orgulho…

a essa hora, era para eu estar em montevideo… para acompahar nacional X vasco!

eu já havia falado disto aqui… da importância – para mim – de estar na terra de meu tio ondino, num jogo com o nacional!

PQParille… muita emoção.

estava quase tudo certo… mas umas surpresas apareceram e tive que cancelar a tão esperada ida!

ainda agora, para saber algumas news do jogo de logo mais, me deparo com estas letrinhas…

Ondino Vieira, técnico do Expresso, é considerado revolucionário no Uruguai

Quinta-feira, 12/04/2012 – 14:01

Para o Vasco, retornar à Libertadores é também relembrar a conquista daquela que foi sua competição precursora, o Campeonato Sul-Americano de clubes, em 1948. Assim, atuar em Montevidéu é reencontrar o criador do time que levantou aquela taça, o Expresso da Vitória. Considerado uma referência do Nacional – adversário desta quinta-feira, às 21h50m (de Brasília) –, o técnico uruguaio Ondino Viera é considerado um revolucionário em seu país, principalmente pelas ideias que importou do Brasil, tendo a lendária equipe cruz-maltina como principal exemplo.

Ondino Viera começou seu trabalho no Brasil em 1938, quando trabalhou no Fluminense. À frente do time das Laranjeiras, conquistou três títulos estaduais 1938, 40 e 41, e no ano seguinte chegou ao Vasco, no qual permaneceu até 1946 e venceu o Carioca de 45. Neste período, formou a base da equipe que viria a ser conhecida como o Expresso da Vitória. O time sagrou-se campeão sul-americano em 1948 (vencendo por 4 a 1 o Nacional) e formou a base da Seleção Brasileira vice-campeã da Copa do Mundo de 1950. Em ambas as campanhas, o técnico era Flávio Costa.

Foi no comando do Vasco que Ondino Viera criou a fama de revolucionário do esquema tático do futebolbrasileiro, implementando o 4-2-4. Após quase 20 anos no país – passando ainda por Botafogo, Bangu, Palmeiras e Atlético-MG, retornou ao Nacional para treinar o time que sagrou-se tricampeão nacional (1955/56/57).

– Viera formou o time do Vasco campeão sul-americano de 48 e influenciou todo o esquema tático do Brasil. Inclusive,era admirado por Zezé Moreira. Em sua volta ao Nacional, ele trouxe o 4-2-4 que acabou por tornar-se tradicional também no Uruguai. Além disso, ele praticamente ensinou os brasileiros a jogarem contra os europeus. Mostrou a importância de impedir os cruzamentos na área e lembrou que o principal era o jogo coletivo – explicou Hernan Navascues, que trabalha no departamento jurídico do Nacional de Montevidéu e é um dos principais estudiosos da história do Nacional e do futebol uruguaio.

Por sua importância para o futebol brasileiro. Ondino Viera chegou a ser acusado de praticar uma espécie de espionagem durante a Copa de 1950, ao supostamente fornecer informações aos uruguaios sobre a Seleção Brasileira. Afinal, tinha profundo conhecimento da equipe do Vasco, que era a base da equipe. O treinadorainda esteve à frente da Celeste no Mundial de 1966, na Inglaterra.

De Expresso da Vitória a Trem-Bala da Colina, o Vasco busca um novo título continental enfrentando o Nacional no Gran Parque Central, em Montevidéu, pela sexta rodada da fase classificatória da Libertadores. A equipe cruz-maltina vai em busca do primeiro lugar do Grupo 5, e o GLOBOESPORTE.COM transmite o duelo em Tempo Real.

Ondino Viera (à direita) posa com a equipe do Nacional tricampeã uruguaia na década de 50

Fonte: GloboEsporte.com