Arquivo da categoria: torcida

hudson e jj aquino representando a massa roNqueira…

Assunto: Roncracudos se reconhecem em qq lugar
“Fala Mauval e Nandão,

É impressionante como conseguimos reconhecer pessoas através de seus gostos. Estava eu em uma comemoração corporativa de fim de ano a qual havia sido convidado quando me deparei com a pessoa mais bem vestida da noite.
Vestia uma singela bermuda e o manto sagrado do Ronca com o BIBI estampado nas costas que na verdade foi a primeira coisa que vi a distância…
Não resisti e fui lá molesta-lo dizendo que era ouvinte do programa e tal… para minha surpresa tratava-se de JJ Aquino, participante da Roda de Ska / Djangos, e que informou conhecer o senhor e nosso querido Nandão…
Vida longa ao ronca ronca, vida longa aos roncracudos.
Obs: segue foto em anexo….”
Hudson
.
é aTRIPA galgando parâmetros
( :

ariel e sugestão de pauta (ou se liga, nandão)…

Subject: Trechinho Blonde Redhead Village Underground / Sugestão de Pauta
“Fala Maurlcio,
Aqui quem fala é o Ariel, ouvinte desde os tempos da Oi Fm. Meu último e-mail pro programa foi em 2017 quando fui no show do Staff Benda Bilili no Sesc Pompéia graças à indicação de vocês.
Estou morando em Londres agora, continuo colado no programa, e vidrando a cada referência daqui. Te dizer que não morro de amores pela frieza dos britânicos, mas não tenho um A pra falar sobre a agenda de shows e a cultura de música daqui.
Escrevo porquê pela primeira vez tenho vontade de compartilhar um vídeo curtinho e uma sugestão de pauta contigo. Tive o privilégio de ver o Blonde Redhead terça feira no Village Underground em Shoreditch e fiquei literalmente arrepiado com a qualidade absurda do som que os caras tiram ao vivo . O Blonde é daquelas bandas que sempre ouvi falar bem, que tentei ouvir algumas vezes e achei ok, e que esse ano finalmente clicou comigo. Mais do que isso, ver os cara ao vivo mudou horrores minha percepção da banda e da música. O negócio foi tamanho que entre as músicas, o povo que fala pra kct por aqui, ficou quase que contemplando o silêncio, extasiado com o som tirado no palco.
Minha humilde sugestão de pauta é de bandas que vocês gostaram depois de uma segunda, terceira, ou décima quinta ouvida, e/ou bandas que mudaram muito positivamente a percepção de vocês após um show ao vivo.
Perdão pela bíblia, obrigado sempre pelo programa sensacional, companhia de batatadas nesse inverno frio, molhado e escuro daqui. Sou um grande apreciador do Ronca Ronca, ouço quase toda semana, e impressionamente estou só entre os 17% maiores ouvintes seus do Spotify, o que atesta a qualidade impressionante de vocês.
Obrigado, obrigado e obrigado!
Grande abraço,”
Ariel

giuliano & lanny gordin…

Subject: #574 / Lanny Gordin
“Caro Mauricio,
Escrevo para agradecer a você e Nandão pelo grande programa que foi o #574. As homenagens a Lanny Gordin foram muito emocionantes e me fizeram pensar bastante na importância da existência do Ronca Ronca. Explico: lá pelos idos de 2001/2002, eu morava em São Paulo e fui convidado por colegas do trabalho para um happy hour em um boteco próximo. Depois de alguns minutos no bar — um lugar simples, relativamente pequeno –, ouvi um som de guitarra muito peculiar que vinha do fundo do ambiente. Estava meio difícil de acompanhar, pois era um desses lugares que as pessoas iam só para beber e conversar. Ninguém estava prestando atenção à música, que servia só de pano de fundo. Levantei e fui dar uma espiada de perto. Confirmei minha suspeita: era o Lanny Gordin, tirando sons lindos de uma Gibson plugada a um amplificador modesto. Voltei para a mesa empolgado e contei ao pessoal que déramos a sorte imensa de escolher aquele bar na mesma noite em que um gênio da guitarra estava se apresentando a preço de modesto couvert artístico. 
 
Lanny… quem? Ninguém deu bola. Ninguém conhecia o cara. Voltaram à conversa de antes. Passa mais aipim frito, por favor. A guitarra seguiu abafada pelas vozes indiferentes de quem não tinha a dimensão de estar diante de um talento singular.
 
Essas memórias foram despertadas pelas músicas dele tocadas no #574 e por suas palavras sobre o gênio que se foi. De fato, enxergo o Ronca Ronca como um lugar onde, conduzidas por vocês, as pessoas que apreciam música de verdade conseguem conectar-se a outras mentes que compartilham desse mesmo amor. Mesmo estando tão distantes (vocês aí no Rio, eu aqui na Nova Zelândia e os demais componentes da Tripa espalhados pelo Brasil e mundo afora), creio que de alguma forma vocês me permitem manter uma conexão forte com outras pessoas que, se estivessem no bar naquela noite, parariam para ouvir o Lanny com atenção e se alegrariam com as joias com as quais ele nos presenteava.
 
Muito obrigado por isso.” 
 
Giuliano

aTRIPA segue reverberando o primavera…

Assunto: Black midi deslocando o eixo da terra

“Mauval!

Tô aqui na correria, numa maratona de shows, desde 4a feira, nem tive tempo de te escrever, mas tô querendo falar contigo desde esse primeiro show do Black Midi, no Cine jóia!
O show foi incrível! Como esperado. Os meninos encapetados demais. Um show de 1h30, talvez (nem sei ao certo. Eu já estava num outro plano…o que é o tempo?) fiquei de olho parado rastejante com a performance dos caras. Várias trocas de instrumentos, o baixista ia pro teclado, o guitarrista pegava no baixo…
E no fim do show, rolou um clima “festinha desorientação total” com várias covers.
E uma coisa curiosa, é que pra subir no palco, os caras chegaram ao som de “Anunciação”, do Alceu Valença! Haha
Saí de lá impressionada! E feliz de ter visto esses meninos por aqui. Primeira vez no Brasa!
O show de ontem, já foi debaixo daquele “sol carioca”, né?! Quente demais! O show foi mais enxuto, não rolou o tecladinho, e foi diferente do Jóia. Tocaram Bmbmbm, música esperada pela galera, desde o show de quarta e dessa vez, eles subiram ao palco ao som de Bonde do Tigrão. Haha
E ainda tocaram um Clube da Esquina n.2 pra encerrar a apresentação.
RoNcracudos, completamente!
Te escrevo do trem a caminho do Autódromo. Hoje quero assistir ao El Mato, Beck (será que ele já curou do problema de saúde?) e The Cure.❤️
Tô indo com o Manto. 🙂
E no Black Midi, também fui devidamente uniformizada. Representando aTripada!
Te mando umas fotos, não muito boas, mas o que consegui registrar, nessa doidera completa!

(também assisti ao Slowdive! A vocalista estava com problemas de saúde e não cantou, nos dois shows. O guitarrista assumiu o vocal de todas as músicas. Mas foi bonito, igual. Um sonho!)
Beijos!
E vamos no Novas Frequências?”
Nathalie
+
Assunto: The Cure e Black Midi foram foda! (e de quebra um Rogerinho Aguas).
“Fala MauVal!
Cara, que sequência de shows absurda desse fim de ano.
O primeiro showzaço fez eu perder um outro grande show, mas valeu a pena.
Tava com ingresso para ver Juçara Marçal no Sesc Pompéia no dia 11/11. Nesse mesmo dia, no começo da tarde, chequei meu e-mail e vi uma nova mensagem com o título “Parabéns pela compra do ingresso”. Abri, era um ingresso para o show do Roger Waters naquele dia, pista premium, no meu nome.
Não entendi porra nenhuma mas fui! Até por quê, o Alianz é do lado do Sesc Pompéia, e, se desse merda, iria ver a Juçara!
E não é que deu certo. Entrei de graça, DO NADA, no show da turnê de despedida do Roger Waters. E o show foi foda!
Na semana passada fui ver Black Midi no Cine Jóia.
Porra, os moleques são foda! Fizeram um showzaço!
Na minha opinião, poderiam ter tocado mais coisas dos discos anteriores, mas mesmo assim foi foda!
Na fila, vi uma menina com o maNto. Roncracudos presentes em massa!
E domingo teve The Cure, é deus mamãe!
Que show incrível, como canta o Robert Smith. A voz do cara é a mesma do primeiro disco, surreal.
E ainda teve Beck antes!
Mas o melhor desse dia foi que, dessa vez, EU tava com o maNto e fui reconhecido por outra roncracuda que logo mandou “olha outro roncracudo aí”! D+
Grande abraço”
Rafael

tatita mandou o TOP75 da MOJO…

MOJO’s Top 75 Albums of 2023
75. Robert Finley – Black Bayou
74. Say She She – Silver
73. Irreversible Entanglements – Protect Your Light
72. Margo Cilker – Valley Of Heart’s Delight
71. Edgar Jones – Reflections of a Soul Dimension
70. Alogte Oho & His Sounds of Joy – O Yinne!
69. bar italia – Tracey Denim
68. Billy Valentine – Billy Valentine and The Universal Truth
67. Cécile McLorin Salvant – Mélusine
66. Jonathan Wilson – Eat the Worm
65. Public Image Ltd. – End of World
64. The Lemon Twigs – Everything Harmony
63. Mitski – The Land Is Inhospitable and So Are We
62. Gabriels – Angels & Queens
61. Baaba Maal – Being
60. Iggy Pop – EVERY LOSER
59. Róisín Murphy – Hit Parade
58. Lonnie Holley – Oh Me Oh My
57. Jason Isbell and the 400 Unit – Weathervanes
56. Janelle Monáe – The Age of Pleasure
55. Eddie Chacon – Sundown
54. Blake Mills – Jelly Road
53. King Krule – Space Heavy
52. Hamish Hawk – Angel Numbers
51. Rogê – Curyman
50. Jana Horn – The Window Is The Dream
49. Osees – Intercepted Message
48. Dexys – The Feminine Divine
47. Animal Collective – Isn’t It Now?
46. Rickie Lee Jones – Pieces of Treasure
45. Susanne Sundfør – blómi
44. Ian Hunter – Defiance, Pt. 1
43. Kassa Overall – Animals
42. Lloyd Cole – On Pain
41. Gina Birch – I Play My Bass Loud
40. The Tubs – Dead Meat
39. Slowdive – everything is alive
38. Gaz Coombes – Turn The Car Around
37. Sleaford Mods – UK GRIM
36. Shirley Collins – Archangel Hill
35. Depeche Mode – Memento Mori
34. Corinne Bailey Rae – Black Rainbows
33. Sarabeth Tucek – Joan Of All
32. Bill Orcutt – Jump On It
31. Sufjan Stevens – Javelin
30. Sparks – The Girl Is Crying in Her Latte
29. Billy Nomates – CACTI
28. Fatoumata Diawara – London Ko
27. Mozart Estate – Pop-Up! Ker-ching! and The Possibilities of Modern Shopping
26. ANOHNI and the Johnsons – My Back Was A Bridge For You To Cross
25. Yo La Tengo – This Stupid World
24. Lisa O’Neill – All Of This Is Chance
23. Teenage Fanclub – Nothing Lasts Forever
22. John Cale – Mercy
21. Billy Woods & Kenny Segal – Maps
20. Pretenders – Relentless
19. Noel Gallagher’s High Flying Birds – Council Skies
18. James Holden – Imagine This Is A High Dimensional Space Of All Possibilities
17. boygenius – the record
16. Arooj Aftab, Vijay Iyer & Shahzad Ismaily – Love In Exile
15. BC Camplight – The Last Rotation of Earth
14. Grian Chatten – Chaos For The Fly
13. The Necks – Travel
12. The Coral – Sea Of Mirrors
11. Wilco – Cousin
10. Julie Byrne – The Greater Wings
9. Everything But the Girl – Fuse
8. Paul Simon – Seven Psalms
7. Jaimie Branch – Fly or Die Fly or Die Fly or Die ((world war))
6. Lana Del Rey – Did you know that there’s a tunnel under Ocean Blvd
5. Young Fathers – Heavy Heavy
4. Robert Forster – The Candle and the Flame
3. Lankum – False Lankum
2. PJ Harvey – I Inside the Old Year Dying
1. Blur – The Ballad of Darren

ricardo acertando as poNtas do #572 + sipituca no caraNgo (ou entendendo tudinho)…

Subject: 572 com macaco Malaquias, macaca King Kong e outras pepitas
“Oi Mauval e Nandão, a lenda.

Que maravilha esse programa #572.
Como muito dos outros ouvintes (opa, que jeito de começar essa missiva), eu costumo escutar o programa no carro no estilo do casal senhor e madame Potamus: no potente sistema de som do automóvel, conversando durante a música e fazendo silêncio quando vocês falam. Falando nisso, pede pro Nandão mandar um abraço pra nossa turminha aqui, minha madame potamus Tati e a tropinha Gabriel e Ramiro.
Desse jeito é que eu adoro levar vocês para viajar com a nossa família.
Só que nesse programa aconteceu algo diferente que me obrigou a interromper a audição do programa e também a viagem.
Vou explicar: no domingo passado estava deslumbrado ouvindo o programa e vocês colocaram o Tom Zé interpretando o macaco Malaquias. Eu tenho este miniLP desde o tempos de criança nos 70 alto 80 baixo, além de outros dois ou três que gosto desde pequeno. Um deles é a história do Marinheiro Marinho com a linda musica Gaivota do Gilberto Gil, oba. Outro parenteses: o marinheiro é perseguido pelo capitão só porqur queria usar passarinho na cabeça ao invés do boné de marinheiro.
Bom, mas na hora do Malaquias, eu desacreditando no que estava ouvindo tive que me beliscar para te certeza que vocês estavam fazendo isso mesmo. Nesse momento meu carro deu um piripaque na parte elétrica como nunca tinha acontecido e parou no meio da estrada, junto com o programa. Posso até dizer que a música me ajudou a ficar mais tranquilo com a situação: já que a música era inacreditável, então parar daquele jeito do nada na estrada tava dentro do contexto.
Em suma, o carro está bem, agora com um alternador novo, eu estou bem e tudo está bem, tirando o que não presta… Miele hermano, subida da escadaria em show da Taylor, e outras coisas que você também lamenta.
Mas, hoje, sexta-feira, consegui terminar de ouvir o programa depois de descobrir que o programa ainda tinha outro macaco/macaca que é o King Kong da Gang 90 que também tenho na memória afetiva da infância (mas este LP se perdeu nas andanças da vida).
Ainda tive oportunidade de ouvir Adelzon Alves dando seu depoimento sobre o encontro de pacificação entre Gonzagão e Jackson do Pandeiro, que me emocionou também aqui do outro lado. Por falar nisso, essa ideia de colocar Adelzon em doses homeopáticas foi muito boa. Adoraria ouvir aquele programa inteiro com ele algum dia.
A música dos Slapp happy – “just a conversation” bagunçou minha mente. Tive que aumentar o volume para perceber que não tinha ninguém estranho cochichando no carro.
E por fim, essa maravilha das três irmãs Roche com o Roberto Fripa. E o fim do fim foi quando termina a música e vocês mandam uma vinheta do Arrigo Crocodilo junto com outras. A desorientação foi tão intensa que eu fui pro metaverso. Fiquei perdido sem saber onde acabava a vinheta e onde retornava ao programa 572 ao vivo gravado. Tudo isso quando já estava acabando o milho e acabando a pipoca, quase no beijinhos-bye-bye-tchau-good-night-everybody-thank-you-so-much.
Quando marcava 1 hora e 49 minutos vocês me vem com esse momento de pura poesia: “ei você que está me ouvindo, o que que está acontecendo aqui, Ronca Ronca, olha aí, doidera né, que coisa hein malandro, cara, voltei com a agulha aqui, coisa linda hein, meu deus, você não sabe da missa a metade…” Tudo isso com as irmãs Roche e a guitarra uivante de Roberto Frip ao fundo.
Continuem assim, vocês são ótimos.
PS1 – gravei este momento e coloquei em anexo a esta mensagem para provar pra vocês que este é um dos momentos mais inoxidáveis que eu já presenciei no rádio brasileiro.
PS2 – na página https://www.roncaronca.com.br/a-bula-do-572/ consta o nome da banda das três irmãs como sendo The Roaches, mas o correto é The Roches, certo? (SIM, devidamente corrigido. gracias)
 
PS3 – escrevi usando propositalmente algumas expressões que vocês utilizam só pra mostrar que o público entende (ou acha que entende) as macacadas de vocês.
 
Atenciosamente,”


Ricardo

macca e o choro, ontem, no DF…

macca surpreendeu quando avisou há poucos dias:

– rapaziada, tô querendo fazer uma apresentação para poucas testemunhas em brasília, antes do show no mané garrincha, tá?

hahahahaha… piration! em cima da hora… e chegaram à conclusão que o espaço seria o tradicional clube do choro, na capital federal.

futuca ali, puxa pra cá, descabela acolá… e neguinho enlouqueceu na chance ÚNICA de conferir macca & banda sob o mesmo teto de uns 400 sortudos.

pontualmente, às 18h de ontem, o sonho se  materializou na tal da experiência mística…  e, por quase duas horas, macca transformou o clube do choro no cavern club candango… sem dó nem piedade!

claro, aTRIPA esteve presente como comprova este registro de JB com o leNdário serico…

imagino a felicidade dos proprietários do clube do choro por colocarem o estabelecimento na prateleira mais alta do entretenimento em 2023… D+!

detalhe: todos os celulares foram colocados em sacos e lacrados. portanto, as lembranças desse 28novembro23 estarão, exclusivamente, nos corações & mentes dos presentes… forévis!

perguntaram a macca a razão dele querer fazer um show tão íntimo… resposta:

– GOSTO DE LEMBRAR DE ONDE EU VIM

poucas vezes o choro foi tão valorizado!!!

cheers!