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TUCO!

UFA… só agora (12:20) consegui chegar em casa!

quando estávamos no irish pub, bem em frente à social de são jujuba, quem aparece?

sim…

à esquerda, tuco… com djalminha!

eu não cruzava com o caboclo há muitos anos.

portanto, não faltaram Histórias… morou em ghana, foi de navio, tocou trumpete com ebo taylor…

atualmente, reside num triplex, pertinho do irish pub… na barreira do vasco!

conclusão, pernoitei no cafofo dele… contando a saga de meu tio ondino vieira, a Lenda formada no nacional de montevideo!

muitas doses, outras tantas lágrimas…

UAU, que noite inesquecível na colina!

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na colina (2)!

afanei o computer do silvinho e me aboletei na lotérica “o expresso”, logo aqui, na barreira do vasco!

tremendo climão “happy hour” na comunidade… belisquetes & manguacinhas abundantes!

e neguinho querendo falar da vinda do the black keys…

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felicidade nacional!

acabei de comprar – na sede da lagoa – o ingresso para…

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a mensalidade de 30 merréis me garante 50% de desconto + dia exclusivo para compra de ingresso + direito a voto…

entre muitas outras vantagens!

na quarta feira, mais uma vez, terei a felicidade de ver o vasco jogar com o nacional de montevideo!

o clube uruguaio foi a “casa” de meu tio ondino vieira.

de lá, ele veio ao brasa para se consagrar no fluminense (tri campeão), botafogo (campeão) e vasco (campeão com o “expresso da vitória”, em 1945)!

caramba, estar em são jujuba, depois de amanhã, é me sentir no colo dele!

segura a peça em três registros:

– nos anos 40, em são januário…

CARACA!!!

– nos anos 80, em montevideo, na casa dele, clicado por mim…

LINDÃO!

– e nos anos 90…

LENDA!

sodade!

amanhecendo…

o telefone tocou às 7 da manhã…

– “maurição, vamos celebrar”

– “pô, risadinha, tô mimindo… ralei até às 4! você já está chamberlain? ou ainda não dormiu?”

– “maurição, vamos tomar café para comemorar”

– “pô, me liga depois…”

– “não, vamos logo. passa aqui em casa que a gente vai pra padaria”

– “desembucha logo o que você está armando. vai querer me afanar algum compacto, né? te manjo”

– “hahaha… não é nada disso! já disse, vamos comemorar com um pãozinho bem quentinho”

– “PQParille, risadinha! você é dose, hein? tá bom, tô indo aí”

– “OBA! maurição, traz a xeretinha pra fazer uma fotoca bem bacana, ok?”

– “tá bom, risada”

e click:

YEAH!

3.7 velinhas no bolo do reizinho da colina, HOJE!

idol!

e que golaço, ontem, hein?

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/ + /

2011 em nossa casa, inesquecível…

já estou com muuuuuuita saudade… quanta felicidade tivemos em são jujuba!

o climão MEGA à vontade, a rapeize, o “pub” na onda do reggae, a geladíssima, a brisa refrescante…

neguinho fica falando & falando de inclusão social, pois bem, quer ver a real do conceito?

vá a são jujuba saber com quantos paus se faz uma canoa.

vai lá circular pela vizinhança de são januário… vai lá ver a “violência” há décadas cantada pelo “sem estádio” (sabe quem, né?)… vai lá ver o “terror” imposto pela favela barreira do vasco…vai lá se informar quantos arrastões aconteceram nos últimos 100 anos na colina… vai lá saber quantos assaltos rolaram… quantos carros foram riscados… vai lá!

e até voltarmos para casa, em 2012,  quero distância desses campinhos mixurucas porraí… tipo mp3!

manja?

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letrinhas do palmeirense indie…

publicadas no caderno de esporte da folha/SP:

Lúcio Ribeiro – Peladeiros da Colina

Com o time mais legal do Brasil, o Vasco nos representa contra o futebol moderno

Quando o zagueiro Dedé fez uma jogada de meia habilidoso e correu à área para marcar um gol de centroavante oportunista, ele “reclamou” com os companheiros que vinham abraçá-lo, extasiados com um gol tão importante num jogo tão difícil, em uma semana tão iluminada, dentro de um ano tão abençoado.

Era o segundo do Vasco no clássico com o Botafogo, anteontem, selando a vitória que manteve o time grudado no Corinthians na disputa do Brasileiro. Quatro dias após o feito heroico na Sul-Americana, que o botou na semifinal do torneio. No ano em que o Vasco já vai a campo com duas glórias: a de campeão da Copa do Brasil e dono de uma vaga na Libertadores de 2012.

Dedé não queria abraços. E sim enfileirar os amigos de time para puxar o “trem-bala da Colina”. A celebração de gol tradicional do Vasco em 2011 lembra os tempos do “Expresso da Vitória” dos anos 40 e remete ao estado de espírito atual dos vascaínos: um trem da alegria puxado por Dedé, o “Neymar do Vasco”, o Dedéckenbauer.

Que os vascaínos estejam felizes com o time é óbvio. Mas acontece que muitos fãs de outros clubes, mesmo os rivais, também estão ficando simpáticos à esquadra de São Januário. O Vasco é o “time mais legal do Brasil”, permita-me criar tal categoria. Em meio a tantas boas notícias cruz-maltinas, essa é “a” notícia.

Sob a era Eurico Miranda, como presidente ou como vice mandando mais que o presidente, o Vasco passou anos sendo o “time mais chato do Brasil”. Amigos vascaínos disseram ter sentido na pele o que era torcer para o clube quando ele ganhou fama pelas tais “vascanagens”.

Agora, depois de um tempo na Série B (2009) e de reajustes internos, o Vasco é um novo Vasco. Para além de seus torcedores. O que aproxima mais o clube de uma empatia nacional é o espírito de jogo. O time luta partida a partida contra uma das coisas mais insuportáveis do futebol moderno: “poupar jogador para torneios mais importantes”. A tal história de que um campeonato vale menos pelo título dele em si do que uma classificação para um torneio “mais relevante”. Atualmente, uma competição é sempre um degrau para outra.

Só que o Vasco parece não pensar assim. O time não poupa ninguém. Resgatou o “vencer por vencer”, porque ninguém gosta de perder. Na sua pelada, que não vale nada e não rende nenhum tostão, é assim, caro leitor. Ou foi assim. Ou será.

No fim do jogo contra o Botafogo, Dedé saiu com cara sofrida por causa de cãibras. Mas, à beira do gramado, fez questão de falar que nada o tira do duelo com o Palmeiras em São Paulo, amanhã. Hoje, no futebol moderno, o Vasco nos representa.