enquanto o planetinha se despedaça, aTRIPA…

Assunto: Velas ao vento

“E aí Mauval, quais as novas na capital da Guanabara?!!!

Pois então…. sou mais um dos brasucas que desistiram de lutar pelo pais
e zarpei destino ao velho mundo… depressão fortíssima no Rio Grande do Sul,
um dos piores estados pra se viver hoje. Os ventos sopraram as velas e vim parar
na terra de Cervantes, que já me deu uma alegria monstra, o sábado da Record
Store Day foi exatamente no dia do meu aniversário.
Várias lojas espalhadas pelo país promovendo e evento… tô mandando em anexo
a foto de uma das tendinhas que estavam participando do evento aqui em Valencia.

PS. Dia 7 de maio teremos o maior de todos, fazendo um barulhinho bom por aqui,
mister Zimmerman.”


Gil

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Assunto: Viva o Ronca

“Mau Val Vei… Mau Val Vei… Mau Val Vei…

Salve, Mauricio, estava atrasado, mas já fiz uma pequena maratona e já estou em dia. E ouvindo o programa esses dias lembrei que a criança que vos escreve faz 3.0 agora dia 17 e de que fez 10 anos que subi no jumboteko do Ronca pela primeira vez, na época da Oi Fm.

Nessas 10 primaveras, fica cada vez mais claro que o Ronca é um exemplo. Exemplo de carinho com a torcida, de como divertir e informar e principalmente ouvir o NOVO.

Em tempos como estes, onde a música está cada vez mais portátel, mais manuseável, onde podemos a qualquer hora pegar o Yotoba, spotify, ou deezer e ouvir o som que amamos a qualquer hora em qualquer lugar, foi e é muito importante demais pra mim, ouvir o Ronca e deixar que tome o rumo que tiver que tomar. Isto sem falar, nos papos do programa que é tão bom quanto os sons que tocam.

É maravilhoso pôr os fones de ouvido a noite, deitar na cama, olhando pro teto, e viajar pela estrada ronqueira sem saber se vai aparecer o Frank Sinatra ou o Daminhão Experiença. E desse modo, a lista de indicações só aumenta, Boogarins, Cesária Évora, Prk 30, Shilpa Ray, Hugo Trincado, Sam Cooke, Billy Preston entre outros ao longo deste tempo.

Ouvir o que ainda não foi ouvido. É um chute bem dado na “paralisia musical”, que faz com que a pessoa escute exatamente as musicas que ouviam há vinte, trinta, quarenta anos, sem entrar ninguem novo na área, nenhuma novidade.

É um estilo de vida que busco levar comigo. É sentar do outro lado da mesa, é ir por um outro caminho para o trabalho, ver um outro estilo de filme, é o cara que sempre lê Shakespeare e de repente ler Bukowski, ou ir de Bilac a Leminski. É abrir os braços pra arte, pra vida.

Tipo o “novo sempre vem” aquela do Belchior. Só tenho a agradecer. Viva o Ronca e viva o Náutico também hahaha.

O Ronca tem uma importância estrogonófica, cabriocárica, pra mim. Muito obrigado mesmo, Mauricio.

Se possivel, caso você tenha Superstar ou We’ve Only Just Begun do Carpenters, pode mandar brasa.

Caso não tenha, sabe o álbum In-A-Gadda-da-Vida, da Borboleta de Aço? pode meter qualquer faixa que você bater o olho. Valeu mesmo.

Abçs”
Cleiton, de Recife.

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(atrasadinho, mas eu disse que colocaria aqui no poleiro)…

Assunto: Uma noite sonhei que era Jack Kerouac

“Salve Mauricio, tudo belezinha?

O roNquinha #330 foi uma beleza. E fez lembrança ao iNoxidável Júlio Barroso.

Queria saber se em algum momento da história do RoNca, englobando aqui os seus outros programas de rádio que existiram antes, um especial ou uma homenagem ao Júlio. Curiosidade mesmo. Ele é uma figura que acho foda pra dedeu, mor referência e que precisa sempre ser lembrando.

Voltando ao programa #326 onde tocou nossa amada Siouxsie & The Bashees com “Christine” uma versão demo delicinha. E te falar, achei que fosse rolar a versão da Gang 90, “Lilik Lamê” que é maravilhosa, com a Alice Pink Pank nos vocais e que até onde sei (pode ser que passaram a info errada), a Siouxsie tava por fora dessa versão e quando descobriu ficou p… da vida e com razão, afinal tem que se dar os créditos todos certinhos aos artistas e afins. Mas que a versão da Gang ficou foda, ficou.

Será que rola de tocar em algum programa futuro ❤️?

Tô enviando a foto do único disco brasileiro lançando em 1983 que é de fato importante para o mundo. (Ainda estou a procura do compacto que tem “perdidos na selva/Lilik Lamê”, um dia consigo. Sem pressa, no seu tempo…)

Abraços sonoros & saudações Vascainas”

/+/

William