zezé jones abrindo a selva à dentada…

na beirola do #500tola, a presença astral de zezé jones fica ainda mais iluminada… afinal, ela confirmou em cartas, lááááá atrás, por onde o programa deveria e teria de seguir.

zezé tinha uma curiosidade que movia galáxias, um bom gosto sônico de fazer duke ellington chorar de paixão… na boa, tenho certeza absoluta que muitos e muitos ouvintes atuais que jamais ouviram falar Dela seguem colocando na pista todas as vontades-sonhos-ambições-desorietações que cercaram a vida de zezé… oxente, Ela abriu as nossas possibilidades de perceber… isso, de perceber!

zezé jones, UAU… é deusa, mamãe!

cheers

( :

deNis e a mineirice em SP…

Assunto: Turnê de despedida
“Mauricio e Nandão,
Passando aqui para contar que o manto do RoNquiNha esteve na turnê de despedida do Samuca e turma do Skank. Mais de 2 horas e 1/2 de sucessos, falation emocionada e cuidado com o público. E a mágica tomou conta do espaço, com jovens, adultos, idosos e famílias inteiras dançando ao som envolvente com sotaque mineiro.
E aqui o registro do palco e do Roncrakudo, junto com a digníssima que me acompanha há 20 anos escutando o roNca roNca!
Abraços fortes com o coração cheio de som,”

Denis

azoury…

lá pelos lados do remotíssimo fevereiro2018, chico dub ligou dizendo que estava na casa do fotógrafo/chapa ricardo azoury e blá blá blá… alguns meses depois chegava pra mim uma cópia em papel fotográfico da imagem que eu trocaria, tranquilamente, por dois dedos da minha mão direita para ter clicado a dita cuja… tá captando?

em poucos dias, Ela (a Fotografia) foi colocada num pedaço de parede na minha maloca que é degustado, diariamente, pela minha adoração extrema… tá percebendo?

pois bem, hoje, fomos implodidos pela notícia que ricardo azoury nos deixou, inesperadamente, para ficar ao lado de hendrix e cartola… PQP!

(geral do maracanã na final do brasileiro de 1980 entre fla X galo)

ricardo azoury

(1953 – 2022)

) :

AQUI, a postagem de fevereiro2018 relatando a história da Fotografia

domingo no parque…

Uma noite transcendental com os Rolling Stones no Hyde Park

O segundo concerto dos Rolling Stones no Hyde Park, realizado ontem, num domingo de verão alternando céu azul de sol forte e nuvens ameaçadoras, dentro da atual turnê SIXTY, a primeira na Europa sem Charlie Watts, teve um clima de celebração e afirmação.

A 203ª apresentação da banda na cidade onde se formou e se estabeleceu sublinhou com caneta vermelha o vigor da banda, sua capacidade de recuperação dos mais severos golpes, e sua vontade de seguir adiante até onde for possível – sendo que o “até onde for possível” dos Stones está num nível acima de qualquer outro artista em atividade, como demonstrado ontem, por um setlist salpicado de surpresas e rearranjos (ou exclusão sumária) de clássicos que comparecem a todo show.

E funcionou, em muitos aspectos, como uma festa entre familiares e amigos, com esposas, filhos e netos compartilhando a noite – com o caçula de Mick, Devereaux, vestido de Homem-Aranha, correndo pelo gramado na frente da barreira que separava a multidão de 60 mil pessoas do palco, dando tapinhas nas mãos de quem na plateia estendesse o braço para ele se divertir, seguido de perto pela mãe, a bailarina Melanie Hamrick, e a babá asiática. Ou com a filha mais velha de Mick, Karis, sentada num banquinho no mesmo espaço, ao lado de Chris, seu tio, incomodado a todo instante para um selfie com alguém do público. Enquanto isso, o super jovem Chuck “Chucky” Klapow, coreógrafo de Jagger, permanecia atento aos passos de seu pupilo em ação, registrando alguns pontos-chave em seu celular.

Charlie Watts esteve presente, saudado com um vídeo que precede o show – onde aparece tocando, nas diversas fases de sua carreira – e com falas de Mick e coros de “Charlie! Charlie! Charlie!” ecoando plateia adentro.

E Mick e Keith temperaram sua relação eternamente agridoce com momentos de alegria e espontaneidade genuínas, sorrindo, brincando, se cumprimentando, se surpreendendo – mais de uma vez Keith adiantou uma introdução ou um encerramento, pegando Jagger no susto e exigindo ação imediata do frontman para não desandar a música. A produção é de maior espetáculo da terra, a posição deles é no topo da realeza rock, mas ao vivo os Stones sempre surpreendem ao público e a si mesmos, com tropeços acidentais e freios de arrumação de uma banda de garagem entusiasmada o bastante para não se ater a algumas filigranas.

Para a plateia a primeira surpresa do show ocorreu logo de saída, quando, em vez de “Street Fighting Man”– que tem dado o chute inicial dos shows dessa turnê – , os Stones abriram com uma versão furiosa, jubilante e elétrica de “Get Off My Cloud”, antes de engatar uma terceira e elevar a voltagem ainda mais com uma “19th Nervous Breakdown” ultra-pop e cintilante.

“Tumbling Dice” vem logo em seguida, antes da recém-desencavada “Out Of Time” – cantada a plenos pulmões por um público deleitado, que Mick regia como se estivesse num auditório de TV de um programa de auditório, tamanha é sua capacidade de comandar a plateia (do tamanho que for, talvez quanto maior, melhor) com um misto de autoridade e sedução.

Depois de uma “Angie” protocolar e uma “You Can’t Always Get What You Want” participativa, como semopre, a segunda surpresa – “Like A Rolling Stone”– é precedida de uma introdução que atualizava a brincadeira feita por Mick com uma música que Bob Dylan – “vencedor do prêmio Nobel de Literatura”, ele faz questão de frisar – teria feito para Jagger e o grupo. E “You Got Me Rocking” fecha uma meia hora inicial que pode ser descrita como transcendental.

O que veio depois confirmou as expectativas do repertório-padrão da turnê, mas os primeiros 30 minutos de show no domingo entram para o rarefeito Olimpo onde moram as melhores apresentações dos Rolling Stones em seus 60 anos de carreira.

A combinação de Steve Jordan, na bateria, com Daryl Jones, no baixo, embora sempre atenta à dinâmica da cozinha anterior, comandada por Charlie Watts,  hoje oferece a Mick, Keith e Ronnie uma base diferente, mais pesada, mais funky e menos suingada, respeitando convenções musicais de décadas ma injetando toques e energia próprios, elevando o nível do pique dos shows.

Isso se revela mais claramente em “Miss You”– hoje parece outra música, arranjada para o século 21 – e “Jumpin’ Jack Flash”, desacelerada e mais … sutil, digamos assim.

A última surpresa da noite ocorreu não de maneira sonora, mas visual, quando se percebe, de repente, que Keith Richards passou a noite inteira tocando sem seu anel-assinatura, de caveira. Uma ausência extremamente curiosa e significativa, mas que, por ora, fica sem explicação.

O encerramento triunfal – naturalmente, com “Satisfaction”– coroou duas horas de um show com um sabor e um significado muito especiais (em Londres, caramba!) que, com a forte possibilidade de uma nova volta a cidade ser remota, embora não impossível, teve também um sabor de agradecimento e (pelo menos o início de uma) despedida para um público que hoje reflete um mix geracional vbariadíssimo: estão ali desde o jovem casal carregando um bebê no colo a senhoras que podem estar vestindo camisetas com a famosa língua criada pelo designer John Pasche, mas que parecem com aquela sua tia-avó encarangada, já perto dos 80 anos. De “marinheiros de primeira viagem” querendo uma chance (talvez a última?) de ver ao vivo e em ação um ícone do rock aos “usual suspects” que dedicam a vida a acompanhar todos os shows dos Stones, onde quer que eles toquem, custe o que custar. Dos fãs de primeira hora, que encontram ali uma oportunidade de lembrar quem são, a pais e mães carregando filhos e netos para mostrar a eles qual é a de sua banda favorita.

E para todos eles os Stones mantêm seu apelo e sua capacidade de atração, porque desafiam ao tempo e a percalços que descarrilhariam seres menos resilientes. São a história viva do rock e do pop, ainda sendo escrita, com um capítulo final afastado ano após ano, contra tudo e todas as previsões.  São os criadores e os mestres de um idioma musical que, na verdade, pode acabar depois que a banda cessar de existir. Por isso, deixar de ver os Stones no palco – seu habitat natural, mais que o estúdio, porque são performers, são entertainers – não é uma opção. E, por isso, o mundo vai onde estiverem.

Ainda mais se for em Londres.

José Emilio Rondeau

(DAQUI)

markus e gustavo na contagem progressiva pro #500tola…

Assunto: Quinhentola ….Cheers !!!!!!
“Queridos Mauval , Nandão & toda Família roNcaroNca !
Semana de fortes emoções e comemorações pesadas em função de tudo que o roNcaroNca ( e seus antecessores ) representa em nossas vidas.
Parabéns pelo quinhentola ….. mais uma marca histórica alcançada com muito trabalho , dedicação e perseverança.
Obrigadaçooooooooo por esses 40 anos de companhia radiofônica repletos de música , informação , cultura , descontração , batatadas , desorientação ……
Vamos em frente ….. sempre !!!!!!;
Forte abraço ,”
Markus , Nicolas & Family
+
Assunto: Leo

“Fala, Mauricio,

Sempre ouvindo todos, tendo a cabeça implodida e cutucada de vespeiro regularmente mas tenho ficado na moita. Acabo escrevendo 2 e-mails na cabeça mas nunca ponho em prática. Acontece também, seguimos e ansioso pelo 500tola
Vai aí um registro dessa vez do maior painel sobre o Leo aqui em Montreal, no ponto mais cabeleira alta dos bares da cidade.
Grande abraço desde o Quebec,”
Gustavo

a bula do #499…

nico & milton nascimento – “pablo” (7″)

sons of kemet – “hustle”

jorge ben – “ben well”

jorge ben – “deixa o menino brincar”

belle & sebastian – “legal man” (ao vivo, 2001) (pedido do roNcraKudo zé da maré)

faces – “maybe i’m amazed” (ao vivo, 1970)

gabriel muzak & banda – “quebra tudo” (ao vivo no roNca, agosto2013)

popol vuh – “aguirre I”

rodrigo amarante no roNca roNca, Oi fm, setembro2006

seletores de frequência – “tony árabe”

neil young – “the loner” (pedido de zé da maré)

paulinho da viola – “orgulho” (pedido de zé da maré)

zé trindade  – “quadrilha”

pretenders – “the phone call” (demo, 1977)

ian dury – “sex and drugs and rock’n’roll” (demo, 1977)

ouça AQUI o programa