História…

muito bacana a passagem da orquestra imperial, ontem, pelo circo voador.

como foi anunciado, sonorizei o fuzuê “antes/durante/depois”… noite longa!

( :

o som do circo estava excelente… pressão máxima pra embalar, ainda mais, a rapeize presente.

e põe rapeize!

destaco os mais de sete minutos de mulatu astatke no intevalo entre os dois sets da orquestra!

pra lá de bacana a pista cheiaça com neguinho se esbaldando ao som do príncipe etíope!

claro, a tripa de elite apagou as luzes da lapa…

virando a página, ainda no tema…

ontem, sexta feira, um amigo vinha chegando em casa no momento pós passagem de bloco…

e travou o seguinte “diálogo”:

“ô meu camarada, tá cheio de banheiro químico aqui do lado. você precisa mijar em frente da minha casa?”

o “folião”: “chama a polícia”

tá bom?

que situação!

enfim, ainda ontem, ficamos relembrando as roots do suvaco… e que ele saia no domingo, antes do carná, porque sua “meia dúzia” de frequentadores vazava do rio durante o reinado de momo! é mole?

“O Suvaco do Cristo nasceu na praia em 1985. A proposta era agitar, juntar uma porção de gente amiga e sair por aí, se divertindo pelo Rio. Nós que não éramos muito de samba, que gostávamos mais de rock, de viajar, ousamos fazer um bloco. Um bloco de doidos varridos, num bairro bucólico, entre a mata e a lagoa. O posto nove fervia, era um domingo 17 de novembro, início do verão, o Macalé tinha tido uma briga hilária com um cara, todo mundo bebia, zoava um com o outro.

O nome nos levou a inúmeras discussões.
Ia ser alguma coisa com “tamanduá”, depois era “olha o tamanho do A” e o nome definitivo acabou saindo de uma entrevista do maestro Tom Jobim reclamando do mofo nos armários de sua casa na Lopes Quintas, dizendo que era lá era o “suvaco” do cristo. Colou rápido, já que o quartel general do bloco era na rua Maria Angélica 741, bemdebaixo do braço direito do Cristo, onde moravam a Silvinha e a Soninha no 302, o Xico Chaves no 202, Chain no 101, João e Zé Lavigne no 102.

Os ensaios começaram no alto do Horto, entre pássaros e micos. Uma pequena quadra quase chegando no clube dos macacos (Clube 17 dos funcionários da CEDAE), que pertencia a um bloco de enredo chamado Força Jovem do Horto. Negociamos com eles para fazer o primeiro ensaio e foram compradas 3 caixas de cerveja que obviamente não deram para a rapaziada que compareceu em massa.

Os ensaios eram no domingo e começaram os preparativos para o desfile. Nosso negocio era a folia libertária das ruas de Olinda, os blocos de sujo do Rio, ou a referencia da loucura do Charme da Simpatia. Não teríamos enredo, musas nem rainhas, apenas porta-bandeira, mestre-sala e bateria…”

segura a “massa” em 87…