agenda…

Sesc Tijuca
22/10, às 18h30 | Teatro | Mesa: A Nova Música te convida
Mediadora: Leila Dantas (analista de música Copacabana).

22/10, às 20h, de quarta à sábado, e às 19h, domingo | Apresentações | Teatro
23/10 – Joabe Reis (ES) convida Ed Motta
24/10 – Diego Estevam (SP) convida MC Marechal
25/10 – Gui Fleming (RJ) convida Jards Macalé
26/10 – Jéssica Caitano (PE) convida Luedji Luna
27/10 – Julico (SE) convida Marcos Valle

itamar falando tudo e dizendo nada ao mesmo tempo…

Subject: 3 + 1

“Oi, Mauricio, 😃

Tudo joia, bicho? Espero que tudo esteja maravilha total por aí. Tem que estar.
Olha, curti tanto os dois últimos programas – pra variar, né. Tem um jeito solto neles que é demais, umas colagens que irrompem NO MEIO de uma situação (duma conversa, dum papo furado), caramba, caem maravilhosamente bem.
Mas teve a amarrada sofisticadíssima do assunto “marcos de memória”, que você passou a solda mestra quando insistiu no 3+1 do pai do Nandão.
Pô, esse assunto me perseguiu a semana inteira, bicho. De quinta a quinta, feito um encosto. 👻
No meio da semana, no espaço entre os dois ronca, eu topei com um texto simpático sobre a discografia do dinosaur jr. O autor elocubrou uma teoria bacana.
O texto é sobre os discos da retomada de atividades da banda, em 2007, depois de uma década com o pessoal encostado.
O moço escrevinhador propôs que os discos lançados a partir de 2007 são todos consistentemente bons, uma diferença enorme pra grande parte do que veio antes: as bolachas eram montanhas russas com declives arretados pelo meio, MAS com picos absurdos também, que são canções como “freak scene”, “start chopping” etc.
Pra mim, tá clara a conexão com seu papo com o Nandão. O que vale mais, um artefato que seja inteiro bom, mas que não transcenda, ou um bichinho incandescente feito de derrotas torra-saco e de bombas atômicas da paixão?
No texto, o cabra dizia que preferia a consistência – no que pessoalmente discordo. Eu adoraria outra “freak scene”, mas sei que isso já não é mais possível.
Ou é? 🙂
Fica, então, um possível debate pros roncrackudos opinarem, se você achar que esse assunto ainda rede conversa e chamego.
Ótimo fim de semana pra tu, bicho. Beijos gigantescos e totais. 💋💋💋💋💋💋💋”
Itamar

a bula do #619…

janis joplin / big brother & the holding company – “i need a man to love”

janis joplin / big brother & the holding company – “combination of the two”

mahmundi – “calor do amor”

the undertones – “family entertainment”

michael kiwanuka – “one more night”

cannonball adderley quintet – “mercy mercy mercy” (“ao vivo”, 1967)

rita lee – “amor branco e preto”

jeff beck – “you shook me”

the durutti column – “sketch for dawn i”

tulipa ruiz & banda – “efêmera” (7″,  ao vivo no roNca, agosto2010)

fellini – “cultura”

fellini – “outro endereço outra vida”

ouça AQUI o programa

helcio, janis e o blublu em são francisco (USA)…

Subject: Cry baby
“Mauricio,
Nao te conheço pessoalmente, mas me identifico 100% com as ocasionais lágrimas que te escapam nos muitos momentos emocionantes do programa.
Eu sou um sujeito reconhecidamente chorão. Homem que chora, pra valer. A glote aqui fecha com frequência. Por motivos diversos. Os motivos musicais são frequentes. Ando tão a flor da pele que qualquer música do Nick Cave me faz chorar.
Encontro-me em São Francisco, a trabalho. Terra do Fillmore, do Sly e do Jefferson Airplane. E foi perambulando pelas ruas da cidade em um carro alugado, que escutei o #618. E quando rolou “Cry baby” da Janis, desabei a chorar. No semáforo, a motorista do lado, nada entendia.
Não foi culpa só da Janis, claro. Música é estopim, é gota que cai em copo cheio.
Mais uma vez, obrigado por tanto.
Forte abraço”
Helcio