evinha barbarizando com o muNdo de cabeça pra baixo…

“Fala MauVal e Nandão, a lenda (ou seria vou chutar Fernando?)

Tô sumida da comunicação internética, mas os ouvidos tão sempre ligados no nosso ronquinha semana a semana. Inclusive, devo dizer que o pouco de sanidade que me resta é toda devida ao ronca!
Há tempos que o programa termina e eu penso, porra, deixa eu escrever umas palavrinhas praqueles dois, mas sabe como é, né, às vezes as palavras somem. Mas ontem, ouvindo o ronquinha nas estradas do extremo sul da Bahia, onde me encontro agora, vendo o mar e coqueiros pra todo lado e ouvindo sobre a desorientação da galera que tá chegando agora sem entender nada e de vcs falando das quase 4 décadas de ronca, fiquei lembrando de quando eu conheci vc. Tudo culpa dos Paralamas. Eu adolescente, ganhei de presente a coletânea pólvora. Puta merda! Eu passava dias vidrada naquelas fotos, naquela história e eis que encontrei o meliante responsável pelas fotocas, um tal de Mauricio Valladares. Espera meia noite, conecta a Internet discada e chego no tico tico. Morava no ES e não dava pra ouvir os programas, mas passei a seguir e ler tudo que vc escrevia lá. Quando chegou a oifm, a alegria foi surreal! Vou ouvir, vou finalmente ouvir! E meu mundo virou de cabeça pra baixo! E tô aí, de olho parado rastejante e cabeleira altíssima até hoje, ouvinte, aprendiz e fãzaça! O ronquinha me salvou da mesmice e até mediocridade das rádios populares e me abriu a mente pro original, diferente e surpreendente mundo da experimentação musical! E continuou me salvando nessa pandemia vivendo nesse Brasilzão perdido! Consegue imaginar minha emoção de ouvir algumas das participações dos Paralamas no ‘vale a pena ouvir de novo’? Posso nem colocar em palavras pra não extrapolar o IPR! Porraaaaaa, Maior orgulho poder dizer que sou uma roncrakuda de longa data!
E pra terminar, esse ano o Is This It dos The Strokes completa 20 anos!!! Puta que parola, o tempo passa! Então, será que dá pra tocar Someday, a minha favorita desse álbum?
Bora de mais 40 décadas daquele que orienta desorientando!
Beijos, agora da Bahia, então, um xêro!”
Evinha 😊