courtney, ontem…

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tranquilona, antes do show, courtney foi dar uma forradinha no nova capela… logo ali, pertinho do circo (o voador).

hahaha… chegou ao serviço com o gostinho da lapa ecoando forte pelas papilas gustativas… diliça!

o temporal que desabou nos arcos por volta de 21:30 foi sinistróide… e, mais uma vez, a lona passou, com brilhantismo, no teste d’água… nem deu pra colocar a xeretinha pra fora e registrar o espetáculo pictórico diante de nossos olhos.

a cariocada não encheu o estabelecimento… mas não estava vergonhoso. relatos de SP disseram, que lá, a maioria vazou depois do trio de barnett… mas pela reação, simplesmente, ao mencionar os nomes dos artistas no PA, ficou claro que 70% (no mínimo) tinham ido por conta dos zeretas.

às 22h, assustadoramente em ponto, barnett + baixo + batera iniciaram o show que durou, assustadoramente, uma hora… cravada.

pouco pra meirelles… tadinha, parecia uma qualquer abrindo a apresentação do queen, dos stones ou do floyd… espremidinha na frente do palco. com micro amplificadores… e o equipamento dos zeretas, em volta, todo coberto como se fosse ser contaminado por ela.

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e como a platéia, na maioria, pertencia aos zeretas, não rolou a vibe que deveria. claro, tinha neguinho (neguinha na maioria absoluta) cantando tudo… de trás pra frente.

infelizmente, não acredito que a gente tenha dado a courtney uma lembrança inoxidável da passagem dela pelo circo voador.

mesmo assim, o show foi muito bacana. repertório cascudo. baixo & batera afiadões… e ela transpirando rock’n’roll básico de bar, de pé sujo… e simpatia.

quando os zeretas (edward sharpe & the magnetics zeros) (um mix de beirut / arcade fire) pisaram o palco, deu pra ter certeza que a horinha de courtney ficou relegada ao mínimo de luz (pééééééssima pra clicar) e ao mínimo de som… fueda.

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dali em diante, a platéia delirou com os “hits” dos zeretas… mãozinhas pro alto, dancinhas coreografadas, gritinhos, celulares ostentation expostos… ah, que felicidade perturbadora transmitem os “indies” (ARGH!) da cidade de são sebastião.

enquanto isso, longe dali, um dos mais cabriocáricos quartetos d’aTRIPA se digladiava por um misto com ovo… as papilas… ahhhh, as papilas…

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