F.F (7)

Ronaldo, um fenomenal balão de dinheiro

Governador Valladares, bom dia, boa tarde, boa noite, já que internet é um bordel. Não abre, não fecha, não clareia, não anoitece. Gov. my Gov. estou de saco cheio de ver Ronaldo o Fenômeno na TV. Até na missa, as 6 horas da manhã, o Papa João Nazi 16 falou dele.
Leio, ligeiramente fulo da vida (inveja branca, como dizem do Leme ao escambal) que todos os patrocinadores sairam com Ronaldo do gramado. O bicho só cai pra cima, Gov. my Gov. E o povo lambe asfalto pra ele passar. Não tenho nada contra. Em terra onde até Junior, o junkie Edmundo e outros molambos são comentaristas, vale tudo. Ronaldo deu entrevista em programa de crente, foi no Faustão (que ao lado dele virou Faustinho), mais Fantastico, Sem Censura, Ana Maria Pregas, enfim, o balofo correu o mundo.
O gozado é que 130% de sua carreira foi vivida fora do Brasil. Só voltou quando estava, com todo o respeito, mais bichado do que piscina de favela com mosquito da dengue. E eu fico aqui no lounge de minha casa em Paquetá, monologando com Caramuru: “Pois é, véio…pois é, véio…pois é, véio”. Ronaldo, sem dúvidas, é o obeso mais rico da Américas, Europa e Asia. Eu pra conseguir arrancar 500 paus como Papai Noel de shopping em dezembro tenho que fazer do falo pomba.
Como se explica isso, Gov. my Gov. O cara deixa o futebol que não chegou a jogar no Brasil, aclamado, idolatrado, salve salve. É indecente, imoral??? Não, Ronaldo tem razão. Em terra de capitão gancho que tem luva é rei.
F. Ferrare, agora em versão ep.