arpoador… e em toda cidade de são sebá!

afe maria!

era raio, trovão, relâmpago… enfim, time completo de uma noite pra lá de molhada!

mesmo assim, a nave seguiu firme… quer dizer, levou umas bordoadas aqui & ali… mas cumpriu a rota!

segue…

joão donato & paulo moura – “pixinguinha no arpoador”

lyn taitt & the jets – “el casino royale”

cabruêra – “doce de coco”

belle & sebastian – “come on sister”

nei lisboa – “cha cha cha moderno”

ron wood & bo diddley – “hey bo diddley” (ao vivo)

edwyn collins & johnny  marr – come tomorrow, come today”

screaming jay hawkins – “i put a spell on you”

lurdez da luz – “corrente de água doce”

orchestre poly rythmo – ” zizi”

marcelo jeneci – “por que nós?” (ao vivo no roNca em 9nov2010)

cérebro eletrônico – “sóbrio e só”

the mahavishnu orchestra – “awakening”

jeffrey lewis – “CND result”

procol harum – “whiter shade of pale”

love trio & U.roy – “rock the rhythm”

marcelo jeneci – “feito pra acabar” (parte)

+

enquanto nandão esvaziava uma garrafinha de amarula, eucir segurava as rédeas do jumboteko…

leon & túlio, depois do tempo regulamentar do programa, estavam dispostos a mais duas horas under the rain (ou melhor, sob as asas do trailer)…

THIS IS RELIGION!

ecos de segunda…

“Ontem foi muito bacana! Poucas vezes me emocionei tanto. Uma vez foi vendo Mutantes, no Vivo Rio, eu repeti a dose no Circo Voador, mas no Vivo Rio foi único. Era a minha primeira vez, e eu nunca imaginei que pudesse ver um show deles, com a formação que fosse. De repente estou eu, de frente pro palco com a introdução de 2001, e o Arnaldo entrando no palco com o sorriso largo e marchando! O Sérgio parecia satisfeito vendo a alegria do irmão, um climão indescritível…Fiquei perto de chorar, a sensação era de que tinha um corredor entre mim e o palco que me isolava de tudo… Parecia que estava sozinho, não conseguia perceber nada que não viesse do palco. Foi muito legal mesmo, e como disse, emocionante, de outro planeta!
Fiquei muito contente ontem, claro que show. O Verocai, a Tulipa, Camelo, Jeneci, orquestra, tudo bom, mas meu momento mareado foi outro! Fiquei imensamente satisfeito, pela satisfação do Jeneci, me realizei com a realização dele, saca?! A história de querer dar o melhor tratamento pra “cria” dele, de esperar e conseguir. Pouca gente tem essa possibilidade, ainda mais no primeiro disco. Ele conseguiu dar a cara que ele queria pro álbum, teve o Verocai, e pode fazer uma apresentação com ele ao vivo, do jeitinho que ele pensou. Legal que ele teve essa oportunidade (acho que ele se apresentou em SP assim), e eu me senti realizado pela realização dele. É legal por que é sincero. Não sei pra você, mas pra mim, além de ser muito bom, Feito pra Acabar me soa muito sincero…
É isso! Valew!”
Jorge Pereira – Rio de Janeiro
+
“Mauval, se eu estivesse esperando um sinal de que 2011 vai ser “efe ó dê á”, como diria o Nandão, esse sinal foi dado na noite de ontem, com o show do Jeneci e da forma como tudo transcorreu.
Os sorrisos do Jeneci e da Laura, a guitarra do Estevan, Régis cidadão impávido, Verocai, Tulipa com fã-clube mega, Camelo amarrotado, e todo o “entorno”… começando assim, a tendência é 2011 decolar, né não?
Se depender dos ânimos desse início, vai ser bonito. Infelizmente não pude(mos) te encontrar dessa vez, mas isso é questão de tempo”
🙂

Renato

+
“MauVal,
É besteira tentar por em palavras o q foi aquele show de ontem!
Primeiro os 5 caboclinhos q acompanham Jeneci … Q sequer dá pra dizer q acompanham … Cada um é um show a parte … O batera alem do xilofone ainda matava no peito o baixo durante a musica Pra Sonhar!!! Os dois guitarristas se alternavam entre bases e solos. E o baixinho hoffman no melhor estilo Sir Paul McCartney ja era um must sozinho nem precisava sair som dele e o carinha fazia umas escalinhas sinistras!!! Ai vem a metaleira … como vc mesmo diz … Putaquiparilles … o q era aquilo?

Na entrada de Verocai com os 16 violinos e os dois contras pensei … Isso vai ser uma grosseria daquelas… Não deu outra. As cordas foram entrando devagar e aos poucos em cada musica, mas na Feito pra Acabar neguinho veio arrebentando tudo … Porra basta dizer q no meio da musica relembrei Cartola pois meus olhos estavam rasos d`água. Ao final levantei pra aplaudir como todos os presentes e acho q foi pouco o q o publico aplaudiu! Aquilo merecia uns 15 minutos de catarse ovacionando o cara! E ai pensei … po … ele devia ter deixado isso pro final! Q nada! Ele e Camelo tocaram uma bola perfeita assim como com Tulipa!!! E o show nao caiu em nenhum minuto. Ao finao do bis, publico de pé novamente, vejo sua figura tal qual uma tiete de auditorio tirando fotos insandecidas no fundo do palco. Ai pensei … não era pra menos … show como esse vai demorar a acontecer!!!

Thanks Oi, MauVal, Jeneci e toda sua trupe!!!

PS. Agora vai ser foda de tirar um dos shows da minha lista de 15 melhores pra entrar esse!!!”

Luiz Guilherme

+
“Mauricio,há muito tempo que eu não via um show, em que eu teria tanto prazer de dizer:

Eu estive lá, ao vivo, em cores e com cordas!!!
Nesse tempo de sintetizadores, teclados poderosos e tal, o Marcelo remexeu a terra colocando uma orquestra de câmara no fuzuê, com uma tremenda sensibilidade .
Sai de lá, querendo cordas para embalar meu amor, a dona Márcia, a genitora, a mãe do Túlio.
Foi emocionante,cara!!!
Mexeu a terra e plantou um monte, isso vai dar boa coisa!!!
Grande abraço!!
Marcos
+
“Oi, oi. Salve, salve!

Maurício, a apresentação do Jeneci foi linda. Espero ansiosamente por uma outra oportunidade.

Quando ouço alguns discos conceituais do início ao fim, tenho a sensação de que algo em mim mudou.

Pois foi assim que me senti ontem, extasiado, em transe total.

Ah! Por aqui, perdi o sinal da rádio, momentâneamente… Me parece que sintonizaram a rede e perdi a conexão com o RoNca.

Gostaria de, respeitosamente pedir uma canção: Nine Out of Ten – Caetano.

Abraço, Maurício, Nandão…

Vida longa ao RoNca.”

Bruno
+
“Cara, eu ainda não me dei conta daquilo tudo.

FOi muita energia.
Desde a equipe técnica da gente, som, luz, p.a, roadie,
nossos bluecaps, vcs, Camelo, Tulipa Verocai, cordas, metais, casa cheia, vc… Todo mundo trabalhando com muito amor.
Muito amor mesmo!
FOi isso que aconteceu!
Estou curtindo fazer parte dessa turma incrível.
A alegria vem do meio da barriga!
Conte comigo no que precisar.
tanx!”
J

franja’s band!!!

D+!

+

Subject: Emoção.

“Ei MauVal, tudo bem?
Nossa, é muito bom ouvir o Ronca Ronca novamente.
Fiquei um ano sem ouvir o programa, e pode acreditar, toda terça-feira às 22:00 eu me perguntava como estaria a nave.
Incrível, senti falta de muitas coisas e, hoje, percebo que o programa fez muita falta para mim.
Sempre que possível entrava no site para ver o que estava rolando. Fotos, futebol, a torcida, muito música e emoção.
Não sei descrever o que senti, quando depois de um ano sem ouvir o programa, eu no dia 5 de janeiro de 2011 entrei no site da Oifm e, enfim, escutei o Ronca Ronca. A música que abre o programa me fez arrepiar.
Parabéns MauVal, tudo de bom para você e para a torcida. Que esse ano seja tão incrível quanto o que passou.
Um abraço”
Thatiana

radiohead!


“Mauval!
Com certeza o rádio ainda faz e ainda vai fazer muito estrago (no bom sentido) nos nossos corações!
Quem será capaz de no momento exato que você liga seu aparelhinho tocar aquele som que toca lá nas
suas mais profundas lembranças?
Quem será capaz de nos trazer histórias de vida incríveis contadas do outro lado desse aparelho e
transmitidas com muito mais realidade que qualquer pixel é capaz de proporcionar?
Quem será capaz de animar seu dia  monótono com uma musiquinha ideal como se fosse dedicada especialmente para você no meio de milhões de ouvintes?
Foi desse (rádio) que saiu uma das gravações mais lindas que eu já escutei na minha vida! Navegando pelo
Tico-tico outro dia, me deparei com a sessão Ronca com o Jeneci e a Tulipa, se não me engano.
O que sei é que aquela música é um sopro de sanidade no meio desse vendaval de loucuras que vivemos hoje!
Há tempo (muito tempo) não me emociono assim com algo, e (não sei se estou enganado) com algo novo!
Pelo menos os cantores são da nova geração. E se a nova geração é capaz de produzir algo assim meu amigo…
É sinal que muita coisa boa ainda vai rolar…
Tenho fé que sim!
O rádio?
Enquanto existir tanta música boa (ainda que esteja meio oculta) e enquanto existir tantos
bons programas – como o Ronca Ronca –
o rádio… esse será eterno!
Abraço!”
Jenilson – Santa Luzia – MG

( :

2010… tchau, belezura (2)!

2010 reservou momentos inesquecíveis em suas horas derradeiras… e minha xeretinha deitou e rolou, click!

no palco Oi fm, em plena areia copacabanense, os dejótas yuri, da lua & eu sonorizamos a virada de página!

gente pra meirelles, som de estremecer o calçadão… muuuita pressão no turbo…

& “cabeleira altíssima”!

sente o climão do da lua logo após a queima dos fogos…

conferindo…

“Um Ano Novo p vc de muitas realizações, com saúde e harmonia!!!!

Adorei sua pilotagem na praia de Copacabana deu p escutar aqui de casa e o Jimi Hendrix junto na passagem do Ano, só podia ser vc, né!!!!

Que o Ronca sempre esteja junto fazendo a nossa cabeça nesse Novo Ano!!!! Viva 2011!

Abraço Forte!”

Margaret

+

“Fala Mauricio, muito obrigado pela noite de ontem. Tudo faz mais sentido ao som do RoNca RoNca.

De chorar a sequência com Clementina de Jesus e Nelson Cavaquinho. Fora Paul McCartney, Tim Maia, Martinho da Vila, Bomba Estéreo, Otto, Skank, Lulu Santos, Clara Nunes e porraí vai.

Espero que as pessoas que estavam ali na praia tenham captado a mensagem e entrem a bordo do jumboteko.
2011 vem forte e tamo aí, junto e misturado. Tudo de bom para você e sua família.

abraços”

Jeferson

18

com a mensagem da dine a gente fecha o tsunami de participações por conta do jumboteKo250…
e olha que só mostramos a ponta da “marola”!
obrigadalhaço a todos que se envolvem freneticamente com o roNca.
todas as letrinhas, aqui embaixo, transbordam uma realidade que está 110% vinculada ao meio de comunicação RÁDIO!
na boa, posso estar viajandão (e estou, ha ha ha…) mas não consigo apontar nenhuma outra forma de trocar (de) idéias que embole tantos contatos, delírios, importâncias, batatadas & cia ilimitada.
afinal, qual a explicação para eu, antes de mimir, por anos e anos, ficar com o radinho sintonizado no programa do adelzon alves (globo AM)?
e olha que, naquele tempo, samba era pra mim algo tão distante quanto o afeganistão… e o amigo da madrugada (o adelzon) só tocava samba!!!
( :
enfim, esta sedução desorientada e arrebatadora é peraltice exclusiva Delezinho:
“Mauval,

Que coisa boa o programa de ontem!!  Essa edição comemorativa coroou um ano realmente único: foram inúmeras participações mais que especiais ao vivo, festas memoráveis – especialmente a última, ouvir você tocando antes do show do Paul… Enfim, só me resta agradecer por conseguir manter a pipa no ar e por continuar proporcionando esses momentos (agradeço não só por esses, mas tb os muitos outros vividos ao longo dos 6 anos que o Ronca faz parte da minha vida). Só lamento não poder ir pra Copacabana  – quebrei o pé e to de molho em casa – mas mandarei good vibrations daqui, pode ter certeza. Parabéns, Mauval, e vida longa ao Ronquinha!

Beijos,”
Dine.

17

“Que momento, hein, meu nobre?

250 edições da mais pura (des)orientação sonora nas noites de terça!

E que venham outras 1.250.000 edições! hehehehe…

Parabéns pra nós! 🙂

Greetings from Teresa’s City,”

Evilasio

PS.: Faço minhas as palavras do Tom Leão. Forte abraço.

16

“Salve Mauval…

Só posso te parabenizar e desejar mais alguns anos aí, firmes, pilotando o nosso jumboteko, mostrando no decorrer do percurso que não existem turbulências que impeçam os bons sons de chegarem ao seu destino.

Legal de ver que mesmo em tempos onde tentam mostrar a massa que música é apenas acessório para vender outros acessórios e camisetas coloridas – o mesmo velho truque manjado que já vimos tantas vezes – que isso seja feito num espaço de grande veiculação como a oi fm, muito pela maneira como isso é proposto, onde ouvintes/torcida e dejota são uma coisa só: as canções certas, na hora correta, pelos motivos certos… Isso mudou a vida de muita gente, criou uma nova geração de ouvintes, de músicos. Vocês não devem ter a exata noção disso. Talvez nunca tenham.

Espero que meus filhos tenham a mesma sorte que eu tive. Viva a música.

Grande abraço.”
Renato Biao