“Queriiiidos Maurição e Nandão!
Eu aqui na quarentena coloco pra escutar o programa com André Midani (que aliás foi um amigo que recomendou, um amigo que eu orgulhosamente apliquei no Ronca e que hoje come os programas com farofa), e tô amando, pra variar. Escutando esse programa, venho por meio desta fazer dois pedidos:
1. Rola de tocar mais jazz? Nesse programa rola Count Basie, rola o pai do Charlie Parker, rola o Charlie… Porra, me deu uma saudade da época em que rolava mais jazz… Conheci o Canonball Aderly contigo, Mau! Sabe o que é isso? Nem eu sei, cara. Você me apresentou tanta coisa maravilhosa… Ja fui até no circo voador de graça por sua causa! Ganhei o ingresso pra assistir a versão juvenil dos Skatalites, não foi tão foda quanto a formação original que eu vi anos antes, mas foi lindo, usei o dinheiro do ingresso pra comprar camisa, foi lindo. Mas enfim, sou mais pro jazz que pro rock, mais pra melodia que pra pressão, e te peço pra lembrar das pérolas do jazz que tu tem aí no bolso, e botar pra jogo. Homildemente 🙂
2. Já que tá rolando essas reprises maravilhosas, dá pra colocar na de fora aquele programa fantástico com o Moreno Veloso, quando voltou de Mali? Gostei tanto que sei que salvei em algum canto, mas não consigo achar… Botaí o Moreno chorando ajoelhado aos pés do professor de música dele, de sei lá 8, 12 anos de idade. Coisa de louco.
No mais, aproveito pra sempre (e tanto) agradecer por tantos bons momentos, por tanta música boa que vocês me apresentaram, tantos momentos de ternura sublime que a interação de vocês me proporciona. Amo vocês. Como amava o Moraes Moreira, que se foi hoje, meu amigo querido de tantas caminhadas pelo mato (eu na trilhe e ele no fone). Vocês também fazem a trilha sonora da minha vida. Brega but true. Beijos, meus queridos!”
Juliano