Arquivo da categoria: torcida

nerv & cocteau twins no méier, em 1991…

Subject: elizabeth

“Que momento bicho

Público pequeno mas muito emocionado. Turnê do Heaven on Las Vegas (melhor álbum pra mim)
A cada fim de música, a estonteante lírica divina Elizabeth colocava as mãos na garganta reclamando da própria voz. Cantou o fino ainda assim. Sai totalmente apaixonado no alto dos meus 19.
Ela é linda
Memorável
abracooo”
Nerv

itamar falando tudo e dizendo nada ao mesmo tempo…

Subject: 3 + 1

“Oi, Mauricio, 😃

Tudo joia, bicho? Espero que tudo esteja maravilha total por aí. Tem que estar.
Olha, curti tanto os dois últimos programas – pra variar, né. Tem um jeito solto neles que é demais, umas colagens que irrompem NO MEIO de uma situação (duma conversa, dum papo furado), caramba, caem maravilhosamente bem.
Mas teve a amarrada sofisticadíssima do assunto “marcos de memória”, que você passou a solda mestra quando insistiu no 3+1 do pai do Nandão.
Pô, esse assunto me perseguiu a semana inteira, bicho. De quinta a quinta, feito um encosto. 👻
No meio da semana, no espaço entre os dois ronca, eu topei com um texto simpático sobre a discografia do dinosaur jr. O autor elocubrou uma teoria bacana.
O texto é sobre os discos da retomada de atividades da banda, em 2007, depois de uma década com o pessoal encostado.
O moço escrevinhador propôs que os discos lançados a partir de 2007 são todos consistentemente bons, uma diferença enorme pra grande parte do que veio antes: as bolachas eram montanhas russas com declives arretados pelo meio, MAS com picos absurdos também, que são canções como “freak scene”, “start chopping” etc.
Pra mim, tá clara a conexão com seu papo com o Nandão. O que vale mais, um artefato que seja inteiro bom, mas que não transcenda, ou um bichinho incandescente feito de derrotas torra-saco e de bombas atômicas da paixão?
No texto, o cabra dizia que preferia a consistência – no que pessoalmente discordo. Eu adoraria outra “freak scene”, mas sei que isso já não é mais possível.
Ou é? 🙂
Fica, então, um possível debate pros roncrackudos opinarem, se você achar que esse assunto ainda rede conversa e chamego.
Ótimo fim de semana pra tu, bicho. Beijos gigantescos e totais. 💋💋💋💋💋💋💋”
Itamar

helcio, janis e o blublu em são francisco (USA)…

Subject: Cry baby
“Mauricio,
Nao te conheço pessoalmente, mas me identifico 100% com as ocasionais lágrimas que te escapam nos muitos momentos emocionantes do programa.
Eu sou um sujeito reconhecidamente chorão. Homem que chora, pra valer. A glote aqui fecha com frequência. Por motivos diversos. Os motivos musicais são frequentes. Ando tão a flor da pele que qualquer música do Nick Cave me faz chorar.
Encontro-me em São Francisco, a trabalho. Terra do Fillmore, do Sly e do Jefferson Airplane. E foi perambulando pelas ruas da cidade em um carro alugado, que escutei o #618. E quando rolou “Cry baby” da Janis, desabei a chorar. No semáforo, a motorista do lado, nada entendia.
Não foi culpa só da Janis, claro. Música é estopim, é gota que cai em copo cheio.
Mais uma vez, obrigado por tanto.
Forte abraço”
Helcio

mozer, kruder & garfunkel…

Subject: Simon and Garfunkel – Bookends

“Salve, querido MauVal.

O disco cuja capa faz referência/homenagem ao “Bookends”, de Simon and Garfunkel, é o “G-Stoned”, um EP da elegante dupla Kruder and Dorfmeister. São DJs, produtores austríacos de downtempo/downbeat/trip-hop. Aliás, já se apresentaram aqui no Rio, há alguns anos.

Aproveitando, envio as fotos do CD para você conferir.

Grande abraço.”
Mozer

nayara e a correria…

Subject: A entrega e a aceleração do pensamento
“Queridos, estou terminando agora o nosso maravilhoso #616 e queria salientar que vocês entregaram TUDO e mais um pouco nesse ronquinha. Vocês são um timaço! Kkkkk
Brincadeiras a parte, o assunto que vocês trouxeram sobre a brevidade, a pressa em ouvir, ler, assistir na velocidade 2, foi tema de uma de minhas aulas no último semestre de Psicologia.
O professor brevemente explicou sobre como os dias atuais estão fazendo o sofrimento dos jovens passar anestesiado através desses vieses diversos de adrenalina, dopamina, entre outros que acaba mascarando uma imensa gama de problemas que eles carregam e nem percebem porque não existe tempo pra isso.
Hoje em dia os jovens não conseguem implicar-se em seus problemas e sofrimentos porque conseguem mascarar a dor que tudo isso pode causar através de vidas disfarçadas, personalidades extremamente adaptadas e através de figuras de parentalidade (sejam pais, mães, cuidadores diversos) que também não conseguem perceber o que seu filho tem passado. Além disso, como as relações interpessoais tem sido vistas como supérfluas quando comparadas àquelas antes dessa bomba de informações diária.
Eu poderia ficar aqui horas falando pra vocês um pouco sobre o que tem acontecido com a nova geração, pós Instagram, tiktok e o resto, mas é só pra vocês terem a noção de que esse assunto já permeia ha algum tempo a comunidade acadêmica sobre saúde mental e sobre todos os cuidados que devemos ter pra cuidar desses jovens tão acelerados, tão conformados e tão acomodados com a vida da internet e das redes sociais.
Ademais, espero ansiosamente pelo ronquinha #617.
Saudações”
Nayara

tiago, adriana e ruivo…

Subject: Amarante em Lisboa
“Salve MauVal e Nandao, o front paulistano alvi negro do Parque São Jorge, veio de ferias a Lisboa, e logo no primeiro dia de chegada pegamos o show do Rodrigo Amarante em Lisboa, no clube B.leza (foto) um baita lugar pra ver esse tipo de show, Amarante como sempre em grande fase, tocou pela primeira vez a musica “In time” do excelente filme q ele fez a trilha sonora que esta nas plataformas (Netflix),” As tres filhas”, baita filme, baita trilha. Vale muito a dica de telinha e trilhinha pra tripa.

Um abraço lisboeta do alvinegro do Parque São Jorge, diretamente da terrinha!”
Tiago e Adriana