desde a primeira vez em que “milhão” (nome provisório, tipo apelido), canção inédita de amarante, foi tocada no abril pro rock…
hummmmmmm… senti nela um determinado cheiro muito especial… bom, muito bom!
a sensação foi reforçada a cada interpretação… e mantive a coisa só pra mim, no mocó!
com o show de ontem, em porto alegre, foram onze apresentações dos hermanos… a nova música foi tocada em nove.
pois bem, ainda agora, papo de 16h, chegando ao rio… machadão, ruivo e eu rachamos um táxi, no galeão.
lá pelas tantas – trânsito fluindo bem – machadão levanta a bola:
– “pô, ruivo… ótima essa sua nova música, a lenta”
ruivo: “ah, bacana… acho que ela está ficando boa mesmo”
eu: “rapaz, sinto o cheiro danado de uma coisa nela, manja?”
ruivo: “hahaha… é mermo? qual?”
eu: “tá preparado?”
ruivo: “hahaha… claro, desembucha”
eu: “pô, ruivo… desde a primeira vez que você tocou em recife… instantaneamente me veio um nome nas idéias”
ruivo: “habla”
eu: “jeff buckley”
ruivo: “caramba, é mesmo? pois saiba que quando fiz essa música eu ouvia jeff buckley direto. meus discos ficaram pra trás, no rio… e eu tinha acabado de comprar uma compilação dele”
eu: “ufa… meu olfato não está tão estragado”
ruivo: “que nada, você tá cheirando muito bem”