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sexta negra…

para não ficar fora da loucurinha consumista de ofertas/promoções/liquidações & o diaboA4, inventada pelo tio sam, o record store day também embarcou na onda de pepitas especiais.

segura alguns dos compactos exclusivos da “black friday”, amanhã:

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A feira (3)…

Subject: Feira de Vinil!!!
“Olá Mauríco, tudo bem?
 Rapaz….muito tempo sem escrever, muito tempo mesmo.
 Já tive umas cacetadas publicadas lá no tico, quando estava mais presente. Essa ausência ficou nos e-mails, o progrmaa sempre embalou meus ouvidos…e tá fazendo uma falta do cacete (nos últimos anos a volta de Nova Iguçau pra Jacarepaguá, no trem, era embalada pelo Ronca, depois de um dia de muitas aulas).
Domingo na feira de disco, quando já tava indo embora ouvi sua voz…que faz parte do meu imaginário cultural desde a Globo FM (1995 eu acho). Falei com você um tanto envergonhado, sem me apresentar…como já fiz umas quatro ou cinco vezes. Alguns segundos depois você me perguntou sobre o Box do “Dirty” do Sonic Youth que eu segurava.
Enfim, mesmo sem nos conhecermos “a vera”, você é um dos reposnsáveis por esses mais de 3.000 discos que tenho por aqui! E como o ambiente tava tão bacana, me permiti (como em outras vezes) te dar um “alô anônimo”.
 Aguardo novas empreitadas…sempre fundamentais!
 Abração!”
Tadeu (Jacarepaguá / Rio de Janeiro).

A feira…

tinha bem mais ao dobrar à esquerda… na sexta feira do vinil (& periféricos) na cidade de são sebá!

muitos “mercadores” de são paulo… ótimos preços, boas ofertas… mas, acima de tudo…

a rapaziada: “traficantes” de longo percurso, curiosos, muuuitos grumetes de primeira viagem (D+D+D+D+), veteranos de guerra…

destaque para beto, o mais elegante no domingão:

e, para minha surpresa – e do ferrare quando souber – um número nunca dantes visto de moças… sim, muitas fuçando as pepitas!

caramba, consegui – atráves do camarada waldir – o compacto de oswaldo nunes com “voltei”, lançado em 1967…

+ los sebosos postizos (acabou de sair pela polysom), dave swarbrick & martin carthy…

+ sonic youth, joni mitchell + uma edição holandesa, original, do primeiro soft machine… mamãe!

que o xará – do sebo baratos da ribeiro – marque logo a próxima edição.

só assim para cruzar com monumentos tipo daniel, ex-guitalita do módulo 1000… e click:

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abrindo…

a sacoleta da honest jons trazida por lili, de londres… pressão violentíssima!

este é um disco que poderia se chamar “pai & filhos”

afinal, junta kelan cohran (ex-sun ra & cia ltda) a seus oito rebentos, todos da hypnotic brass ensemble!

disco duplo, lançado pelo selo “honest jons”… coisa muito fina!

partindo pra leitura…

intro à edição especial da revista wax poetics, número 52, que vem em quatro capas…

+ sade, flying lotus & mister kravitz!

fumacê desarvoradex!

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violência X amor (3)

“Salve, MauVal!

Many thanx por compartilhar minhas humildes palavras! 🙂

Ainda sobre o texto, mas dessa vez puxando mais pro tema da “violência”, lembrei desse outro video que vi um tempo atrás, que, resumindo, é “tudo o que você NAO deve fazer em se tratando de discos de vinil”.

Antes de clicar ali em cima, já te adianto que as imagens sao um tanto… ahn… chocantes. Dá um aperto no peito ver como o tiozinho (des)trata os discos dele. E o mais engraçado é ele dando entrevista como se fosse “otoridade” no assunto, e o repórter levando a sério a série de “batatadas” proferidas por ele.

E, last, but not least: tu tá fazendo uma falta tremenda no “dial”, MauVal!

Forte abraço, e long live RoNquinha!!”

Evilasio

violência X amor (2)

o assunto “como limpar vinil” está pegando fogo!

são muitas opiniões de como fazer o escurinho esburacado ficar lindão…

e, como em tudo, cada um tem seu jeito.

por exemplo, ed motta tem uma super máquina de lavagem que – diz ele – é insuperável.

o cidadão sequer encosta a mão no disco durante o processo.

eu prefiro do jeito oposto… quero pegar, gosto do corpo a corpo…  me molhar, esfregar, secar!

assim como, pra mim, não há nenhum problema em levar qualquer que seja o disco para tocar em festas.

eduardo não tira as pepitas de casa nem que a vaca tussa!

na boa, disco – raro ou não – existe para ser tocado, mostrado, acariciado, curtido, compartilhado… sempre com cuidado!

caso contrário, ele perde sua função principal para se transformar num arquivo… morto!

enfim, evilásio botou a colher na pauta:

“MauVal, meu rei!

Muito interessante o texto sobre o método “alternativo” de lavagem de discos do cidadao lá… Nessa minha vida “internética”, eu participo de algumas comunidades e fóruns sobre discos de vinil e som antigo/ vintage, e esse assunto (lavagem de discos) é um dos que rendem mais e geram mais polêmica. Confesso até que cheguei a cogitar o uso dessa experiência da cola em alguns discos que tenho aqui em estado crítico de conservaçao, mas mudei de idéia após ler o teu texto.

Meu método de lavagem era maomé parecido com o teu, a única diferença era que eu usava detergente neutro no lugar do sabao de coco, e com resultados excelentes. O único porém é ter que esperar o bichim secar, pra depois ouvi-lo ou guardá-lo de volta na capa.

Pois, aconteceu que, há uns dois anos atrás, fui apresentado a essa maquininha aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=8JyQRoX9rnc

A princípio, fiquei meio desconfiado quanto a eficácia da maquininha, embora, nesses mesmos fóruns, ouvia gente falando maravilhas dele. E resolvi experimentar essa maquininha eu mesmo, por minha conta e risco. E… Rapá, nao é que a geringonça funciona? Limpa mesmo,e, como a secagem é feita por sucçao (funciona junto a um aspirador de pó) nao tem o inconveniente de ter que esperar secar pra ouvir seus disquins! 😀

Mais informaçoes a respeito dela vc pode conseguir por aqui: http://www.maquinaphk.xpg.com.br/

Ah, sim: nao estou ganhando um “puto” furado pra falar essas coisas. hehehehe… Eu tenho uma dessas, e virou meu único método de lavagem.
Abraçao,”
Evilasio

violência X amor…

a semana começa muito violenta aqui no poleiro!

sério, na boa… acho que neguinho está pirando em proporções industriais… globalmente!

o descontrole é absoluto! desrespeito! falta de sensibilidade… inconsequência, manja?

você não precisa ver todas as cenas – de extrema ignorância e violência – basta testemunhar o início e como o “processo” acaba…

percebeu os requintes de crueldade?

notou que o ritual satânico acontece com o espetacular disco do war, intitulado “WHY CAN’T WE BE FRIENDS”?

tá vendo como tem Gente lá em cima olhando tudo?

o “zé da cola”, evidente, nem percebeu a sutileza da escolha!

assim como ignorou este míssil do disco…

o responsável pelo “discocídio” é um joselitaço… um sem noção, uma anta.

como pode alguém que quer limpar um vinil ter a coragem de submetê-lo a tão brutal sessão de tortura?

PQParille… asfixiou o coitado por quase 24 horas! emporcalhou a vítima… e, pra finalizar, arrancou a casca a sangue frio!

dá vontade de fazer a mesma coisa com o pelasaco!

o pior é que esse ato criminoso é fartamente divulgado no Utube!!!

agora, qual a razão de toda essa perversão para limpar um vinil?

cacilds, nada é mais simples – e eficiente – que uma mera lavada no pretinho com buraco no meio… nada!

volta e meia aparece alguém perguntando como dar uma guaribada num disco que não recebeu bons tratos.

well, well, well… antes de mais nada é preciso saber que o tal escurinho esburacado tem vida própria, respira…

é preciso dar a ele todas as condições de uma moradia feliz junto com a gente.

se não partir desta filosofia, a bagaça vai desandar (tipo, fugir de casa, quebrar, empenar..)!!!

portanto, basta considerar doses razoáveis de respeito, compreensão, bons tratos e… amor!

bagacinho, meu chapa, entrou para o clube… e perguntou como proceder na faxina.

respondi ao colega:

“mete a bolacha debaixo d’água corrente… passa a mão nela, carinhosamente…
pega sabão de côco, esfrega ele numa das mãos e deixa a espuma cair sobre a crionça…
deixa o sabão de lado e, de novo, passa a mão no baby… fazendo uma espuminha…
deixa a água corrente tirar, bem, o sabão… sempre, com um passar de dedos sobre o pretinho!
não se preocupe com o rótulo/selo, ele não descola… nem estraga.
depois, coloca o disco encostado para a água escorrer… quase secar..
quando tiver apenas umas bolinhas de H2O, pega uma toalha de papel e tira o excesso…
pra fechar, basta uma flanelada… sempre com muito carinho… pronto!”
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