o sol por testemunha (2)!

espero, um dia, ter a chance de ficar em salvador atéééééé cansar… ou seja, uns 250 anos sediado na terra de raulzito!

mas na real, sempre passo voando… e vazo com a boca espumando vontade de me quedar lá.

se você levar a xeretinha, a coisa fica ainda mais drástica… a cidade é um prato lotadão de motivos clicáveis.

como por exemplo, os dois ali de cima… e outros que vou colocar aqui, fora os assuntos do PERCPAN.

por falar nele, mais um clique do HBE…

a tchurma de chicago faz um show bem puxado pro hip hop… coisa que o disco dá, apenas, um gostinho (forte).

pena que a burocra do teatro castro alves não facilite a comunicação da platéia com o palco, sacumé?

e pelos conhecedores do local, parece que sempre foi assim… climão joão gilberto na veia! 

anyway, o HBE se esforçou bastante para balançar as estruturas espetaculares do castrão… mas sempre apareceu alguém ditando regra (delicado eu, né?)!

a mesma nhaca aconteceu com kocani e poly! 

tomara que, no rio de janeiro, o casão seja mais receptivo à desorientação… como foi, ano passado, com o beirut.

mas o fato é que o HBE fez uma apresentação pra lá de embrasada.

tão caliente quanto o momento ofertado pelo pessoal da kocani orkestar…

já estou imaginando a tropa de choque do roNca se descabelando à entrada da primeira nota emitida pelos fios desencapados da macedônia… ha ha ha!

cacilds, o som deles ao vivo é hipnotizante… ué, outro?

sim, sim à vera!

os instrumentos se encaixam, a percussão diz pra onde vai o som e as vozes costuram a trosoba.

a vontade é ver tudo aquilo num pardieiro maguaçado (o pardieiro, ok?) a 42 graus de temperatura no interior… e menos 12 outside, lá na terra do macedão!

êita!

tudo isso pra tentar dizer que a kocani orkestar é imperdível… clique:

salvador teve a primazia de receber as lendas de cotonou… e não foi por acaso.

afinal, grande parte dos slaves que aportou porraqui veio, extamente, do benin.

BINGO!

clique em gustave bentho, bass man original da OPR…

mãezinha, zôio chegou fazer blu-blu na hora H em que “shakamos” the hands!

afe!

que pressão… the legend, em carne e osso!

fico abalado, mesmo, com esse tipo de sinestesia, manja?

todos os sentidos “atropelados” por um cidadão/baixista com séculos & séculos de História.

esbarrar num monolito de groove & rítmos + TODAS as privações possíveis + o reconhecimento atrasado em 40 anos…

e blá blá blá… me fizeram sair do meu eu gente, enquanto pessoa humana… tipo, acho que parece que não sei!

too much pressure!

cheers