motoka, ontem…

dalua, calbuque e joca (um dos gerentes da oficina)…

frenética a estréia da motoka, ontem, no barzinho (lapa).

reggae+reggae+reggae+reggae… até às 4 da madruga com neguinho balançando o esqueleto no dancefloor!

há muito tempo eu não passava por um espaço tão bacana…D+!

não sei quando o veículo voltará a circular… depende do trânsito, da carteira vencida, multas… sacumé, né?

jah jah a oficina trará informações!!!

( :

negativos & positivos (58) [herbert vianna]…

ê batumaré” não circulava pelos meus ouvidos há muito tempo.

semana passada, cruzei com ele no rdio… e gamei!

é interessante como determinados discos sabem envelhecer… ou até, nascer de novo.

sempre comento, por exemplo, “acabou chorare“… de como foi entendido pelas novas gerações

e galgou parâmetros na História da MPB.

“ê batumaré” foi lançado no segundo semestre de 1992, registrado à vontade, na levada de uma demo… simples assim…

sem preocupações técnicas, sozinho a sangue frio… por mais que estivese quente!

tão caliente que gravou “the scientist writes a letter”, de tom verlaine!!!

o mundo girou e esse primeiro disco de herbert, 22 anos depois, parece que foi lançado… ontem!

aqui está uma das fotos feitas pra ele…

herbert vianna / rio de janeiro / agosto1992

z´+ arcade fire…

“E aí Maurício…sobre o Arcade fire, por muito pouco o seu texto não me convenceu a ficar em casa,  já que concordo com você, esse último disco, “reflektor”, até hoje não me desceu muito bem (ainda que eu tenha escutado apenas duas vezes quando saiu, e ainda não dei outra chance pra ele).

Mas enfim, pensei, pensei, e como a banda tinha (e ainda tem) o saldo positivo comigo, quando deu nove horas da noite, resolvi fazer um esforço ir pro Citibank hall (evito ao máximo ir pra barra pra mim é sinônimo de perrengue ir e voltar, mas dessa vez, milagrosamente, achei um ônibus que fez o trajeto da minha casa até o via parque em menos de vinte minutos, na ida e na volta); chegando lá ainda dei a sorte de encontrar um sujeito vendendo um ingresso pra “pista premium”  mais barato que o da pista comum.Entrando lá,foi uma surpresa ver o espaço tão vazio (inclusive colocaram uma grande cortina preta atrás do público, eliminando metade da pista, pra que desse a ilusão que a platéia estava cheia, caso contrário, teria ficado feia a situação.Teria sido bem melhor se tivessem feito no circo voador, mas enfim…
Abriram com duas músicas do último album, e tudo soava morno, e como você disse, excessivamente “processado”(até o suicide ou o soft cell soariam mais orgânicos), a ponto de mesmo eu estando a menos de dez metros do palco, não conseguir distinguir direito de que instrumento saia cada som – parecia estar saindo tudo do teclado, rs. Além disso, o som estava baixo. Mas aí o show começou a engrenar…e já na terceira música o som melhorou bastante (provavelmente devem ter feito alguns ajustes) e ficou bacana.Focaram o repertório principalmente nas músicas do Funeral e do reflektor (quase nada do neon bible e do suburbs).Enfim, arrisquei, seria melhor correr o risco de me arrepender por ter ido do que o de não ter ido (seria o mínimo, já que tinha aberto mão de ir pro Lollapalooza…e era uma das pouquíssimas bandas do festival que eu realmente queria ver), mas devo dizer que, apesar de ter sido bacana, gostei bem mais do outro show que vi deles, em 2005, quando eu nem sequer os conhecia.Esse não conseguiu me “hipnotizar”, nem prender minha atenção por muito tempo, e volta e meia eu me flagrava durante o show pensando se teria ônibus na hora de voltar, entre outras amenidades… mas o problema deve ser mesmo comigo, já que está todo mundo falando tão bem, rs.O fato é que eu trocaria fácil esse show por um da turnê do Neon bible, ou até mesmo do Suburbs, discos que eu gostei bem mais que esse.Fazendo uma média entre repertório, disposição, alegorias e adereços, harmonia, presepadas, etc, daria um 7,5 pra turma do Win Butler e Regine (deu pra passar, mas enfim…poderia ter sido melhor). Abraço”     Z´

o sete dezeNas…

é isso aí… sua matemática está certinha… são sete dezenas de roNcas na oi fm web!

140 minutos para você deitar e rolar!

segura “janeliNha & bula” da marca tão especial…

beck – “blue moon”

binario – “amor líquido” (ao vivo no roNca em 28setembro2007)

yes – “a venture”

edwyn collins – “a girl like you”

edwyn collins – “low expectations”

eddie & dj dolores – “cuca fresca”

rádio jornal do brasil 1964

silva – “janeiro”

warpaint – “disco/very”

bob dylan – “everything is broken” (alt. version)

erasmo carlos & renato russo – “a carta”

gregory isaacs – “number one”

belchior – “como nossos pais”

rodolphe alexis – “parabolic amphibian mix”

the ex & mekuria – “bertukane”

skowa & a mafia – “atropelamento e fuga” (12″)

bush tetras – “too many creeps”

brasov – “gonzalito airlines”

brasov – “durkan cocek”

pierrot lunar – “mais e melhores”

samba de caboclo – “jucinha” (7″)

henry cow – “industry”

bobby & cia…

Assunto: futebol + música = roNca
“Salve, Mauvall!
Passeando pelas internetas me deparei com isso aqui: o designer britânico James Campbell Taylor resolveu imaginar os maiores jogadores de futebol do mundo como capas de discos. Fantástico! Lembrei imediatamente do roNquinha, claro.

Saca só:
http://pennarellodesign.com/

Basta clicar na imagem do pelé!
p.s. cê continua babando pelas ‘Warpaint’ aí pelo tico e eu vou me apaixonando.. êh, laiá!
p.s.s. aproveitando o pombo pra agradecer Igor Ferraz e Pollyana Lopes, realizadores do filme ‘A Tripa’. Conhecer

essas histórias por trás de tantos anos de ronca só me faz projetar meu próprio futuro com o programa

– faço parte da geração oifm, mas parece até que escuto há 20 anos. Já é orgânico, tipo respirar, saca?
Obrigado, Mauricio.

Grande abraço,”
Leandro

patrimônio…

Assunto: pepitas da perimetral
“Fala MauWal!

Nossa!!! Que pérola que Shogun encontrou nas imediações da Praça XV!!! Praticamente um trabalho arqueológico!!!
Esse samba de caboclo que rolou hoje no programa, que dizia ser aqui do RJ, eu já gravei no Reconcavo Baiano, em Cachoeira! Na verdade, é um patrimonio brazuca via candomblé/umbanda, já que se trata de um Ponto de Boiadeiro (que trabalha na linha dos Caboclos, umbandísticamente falando).
Fiquei curioso pra ouvir o restante da coleção…
Buenas, só pra comentar: o Metá Metá no Circo Voador tava destruidor!!!! Não é por acaso que Titio Allen tá tirando o chapéu pra moçada! Realmente creio que é a mistura mais contemporânea e afro-punk da atualidade. Dancei do começo ao fim!
Mando um registro em baixissima qualidade feito por mim via celular.
grande abraço,
Marcelo W.

a brazucada, marcelo “caipirinha” & eduardo motta (em leeds)…

“Salve Simpatia!

Infelizmente, a passagem do Ed por Leeds não deixou boas lembranças, acho que em particular pra ele e pra banda. Houve um desencontro muito grande entre os músicos (e a música) e a platéia.

Apesar de uma certa presença de regulares do Wardrobe e alguns interessados em música (o Hunter, por exemplo, tava lá), quem tomou conta da noite foram os brazucas, mas aqueles do tipo “sambista de Maceió”, “forrozeiro de Criciúma”, “funkeiro de Ipanema”, tá sabendo? Essa turma chegou, tomou conta do lugar, passou o tempo todo de papo, rindo e contando estórias, sem nenhum interesse pelo show. Se fosse o Elomar, Metá Metá, Hermeto Pascoal ou Egberto Gismonti, a turma também estaria lá no mesmo número e com a mesma falta de interesse, falando e esperando os DJs (brazucas também) finalmente “tocando música boa” – aquilo que você imagina.

Depois de duas ou três musicas o Ed e a banda começaram a pedir silêncio, respeito e etc, mas os pedidos foram totalmente ignorados. Pra quem tava do meio pra trás do show, o volume da conversa era mais alto que o da banda. E a banda, evidentemente, p da vida, ainda no palco só por profissionalismo.

Além disso, acho que houve outra coisa que desagradou até os regulares do Wardrobe (um lugar de jazz/folk/world, foi lá por exemplo que entrevistei o Berth Jansch pro tico-tico em 1900 e muito tempo atrás): o Ed cantando em inglês. Três dos interessados em música que estavam tendo ali seu primeiro contato com o Ed, entre eles o Hunter, me perguntaram a mesma coisa: “no Brasil ele também canta em inglês? Por que ele tá cantando em inglês aqui?”. A combinação do material promocional proclamando “Ed Motta the Brazilian MPB legend”com o Ed cantando em inglês foi péssima. Pode ser que isso cole em outros cantos do planeta, mas por aqui é difícil.

Terminado o show, Ed & banda tiraram o time de campo rapidinho, não teve papo com ninguém depois do show. Normal, não tinha clima pra isso.

Tão ruim como a atmosfera foram as fotos que tirei – te mando aí em anexo a melhorzinha de uma série lastimável, e também o flyer do show.

Abração,”

Marcelo///