Subject: Carne Doce, Pink Floyd e o cão Seamus, Radiohead …. roNca #425 ressoa em Berlim
“Mauval & Legend! Espantosa e maravilhosa a decolagem #425. Parabéns por oferecer à sedenta tripa um cardápio tão seleto e variado. Tascar um Pink Floyd com direito a agonia canina foi muito maravilhoso, pérolas sobre Cartola e a exclusiva premiére Carne Doce foi muito bom. Carne Doce mostra sua evolução e amadurecimento, com uma harmonia e mixagem que nos deixou de “ olho estacionado boquiaberto“ total (olho pode ficar boquiaberto?). Lembra um pouco o criativo Dengue Fever (Escape from Dragon House, Tap Water) que há muito não pinta no programa.
Batatada: erram os sábios Mauval e Legend quando informam que a ouvintada fica feliz em pesquisar tudo depois. Muita alegria temos quando recebemos todos os detalhes (praísso o PODCAT), e quero saber sobre o músico nigeriano sim e se o Jimmy e o Miles transaram com a Betty Davis sim. Quero saber menos de futebol, e muito menos do ingles (nem tenho time, fico boiando total). Lembra um pouco um quadro clássico do Monty Python, em que o entrevistador só pergunta no Quiz aos entrevistados Lenin, Che, Mao e Karl Marx somente sobre detalhes do futebol… ingles! AQUI . Quando o papo fica muito futebolistico, aperto o FF e venho retomar o programa lá na frente, sem problema! Please, toda a informação musical e Falation que couber no programa é bemvinda!
Lá atrás também teve um roNca soberbo em que Barone além de telefonar também enviou uma versão de Closer to the Heart do Rush (grupo que descobri na Maldita e até hoje me faz a cabezza), fazendo esplendidamente a batera do falecido Neil Peart *outro baterista compositor, letrou quase todas as músicas do power trio. Fiquei muito feliz com a reentrada do Radiohead na programação (apesar da oposição da co-co-curadoria…) pois tem um leque criativo impressionante. Não à toa o OK Computer e Kid A estao na lista da Rolling Stone como 50 melhores álbums de todos os tempos, junto com Ziggy Stardust, Sargent Pepper, Miles e Bob Dylan… Também no Ronca #400 o Radiohead figurou como os 10 mais mais internacionais (também contaram com meu voto). Então….
Subject: Pirando com o Rocket Juice & The Moon + Brushy
“Maurição e Nandão,
Só pra agradecer a indicação do Suco de Foguete do Damon Albarn, Flea e Sir Tony Allen. Ouvindo o disco todo aqui e pirando! Bom demais!
Ah, e mais uma parada: vocês conhecem o Brushy One String? Se não, é um jamaicano que se notabilizou por tocar um violão de uma corda só! Se liguem na fera… Esse é do canal dele no YouTube, que tem outras pérolas… Acho que irão curtir.
“…obrigado pela lembrança na última edição, emoção, unha & carne, somos um só coração!
meu preto, espia: tu manja isso? não?! sim?! que disco, que papo hein, deuxxx!!!
aliás, quem conhece a carol?! braZil, hã, ninguém, quem?!
é disso que eu falo quando ignoro esse papo de “afroplaybeat”/fela “cult” de play zs balançando o rabicó de turbante e pé descalço, os “proctologistas” da música africana e dub jamaikano……
vida que segue, vamos nessa….boa semana!”
Prof Seu Vajão
“Por que um assunto como esse, todo mundo fala, todo mundo fala e eu não posso falar!”
Escrevo pra dizer o quão feliz e extasiada fiquei com o último programa. Caramba! Quando penso que as músicas, discussões, informações trazidas por você e o Nandão não têm como ficarem melhores, você vão lá e ultrapassam a barreira, e tenho que confessar, chorei igual criança que perde o pirulito quando rolou Fearless no 425, pois, como minha canção favorita do Meddle, parece que é diferente quando a música é tocada por outra pessoa, e não pela gente mesmo, e tendo você como executor, tudo fica mais emocionante. E só um último adendo antes de encerrar esse email, ouço o programa desde os meus 15 anos, em que a transmissão era feita pela Oi FM, e MauVal, só tenho a agradecer imensamente por todos esses anos generosos de partilha musical.
Grande abraço, e outro pro Nandão! ”
Amanda
+
Assunto: Panenka Futebol e Música
“Tem umas coincidências absurdas. Acho que sou meio Nandão, nunca fui muito de Pink Floyd. Mas sempre adorei Fearless, sem fazer a conexão do Liverpool.
E claro, já gostava antes de vê-la na Panenka. Aí qd vc tocou no #425 tudo se encaixou. Acho que sempre adorei a música só pra vê-la conectando com o roNquinha e o futebol.
Agora, se semana passada rastejei com o Pharoah, essa semana virei os olhinhos com o Ohio Players.
Jesus amado. Aquilo é rock, funk, punk (até na letra), afro, jazz, tudo ao mesmo tempo.
Gracias por me apresentar isso.
Grande abraço,”
Herbert Rafael
+
Assunto: Down under fans!
“Bom Dia Mauricio e Nandao.
Gostaria de agradecer ao incrível trabalho que vocês dois fazem levando a música para todos os cantos do mundo.
Moro fora do Brasil (Australia Perth) a muitos anos e a uns 9 anos fui “introduzido” no Ronca, desde então não passo uma semana sem escutar vocês, aprendi muita coisa com vocês e sempre me divirto com a conversa se vocês dois. Também consegui fazer minhas duas filhas criarem uma conexão com nossa música, pois elas sabem q é entrar no carro elas vão escutar vcs dois 🙂
Como um atléticano fanático senti muito orgulho de vc Mauricio me lembrar dos meus tempos de infância indo ao mineirão com meu pai e me lembro o tanto q o mineirão tremia, tempos bons.
Mas é isso muito obrigado por trazerem tantos momentos bons na vidas de tantas pessoas. Sempre q tenho a oportunidade passo o trabalho maravilhoso de vocês aos outros e tenho certeza que você já tem vários fans aqui em Perth!
Grande abraço Meu (Léo) e de duas mini fans sua Manuela e Melissa!
Cheers,”
Léo
+
Assunto: #425
“Saudações Mauricio,
Essa menção no programa foi linda, e depois um Radiohead lado B lindao que eu nem conhecia, foi emoção demais pra mim, sério muito obrigado.
Sobre o deserto de gelo. Eu mudei de emprego em Janeiro. Agora trabalho numa cidade satélite de Montreal, então todo dia de manhã e de de tardinha tenho uns 30 minutos de contra fluxo indo pro subúrbio. É aquele momento de paisagens brancas e paz que eu vou escutando música, tenho feito umas playlists e esse é meu momento de lazer no dia dia corrido. RoNquinha sempre me acompanhando também quando tem programa novo, a sensação da mescla de música com a paisagem é foda
Essa foto ai é de ontem rio do Saint Laurent, num pier perto do trabalho, fazia meros -17 com sensação térmica de -27. Imagina alguém como você aqui, as fotos que faria… mamãe
Sobre a maneira de dar informação, é verdade que vocês dão a dica, sugerem, e a tripa vai atrás. Já descobri muita banda, filme, série etc.
Aliás chegou hoje a minha primeira Mojo, eh a de fevereiro eu tinha assinado no início de dezembro.
Fui dar uma olhada na revista de futebol (Panenka) que você comentou também e achei essa pérola lá, Kafka en Maracana 90 relatos. A vontade de comprar tá grande.
Futebol é a coisa mais importante entre as coisas de menos importância.
Aquelas canecas que você me mandou no longíquo início de 2020 ainda não conseguiu adentrar terras quebecoises. a ideia era vir com a minha mãe em abril de 2020, o que claro não aconteceu.
Então uma delas agora será enviada com muito orgulho pro Léo em Paraty, que tá de cabeleira altíssima acompanhando o RoNca.
Grande abraço pra você e pra Lenda,”
Gustavo
+
Assunto: A musa no #425
“Fala, Mauricio!
Eu jurava que a parte do programa dedicado a musa ia começar com uma ligação dela que começava assim: “e aí, beleza? Ela: mais beleza do que isso, impossível!” Com aquela voz ❤
ressoa até hj na minha cabeça, mas acho que isso foi em 1999, quando eu descobri o Ronquinha na Imprensa FM. De qualquer maneira, o mesmo frisson. Adorava as ligações pro programa.
Além disso, muito bom esse finalzinho Clash e Fall.
Por fim corrigindo uma batatinha: ainda tem cadernos sem pauta, mas em papelaria gourmet rs.
Abraço,”
Tatiana.
+
Assunto: Jazz
“Saudações MauVal e Nandão. Inspirado pelo Pharoah Sanders, resolvi finalmente assistir o documentário Jazz, do Ken Burns. Desde os primeiros episódios fui levado de volta ao programa do Midani, um dos primeiros reprisados na quarentena. Acabei escutando de novo umas duas vezes. Porém cheguei ao oitavo episódio: Dedicados ao caos. Aí a história foi outra. Fazendo um paralelo entre a liberdade musical do Jazz com a luta pela liberdade na segunda guerra, adicionando doses de racismo e segregação nos EUA, entra uma declaração do Dave Brubeck que é de tirar água de pedra. A proibição do jazz pelos nazistas, Django Reinhardt e as imagens da vitória final ao som do Swing dão mais emoção à história. E a cereja do bolo, a revolução do Charlie Parker. Como a música é capaz de libertar, pessoal e coletivamente. Imperdível.
Grande abraço”
Vinicius
+
Assunto: ouvindo música e assistindo a bola
“fala, mister!
ouvi o #424 a bordo do asa-dura, no retorno pra berlin, e ri bastante com a desbatatada 🙂
olha, pensando na nossa querida relação de futebol com a música eu lembrei do projeto do meu camarada michael schäumer. o site é um catálogo imenso de música alemã sobre futebol… AQUI
o texto inicial do site fc45, repare bem, que não é fc33 🙂 , já da uma esculachada na coisa da música ser lançada só em formato digital! aparentemente existe uma tradição antiga de compactos com temáticas da bola e, claro, tem coisas muito engraçadas/curiosas no meio.
e o michael tocou nessa banda aí embaixo e promoveu nos 90/80 as tours européias dos ramones, do public enemy entre outras bandas.
aquele abraço diretamente do lado de cá da poça,”
joão
+
Assunto: CoNNection com a Tripa.
“Salve Mauval,
Aqui estou sempre na “moita” ouvindo e curtindo todos os programas.
Mesmo sem interagir com o roNca roNca sei que estamos conectados.
A coNNection com a Tripa é tão forte que o programa me deu 2 presentes de aniversário.
O primeiro foi no #422, com “fill your heart – David Bowie”
O segundo foi no #423, com “space odity – MWM”
Eu sabia que essa música era um pedido meu que estava “muquiado” a muito tempo, que veio na hora certa.
Um Grande abraço”
Fabio – SP
+
Assunto: radioActiva – episódio 00
“salve Mauval e Nandão,
inspiração – total – no roNquinha, queria compartilhar uma viagem delirante que fiz com um amigo baiano e outro cearense.
um podcat? nao sei, mas começamos bem porque da viagem ao fim do mundo não entendemos nada… AQUI
tem uma constelação cabriocarica que junta literatura, cinema e música.
convido-os junto com a tRipa para delirar com Machado, Glissant, Clarice Lispector, Suene Honoraro, Cony Campos e uma cantora de tirar o pica-pau do oco: a colombiana Etelvina Maldonado.
ela entra na esteira da circulação pela latino-americana de Los Wembler’s de Iquitos.
começamos em total sintonia com o roNca, vamos de Etelvina cantando Dejala Llorar.
depois temos o John Carpenter.
espero que vocês gostem.
cheers,”
Luis Felipe
da turma do Vale do Pavão, agora em radioactividade pelo nordeste.
Parabéns por mais um ótimo programa. Total oásis no deserto. Só de ouvir Ohio Players e a voz da Ana Bahiana já valeu a noite. Sem falar, que finalmente encontrei uma alma que não é tão fanática assim pelo quase unânime Radiohead. Como diz o Lulu, “Não vou dizer que foi ruim. Também não foi tão bom assim …. “.
Mas, o que realmente pegou nessa semana foi essa noticia… AQUI
Caraca!! Sintonia total com o que vocês falaram outro dia sobre o rádio. Será que ele morreu de vez como meio de comunicação diversificado? O dial virou o paraíso evangélico? Cara, sem querer me meter no angu alheio, mas não é uma boa pauta para a pastelaria virtual?
Minha intenção era justamente te falar o quanto vocês e o RoNca ajudaram a passar esse ano bosta de 2020. Toda quinta a gente tinha esse respiro.
E quando você tocou nesse assunto no #424, eu tive que vir escrever este e-mail.
E como você falou, o RoNca tem esse lance do rádio, de ser uma companhia. E que companhia. Uma companhia de altíssimo nível!!!!
Depois ainda rolou aqueles 16 minutos “strogonóficos” de Pharoah Sanders. “É DEUS MAMÃE”!!!!
Eu tive o privilégio de conferir esse gênio ao vivo quando ele se apresentou na Virada Cultural aqui da cidade de São Paulo no ano de 2013.
Ele tocou na manhã de domingo, no Pátio do Colégio. Eu já tinha ido a algumas apresentações da noite anterior, mas fiz questão de acordar cedo e ir lá conferir. Não dava para perder. O show foi muito foda! Ele tocou com o SP Underground (Rob Mazurek + M. Takara + Guilherme Granado) e mais uma rapaziada, segue um videozinho que localizei no youtube.
Estou feliz que desde que o Leo comecou a escutar o RoNquinha tenho alguém pra falar do programa, a tripa crescendo!
As fotos em anexo é de onde eu estava no mundo enquanto escutava “upper egypt, lower egypt”. A mistura de música com a paisagem foi louca. Musica é sensacional. (As fotos são só um registro, tava dirigindo né, deserto de neve)
Sobre a batatada da máscara negra. Eu sou de Vila Isabel, e quando eles fechavam a 28 de setembro no carnaval (isso no meu tempo de Brasil, provavelmente entre 2010 e 2013) tocavam marchinhas e sambas antigos, 28 lotada e coro comendo, essa dai rolava sim, e muitas outras também.
Sinistro e esse album de demos da Pj Harvey, é espetacular. Esses dias tava ouvindo a versa de “this mess we’re in”. A que eu conhecia era com o Thonzinho de Oxford (gosto demais de Radiohead), mas a versão dela sozinha, acústica é muito superior, sinistro… Ela é uma força da natureza.
Alias tem uma pergunta que queria te fazer, nao curte eles não? eu lembro da história de voce discotecando no show e que colocou o Tim Buckley pra ele ouvir e ele ficou de olho parado. e fora a lista da audiência do programa 400, não me lembro de ter ouvido Radiohead no programa. Curte não ?
Sobre musica ainda, Amadou e Mariam, eu ja tinha ouvido aqui, eles sao conhecidos dos francofonos dessas terras. Mas depois que ouvi no programa comecei a ouvir atento, e cara, que foda, bom demais.
Grande abraco Mauricio, manda aquele alo pra Lenda!”
Sigo me adaptando ao front capixaba com alegria. Mas a saudade do Rio aperta de um jeito inexplicåvel. Saudade e nostalgia.
Na foto, uma placa inspiradora, fica numa ladeira daqui de Vitória onde eu sempre passo. E ela me faz pensar um bocado no que ela quer dizer. Especialmente enquanto estou a bordo, de fone de ouvido e olho parado, totalmente high no jumboteco.
