onaicram, o #463 e a disco do dia…

Assunto: Programa #463

“Salve, família ronqueira.

Cara, que programa, hein? Como vocês bem dizem, desorientação total, Do início ao fim. Se não conhecesse bem a ilibada fama dos apresentadores, eu diria que o caramelo rolou solto. Mas também, numa noite chuvosa e com um frio da porra, quem nunca, né? Sem falar que, na atual situação deste país, às vezes só enchendo a corneta mesmo. Enfim, mais uma vez parabéns pela capacidade de nos tirar da esquizofrênica realidade por duas inesquecíveis horas. Seja pelo “Guilespe”, o popular Didi (coincidentemente antes do programa, eu estava ouvindo o disco que ele gravou com o Trio Mocotó em 74, lá em Sampa, e que deve ter muita estória loucura total das gravações, pelo que eu soube), ou por Sister Rosetta (o que é aquilo!?!?), passando pelos conterrâneos de Nikity do I. W. Company (será que o pai do Nandão tem algum compacto deles? Ele trocaria por, sei lá, uma caixa de IPAs?) E por falar em compacto, o encerramento foi mágico, como aquele gol de placa que encerra a pelada antes da hora, porque o que vier depois não vai acrescentar em nada. Se um dia, eu listasse as três músicas a serem tocadas no programa, sem dúvida Nightshift vai estar no pódio. Por tudo que ela é e, principalmente, por eu associar quase que de forma imediata ao Ronca das antigas, afinal eu ouvi a primeira vez que ela esteve no Canções Inesquecíveis. Valeu mesmo, galera. Foi puro champignon.

E, para finalizar, acabei encontrando no cafofo musical uma velha relíquia, acima, adquirida exatamente em 1985, na saudosa Disco Do Dia, em Copa. Se cuidem e abraços a todos.”

Onaicram