cássia no programa (ou chegando perto, beeeem perto)…

a equipe de escavadores/coveiros/paleontólogos segue firme no objetivo de localizar as fitas com

a visita de cássia eller ao radiolla, em julho1992, na globo fm.

muita pá quebrada, intoxicação pesada, mão esfolada… mas os resultados são animadores.

tipo o papelusco do referido programa.

captou quem, também, esteve presente?

astor+sonic+rita+mahlatini+cream+wobble… UAU!

 a emburacação não pode esfriar.

black alien + tv on the radio + sonics (ou niterói+curitiba+sp)…

Assunto: PROGRAMA #112 – BNegão
“Fala Mauval/Shogun/BNegão,
como vc disse no #112 q a tripa tá chegando junto, fortemente
…animei!   😉
Ouvi o #112 e passei mal de rir (também) com a declaração do Away!
Adorei a música da PJHarvey e fiquei pirado com speed freaks e a história da demo.
Nessa época era fissuradão nessa galera. Também conheço o De Leve que acho bem legal, mas nada como Black Alien, sacou!?
Agradece ao BNegão, ae!
Sou vizinho do Gustavo Black Alien, em Niterói,  e as vezes até bato um papo de leve com ele, sou amigo do Feijão (seu irmão).
O cara é um monstro mesmo!
Um causo… Já vi uma vez ele dentro do banheiro de uma boate em nit mesmo, rimando pro espelho…rimando geniosamente, ao ponto que já não tinha mais nenhum cidadão mijando ou caganado ou vomitando, etc; Todos estavam quicando atrás dele botando pilha e aplaudindo a arte do cara…que cenário!”
[]’s Raphael
+
Assunto: Conheça o som do TV on the radio
“Com a frase – Conheça o som do TV on the radio – falada no RoNca 115, mais uma vez constatei que a ignorancia é inerente, e quando sanada, bastante salutar ao ser humano. Pois é Maurição, o ato de informar/educar de uma forma cabeleiramente alta é seu mote! Segui sua dica e ja esta aqui no HD, celular e afins este grupo para deleite! Então so me resta agradecer e para tal segue uma tirinha curitibana de agradecimento.

Boa Cabelo!”
Luiz Guilherme

+
Assunto: Virginia no #115…
“Putz! Valeu Mauricio. Foi demais ouvir a Virginia Rosa cantando Monsueto.E eu achando que vc não conhecia o disco.. mas vou te mandar mesmo assim. Quando chegar cê decide o destino. Daqui a duas semanas tem os Sonics aqui em Éssepê e daqui um mês sai o livro  “I’ve Always Kept a Unicorn, the Biography of Sandy Denny” do Mick Houghton  Bora prá breja !” Antonio

viva o cordão…

ontem, um chapa contou da maravilha que foi o bloco “cordão umbilical”, no humaitá (rio).

disse ele que a pegada é meio infantil / meio marmanjão, a maioria do bairro, clima “legalize” total…

e que o momento inoxidável foi quando a rapeize se aproximou do instituto do coração (rua davi campista).

a bateria parou geral, o canto diminuiu ao volume 1, todos se apertaram para passar rápido pelo hospital…

foi quando os internos (‘doentes”) começaram a brotar nas janelas balançando lençóis, cantando e saudando o cordão umbilical!

PQParille… a emoção foi de arrancar o coração pelos ouvidos.

em compensação, bem longe dali, os dois mais frenéticos foliões que conheço tiveram seus celulas roubados…

com direito a porradaria, dedo quebrado e o cacete A4.

viva os 450 anos da cidade maravilhosa!

( :

acabou-se o que era doce (ou flavão largando marimbondo pelas ventas)…

cacique de ramos  / av. rio branco (rio de janeiro)  /  fevereiro1978

“O que aconteceu com o carnaval carioca?

O que se vê é a triste confirmação da pasteurização MUNDIAL do Brazil com “z”, em todas as suas entranhas. Como diz o outro: bundamolização total. A playboyzada local, junto com a playboyzada visitante enterraram de vez com o que havia de lúdico no carnaval de rua da cidade. Essa turma, de todos os cantos do brazza e do mundo, invadiu tudo, perfumou tudo, tornaram tudo muito mais sem graça, triste, solitário, e com doses generosas de arrogância e espírito civilizatório, desde que o mundo é mundo (e ele nunca foi brinquedo, como diria B. Negrón).

Do Leblon a Ilha do Governador, cruzando por J. Botânico, Gávea, Humaíta, Botafogo, Flamengo, Laranjeiras, Catete, Glória, Aterro, Lapa, Centro, Leopoldina, Linha Vermelha, Ilha (trajeto que fiz), geral escrotizado. Talvez o carnaval de rua e de vizinhança da Zona Norte seja o mais interessante no momento, porque o bombadão Centro/Zona Sul “vou te falar pra tu uma coisa pra você”: que carnaval de rua mequetrefe, cretino, ruim pra caralho! Só pilantra, ladrão, vacilão, playboy otário, verme, filho da puta e garotinha retardada. Impressionante. Over, acabou, zefini! Para o mundo, que quero descer!! E pegar buzão?! Pânico, terror, pavio aceso pronto pra explodir a qualquer momento. Tensão. Galera de bate-bola, “neguinho” desmaiando no chão do coletivo pra lá de Marrakesh, cachaça, cocaína, que situação. Será que chego em casa vivo?

Porrada então, nem se fala. Por que a multidão acha que pode fazer o que quer? Se não tivesse distribuído uns 3 ou 4 boxe nos “mentex’ de 5 ou 6, fudeu, ia ser atropelado junto com Dona Selvagem. “Branquinho” abusado, sem noção, escrotamento à flor da pele, poderosidade playboyzesqua carioca, paulistana, mineira, paranaense, gringa, favelada, cretina, tudo junto e embolado. E você ainda tem que ter “espírito carnavalesco”. Caralho, que porra é essa?! Se deslocar, chegar em casa, descansar, trabalhar, chegar, passa a ser uma missão mais do que sinistra. Na ‘moral’, que se foda a multidão, que se foda o carnaval. Branquinho e neguinho se fudendo, se matando, destruindo, putarizando, estuprando, cagando pra tudo e todos. A inversão sociológica é coisa do passado e tentar fazer uma reflexão antropológica séria considerando os fatos e relativizar todas as atrocidades encarnadas é considerar o suicídio como o único e melhor remédio.

Risível, fake essa playboyzada pasteurizada cantando marchinha de carnaval dos anos 30/40/50, só comédia. Fantasias?! Sem comentários. No mínimo o caso é psiquiátrico. O figura ou a figura são esculachados o ano inteiro, tentam se enturmar e só se fodem. Chega o carnaval e se vestem de:  personagens de cinema blockbuster, seriado de TV à cabo e, como cantou Bezerra da Silva, “tão crentes que estão abafando”. Mas também o que esperar de uma juventude festiva, alegre e trigueira, sempre sorrindo que ao longo do ano sai na noite da cidade dizendo “vamos pra balada”? Já era, tá dominado…

Parabéns Rio de Janeiro, 450 anos, acabou-se o que era doce.

Cañamo, desligo!”

Flavão da Ilha do Amor

a bula do #115 (ou a certidão de morrissey & seus bluecaps)…

olha a felicidade de shogun com “new day rising” no colo!

que brasinha mais carnavalesca esse #115, hein?

muita História, muita lorotinha, muuuuita música, muita folia.

o papo com andré midani sobre o lançamento do smiths e a info, passada por ele, da possibilidade

da banda se apresentar no brasa, em 1986, está fazendo aTRIPA subir pelas paredes.

que momento!

segura a bula do #115…

iconili – “mulato”

café tacuba – “recuerdo prestado”

barrington levy – “under mi sensi”

tv on the radio – “repetition”

virginia rosa – “lamento da lavadeira”

miriam makeba – “chove chuva”

os paralamas do sucesso & jorge ben – “que maravilha”

the three johns – “do the square thing” (12″)

ed motta, roberto frejat & jimi hendrix – “up from the skies” (ao vivo no roNca roNca / rádio imprensa fm, em 13setembro2000)

tim buckley – “dolphins” (ao vivo)

tim buckley – “buzzin’ fly” (ao vivo)

primal scream – “kowalski”

husker du – “celebrated summer”

husker du – “new day rising”

edwin star – “war”

sly & the family stone – “fun”

sir victor uwaifo – “mother witch”

gilberto gil – “volkswagem blues”

andré midani falando sobre the smiths (ao vivo na rádio fluminense fm, em 10setembro1985)

the smiths – “this charming man” (BBC / peel session)

sun ra – “intergalactic motion”

ten years after – “love lika a man”

cadê o preto? cadê a cachaça?

Governador Valladares, como vai minha nega, tudo bem? Boi na sombra? Lombo ao vento, gente jovem reunida? Gov. my Gov. o negócio é o seguinte, toda vez que saio na rua (não digo todas as vezes, mas em 11 de cada 10) e a mocidade alegre grita “fala, Crioulo!”, eu me orgulho. Me orgulho de pertencer a maioria ampla, geral e irrestrita deste país, já que somos 70, 80% da população nas versões, preto, pardo, mulato, sarará, viado e crioulo propriamente dito. Por vir do negrume, crioulão com muita honra, fico fulo da vida quando perambulo pelos blocos de carnaval do Rio e só vejo coxinhas desfilando. Os pretos? Vendendo cerveja, dando porrada fantasiados de PM ou varrendo tudo como garis. Governadaço aço aço aço (como diria Fábio Stela Tela Tela Tela) o samba embarcou antes dos escravos nos navios. Quando nossos afroascendentes botaram os pés a bordo, os tamborins cantaram, o surdo fez tum-tum-tum e começou a orgia que um amigo seu ilustrou com essa FOTO do avião. Logo, o samba é preto, o jazz é judeu, a música eletrônica é viada, o blues é caucasiano, a música clássica é nazista, o maracatu é amarelo, enfim, Gov. my Gov. não tem esse papo de cada macaco no seu galho. A música não discrimina, não tem departamentos, tribos, grupinhos. Por isso, enquanto preto de alma branca pergunto a seus tímpanos: por que não tem crioulo no carnaval de rua do Rio? Por que quando ligo a TV só vejo coxinha, playboyzinho de boné e viseira, oclinhos Chilli Beans e sacolé de vodca Absolute na mão? Cadê o preto? Cadê a cachaça, governador Valladares? Todo mundo sabe que 97% dos frequentadores desses blocos são mulheres com teias de aranha nos intramuros da alma, não vêem uma jeba desde as filmagens de “Black Emanuelle”, samba-enredo paraguaio parodiando o clássico “Emmanuele” de  Just Jaeckin, viado campeiro que seu amigo Siri andou comendo. Talvez por isso, meus iguais pretos estejam fugindo desses blocos para não serem estuprados por essas taradas brancas, de óculos da moda, saronge no ventre e taparraca canibal que adoram currar afrodescendentes atrás de tapumes da Light. Convoco meus irmão de pele, “epiderme da alma” como canta Cássio Hélio, a opinarem aqui nessa tribuna livre (habbeus corpus), agora enquanto ainda. Ummagumma Ferrare – no iPhone roubado de um John Lennon do bloco Sargento Pimenta.