“foradilma,foradilma,foradilma”…

ferrare

Governador Valladares, como você não sabe estou subvivendo há muitos anos no Mali, Afrika Bambaataa, UK. Muitos anos. Eu e e meu primo Left White (FOTO) estamos enterrados até o talo num empreendimento na área de entretenimento emocional e desgraças a um lider do PT local, que leva 65% de comissão. Plantamos, colhemos, secamos, malhamos e vendemos maconha para todo o sudoeste da Africa, também conhecido como Baixo Gávea Indiano.
Um amigo seu, Gov. my Gov. que chegou na minha toca com um cartão de visitas da Ronca Ronca Sly & The Family Stone Company se dizendo seu amásio, amigo, irmão de fé, comprou uma merrequinha de dois quilos e 400, pagou com um cheque do Itau e sumiu. Nome do meliante: Mulato Veloso. Além de ser cliente do Itau, o filho da puta, digo, o seu compadre é músico… caralho.
Num domingo, enfurecido e totalmente maconhado, peguei Left White e vendi o crioulo numa feira hippie de Bomako (capital do Mali). Peguei um onibus disposto a me alistar no Estado Islâmico só para ter o prazer de cortar a porra da cabeça daquele Mulato como se fosse brasa de bagana com berlota no pentellho. Berlota, filho da puta. Berlota, escroto. Berlota, Berlota, Berlota a porra do Estado Islâmico explodiu meu ônibus por engano e passamos três dias e três noites comendo criança e bebendo mijo de bode.
Larica. Acordei com a voz do comandante Sirí anunciando a chegada do nosso avião ao Rio. Dilema torturador, dilema: eu estive doidão, estava doidão naquele momento ou ficaria doidão minutos depois? Hein? O comandante anunciou que a temperatura no Rio estava amena, 57 graus à sombra e a porra da larica só me lembrava o banho que seu amigo Mulato Veloso me deu, ainda por cima com um cheque do Itau, banco número um dos flanelinhas do Brasil. Porra, era muita humilhação.
Troquei um baseado malhado com chá de cú (um poderoso alucinógeno da costa da India) com um taxista e desembarquei em Copacabana com a faca nos dentes disposto a fatiar publicamente seu amigo Mulato Veloso. Confusão filha da puta na praia de Copacabana, Gov. my Gov. Longe de meu idioma pátrio, com os córni cheio de maconha misturada com Durma Bem e cha de cú, pelo que entendi uma multidão de viados e viadas procurava um travesti chamado Foradilma que teria desaparecido após uma Blitz no Compelxo do Alemão. Zueira infernal, gritaria, cartazes com “Foradilma, Foradilma, Foradilma”, a cabeça rodando, rolando na areia até que me chamaram de crioulo. Não reconheci a voz, mas reconheci a ofensa. Era ele, Mulato Veloso. O resto… o resto você já sabe. Ummagumma Ferrare, Hospital Penitenciário Psiquiátrico Heitor Carrilho, Rio de Janeiro, UK