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as couves de “bloNde on bloNde”…

lá pelos idos de 2016, a MOJO lançou um disco duplo, vinil amarelo, chamado “blonde on blonde revisited”… captou? isso mermo, a masterpiece Dele, na íntegra, na ordem original, interpretada por 14 fios desencapados com destaque para todo o lado D com jim o’rourke deitando os cabelos em “sad eyed lady of the lowlands”… pirei!

de imediato, a rede de traficantes internacionais do roNca entrou em ação e a pepita desembarcou, rapidinho, no rio de janeura. cheguei a tocar alguma song no roNca e no programa da globo… mas não fui muito adiante na audição. sacumé, né? correria, outras atenções na pista… e a tal falta de tempo. conclusão, só ontem, os quatro lados desse disco desfilaram umas três vezes, inteirinhos, de enfiada, na passarela da maloca…

numa olhada rápida, não encontrei o artefato nas redes tradicionais de streaming mas está no Utube…

tá com tempo? isso, ele mesmo, o tempo…

pelo menos, nesse mergulho que a humanidade está experimentando, não tem como aquele matusquela te responder do mesmo jeito de anos:

– pô, cara, desculpe mas tô sem tempo

hahahahaha… ficou ruim pra essa tchurma muuuuuuito ocupada, procede?

se existe, atualmente, um material farto e abundante no mercado é o tal do tempo… que já estamos utilizando de forma inédita, jamais pensada. na boa, eu nunca imaginei que conseguiria colocar todos os cds que foram usados nos últimos muitos anos em festas (e sonorizações diversas) em suas respectivas capas… ok, ainda não completei a tarefa mas não faltará tempo. sente a pontinha do iceberg…

outra ótima utilização do dito cujo é ouvir discos que, dificilmente, haveria t _ _ _ o para eles… afinal, sempre foram colocados de lado, ignorados, traídos, esquecidos… PQP, que tristeza, quanta maldade… mas aí, eis que chegam esses t _ _ _ _s de clausura e a gente consegue dar atenção à gerações e gerações de discos espetaculares que não foram devidamente ouvidos, entendidos, acariciados, valorizados.

conclusão, estou com vontade de colocar aqui no tico alguns desses momentos (frequentes) de felizes reencontros onde surpresa, alegria e – sobretudo – o sentimento “quanto t _ _ _ o joguei no lixo” são mixados descontroladamente.

como por exemplo, hoje, ao me aproximar (cheio de amor pra dar) do genial vibrafonista gary burton… UAU… e acompanhado por eric gales, chuck rainey, richard tee, em 1970…

ah, e tem gente ali marcando o t _ _ _ o de butuca ligada e boca suja de nha benta… hahahaha

depois que a xeretinha fez o click que percebi o título do disco…

“GOOD VIBES”

D+

que tal? vamos adiante nas paquerinhas?

( :

adiantando a pepitaça no SGR#17 e no roNca #253…

durutti

jisus… vascão (e o papagaio de pirata, jorginho) exibindo – gloriosamente – o vinil original (com encarte) “amigos em portugal”, em selo lusitano “fundação atlântica”, lançado e gravado em lisboa/1983, do

DURUTTI COLUMN

UAU… há décadas eu paquerava esse disco e, finalmente, a pepita foi trazida semana passada da terrinha pelo estrogonófico vascão… que nome, que homem, hahahahaha!

cheers

amigos em portugal (ou amigo em lisboa)…

o chapa vascão (sim, o nome dele é vasco e – claro – é um apaixonado pelo clube homônimo) está em lisboa nesse exato instante… antes de cruzar as tormentas, perguntou se eu queria alguma coisa de lá… HAHAHAHA… é o mesmo que indagar se o deputado aceita uma propininha.

enfim, jah que ele estava indo para lisboa, nada melhor que tentar (mais uma vez) conseguir o disco (em vinil original) “amigos em portugal”, gravado pelo durutti column e lançado – exclusivamente – pelo selo fundação atlântida, em 1983.

há no mercado algumas edições recentes tanto em cd quanto em vinil.

well, well, well… leia-se vini reilly onde você encontrar escrito durutti column… o gênio de manchester que segue, há anos, como a reserva moral da humanidade…

Reilly was born in Heaton Park, Higher Blackley, Manchester,[3] and raised in Withington, Wythenshawe[4] and Didsbury, all also areas of Manchester. His father was an engineer who did not allow his five children to watch television.[4] His death saddened Vini, who was 16 at the time, and laments it today because he didn’t admire[5] or know him enough.[6] As a child, he played a lot of football, and was even offered a trial for Manchester City F.C., but he declined, opting to concentrate on music.[4][6]

His first recorded work was Ed Banger & The Nosebleeds‘ “Ain’t Bin To No Music School”.[5]

Reilly was Tony Wilson‘s first signing to Manchester’s iconic label, Factory Records. Reilly’s music is respected by fellow musicians and those in the music industry, with Brian Eno citing Reilly’s album LC as his all-time favourite album[4] and former Red Hot Chili PeppersJohn Frusciante stating that Vini Reilly is “the best guitarist in the world”.[7]

Reilly arranged music and played guitar on fellow Manchester artist Morrissey‘s first post-Smiths album Viva Hate in 1988. Reilly has also recorded with artists including John Cooper Clarke, Pauline Murray, Anne Clark, The Wake, Richard Jobson, Quando Quango, Craig Davies, Swing Out Sister and Holly Johnson (on his 2014 album Europa). He also attempted to produce the Happy Mondays‘ debut Forty Five E.P., but found that he simply could not work with the band.

In September 2010, Reilly suffered a “minor” stroke which made him lose “some feeling in his left hand”.[8][9] Despite this, in February 2011 it was reported that he is working on a new album.[10] The new tracks are slower because after the stroke he cannot play as fast as he used to.[11] In January 2013, Reilly’s nephew made an Internet appeal on his behalf for donations because the guitarist had debts for unpaid rent from the time between his strokes and his assessment for disability benefit. Fans sent £3,000 within a day and Reilly was reported to feel that their generosity had “lifted the weight of the world off his shoulders”.

para fechar o assunto, a fotoca de vascão (ainda na terrinha) com a criança…

vasco

louvado seja vini reilly…  e o vasco

cheers

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