Assunto:Jah Shaka“Fala MauricioSaudaçõesSeguinte; em razão do meu Doutorado estou morando em Bruxelas no Bélgica. Dá uma sacada no festival que vai rolar aqui no próximo mês. Muito certamente estarei lá.Excelente o Pedro Luis que rolou na ultima semana.Rola um Jah Shaka no #138??abraços”Rodrigo“Ronca Supporter Since 2004”
#138 largando prego enferrujado pelas veNtas, hoje, às 22h…
o #138 chegará com a fina flor da desorientação sonora do planeta roNca: archie shepp (ao vivo / 1965), bixiga70 (DUB em 7″), mercenárias (demo / 1983 em 7″), mose allison, omar faruk tekbilek, jah shaka, mott the hoople, gene clark, apanhador só, PiL, yoko ono e…
duas músicas com o IRA! gravadas ao vivo no rock alive (avô do roNca), na fluminense fm, em outubro1985… IMPERDÍVEL!
basta aguardar pelo player do #138 que aparece, aqui no poleiro, às 22h… e catar o K7 para registrar o programa.
os stones em matão (ou centro universitário de araraquara)
10, nota 10! D+!
do #1 ao #108, todos os programas na oi fm web…
em mais uma inoxidável ação d’aTRIPA (jeffo+charlie+otaner+MAM), você pode ouvir/baixar, AQUI, as 108 edições do roNca roNca que foram ao ar pela oifm web… de dezembro2012 a dezembro2014… por exemplo, você encontrará o “especial bob dylan” com a participação de eduardo bueno (#108) + as visitas: boogarins (#97), eduardo motta (#58), moreno veloso (#84), pedro só (#63), marcelo “caipirinha” (#54), metá metá (#43), gabriel muzak & banda (#37), dado (#11) + trocentas outras visitas-atrações-surpresas-desorientações… brasa pura!!! D+!!!
goNg…
caramba, daevid allen… um dos maiores fios desencapados que já tivemos on earth! simplesmente, um dos fundadores do soft machine… leNda!
maré negra (ou verdão avassalador)…
diegão (sócio fundador da mancha verde) veio de sampa pra conferir o palmeiras ser recepcionado em são jujuba. e que recepção, hein? fora do campo, as duas torcidas deram (mais uma vez) o maior exemplo de civilidade / amizade que existe no risível cenário do futebol brasileiro. bem, dentro das quatro linhas, a fidalguia seguiu a mesma afinação (PQParille!!!). xeretinha – sagaz – preferiu ficar em casa… mas registrou, mediunicamente, a maré negra que antecedeu nossa ida para o imperial bairro de são cri cri e que estava prestes a se abater sobre a nau do almirante…
negativos & positivos (207) [the who]…
voa canarinho voa…
(à direita, john “rabbit” bundrick, tecladista de marley & free que durante muito tempo tocou com o the who)
the who / wembley arena (londres) / março1981
gilberto mandou pra gente (ou “zomba prison project”)…
Assunto: Além dos muros….
z´da mar´mandou pra gente (ou FOOOOOOOOOOGO!)…
vou dar idéia ao marketing da colina trazer o felt prum show em são jujuba… hahaha!
de pilha…
Assunto: no radinho de pilha“Aê, Maurição,Aqui no meu radinho de pilha o roNquinha fica assim, no aconchego, com outras pepitas… Cheers!!!” André

ana vida…
Considerei esse disco uma espécie de momento definitivo, um tudo ou nada,
um vai ou racha no sentido do ser / de ser, do estar-fazer.
Comprometimento total para uma possível contribuição real.
Louca? Talvez.
“Você é bicho de palco.” – disse-me, certa vez, Ney Matogrosso.
E é isso mesmo.
Para mim, o centro de tudo sempre se resumiu a apenas esse momento.
E talvez por isso, a falta de verticalidade na feitura dos discos
anteriores, acabasse por cobrar a sua conta.
Eu sabia que, que no descompasso irregular de minha própria obra, eu ainda
não havia mergulhado o suficiente no ato de escrever, compor, arranjar, gravar… enfim, amalgamar canções – ou “almagamar”.
Um ano de ânsias e insônias e umas 30 canções depois, cheguei a esse novo – e decisivo – lugar.
Me lembro de comentar sobre esses desvarios com o Marcelo Jeneci e ele sabiamente me dizer:
“Ah, que massa! Então agora você está fazendo um disco.”
Claro que o convívio com o Lúcio (Maia – produtor) me fez perceber que já
passava da hora de eu me comprometer de maneira radical com um disco.
Afinal, o cara faz isso há 25 anos.
Eu não.
Eu realmente não sabia o que era isso.
Então dessa vez, foi tudo diferente.
O primeiro grande passo foi perceber que se cercar de pessoas experientes,
maduras e talentosas é um passo certeiro na busca, no processo.
Ninguém constrói nada sozinho.
E pra minha sorte, estavam ao meu lado, além de Lúcio, os amigos Dadi, Arnaldo
Antunes e Pedro Luís, os engenheiros Mario Caldato e Fernando Sanches e
ainda os músicos Fábio Sá, Betão Aguiar e Marco da Costa.
Todos cientes da minha luta pessoal no comprometimento fa-tal com a tal ‘busca pela essência’.
Gravamos tudo ao vivo. Power trio. Live. Como antigamente. Roots.
Um som que vaza no outro, microfones que capturam o som da sala toda, dos
outros microfones e dos amplificadores.
Prazer total. Caos. Delírio-delícia. Alma.
O repertório ficou entre as canções que rascunhei ao longo de 2014 e
algumas baladas pop, com certa influência da soul music.
Um disco – o primeiro – totalmente autoral.
Lúcio me apresentou um universo infinito de canções, arranjos, temas,
atmosferas. Décadas e décadas de som.
E eu que achava que não sabia nada, agora tinha certeza.
Madrugadas trocando ideia… muita ideia sobre o que significa você encontrar “o seu som”.
Foi maravilhoso. Um longo e tortuoso processo com final feliz.
“Se tem dor, tem evolução.” – me disse Marina Lima. Outra frase valiosa dela:
“Pare de musicar seus poemas, Ana. Canção é melodia!”
Tá certa. Certíssima.
Poderei um dia olhar para trás orgulhosamente e dizer que ‘eu fiz um disco que gosto’?
Sim!
Hoje eu posso.
Eu adoro esse disco.
Simplesmente porque estou ali pra valer.
Entre rocks e baladas, sinto que a equação se resolveu.
O que sou, ali está.
E a alegria de saber-se é transcendental.
Sei de mim.
Sou.
Estou.
Tô.
Agora eu tô.
Na vida.
Julho/2015
rodrigo mandou pra gente (ou torquato forévis)…
Assunto: TORQUATO NETO