olha o passaralho…

Governador Valladares, como diria Renato do Russel “fato que é fato enraba o boato”. Por isso estou indignado com a fofocagem em torno do garoto que virou o ano contemplando uma bala perdida no céu de Copacabana (FOTO, de Lucas Landau) já com as mãozinhas prontas para proteger os culhões. A viadolândia enlouquecida de frisson começou a espalhar por aí que o menino era um pretinho abandonado pela tradição, família e propriedade, quando na verdade… Bom, na verdade (fato é fato)  o repórter Caco Marcellus estava na festa gay do Rei Alce no Edifício Beethoven, na avenida Atlântica, e entediado com tanta putaria, tanta bunda com bunda, tanta pederastia resolveu ir dar uma vomitada rápida na areia.
Só que, como manda a tradição, a areia estava infestada de bispos da igreja do Fivella correndo atrás de um cachê da prefeitura e fazendo ezorcismo com Z. Sem ter onde vomitar, Caco acabou levando um tapa na orelha de participante da orgia fivellante que gritou “sai daqui, velhote filho da puta!”. Tonto com a porrada na orelha, com o ruido dos cânticos em playback (Pedro Vittal e Sua Moto Gospel, Apicca Gospel, Luan Carlos Santanna Gospel e outros) Caco correu para vomitar no mar e, acidentalmente, pisou na cabeça do garoto da foto que estava dormindo na areia. O menino acordou e berrou “velhote escroto!!!” enquanto Caco vomitava e se perguntava “quem foi o mulambo que revelou a minha idade?”.
O garoto entrou no mar para dar uma mijada e largar um barro rápido. Caco chafurdava mais no fundo e lembrou que estava com uma câmera no bolso de sua fantasia de Presunto na Paulista. “Buceta, a minha câmera, esqueci a minha câmera”, mas lembrou que tinha levado uma à prova d’água pois tinha intenção de fotografar as piranhas do Congresso Nacional.
Simultaneamente, quando tirava a máquina de mergulho do bolso (uma Laika modelo Ulisses Guimarães) ouviu um tiro de fuzil e uma bala traçante cruzou o céu, o garoto viu (A FOTO É CLARA) e avisou “velhote sai daí pra não se foder, hein!”.
Agradecido, Caco Marcellus tirou a foto e percebeu que, discretamente, os fivellistas formavam um corredor polonês da beira d’água até o calçadão. Lépido, o velho escroto intuiu “acho que essa merda é pra mim”. Foi quando pegou 50 reais, deu pro garoto e combinou: quando eu sair do mar grite “não me deixe aqui, papai! não me abandone!!!” Os fivellistas ouviram aquilo e, mais putos da vida ainda, deram muita paulada no Caco, cuspiram no Caco, incendiaram a roupa do Caco, espetaram uma lança no trajeto boca-cu e fizeram um churrasco do Caco. Os fivellistas serviram o primeiro pedaço ao garoto da foto.
Ou seja, Gov. my Gov. por mais que a mula peide a verdade prevalecerá, porra! Ummagumma Ferrare – IML – Brasilia BSB, RJ