#67, traNquilão…

depois do furacão da semana passada, que belezuríssima foi o percurso de ontem, hein?

zero vento, céu azul, colibris nas asas do jumboteKo, a voz aveludada de shogun… que lindeza!

segura “janeliNha & bula” do #67…

chico hamilton – “blues medley”

joe cocker – “the weight” (ao vivo)

juçara marçal – “e o quico”

juçara marçal – “velho amarelo”

royal trux – “the exception”

ike & tina turner – “that’s alright”

jingle grapette

pedrinho grana & os trocados – “garota, eu não sou merda”

x ray spex – “i live off you” (ao vivo)

grizzly bear – “half gate”

charles mingus – “myself when i am real”

joan armatrading – “love and affection”

novos baianos – “ao poeta”

bernie worrell – “y spy”

marcelo jeneci & banda – “dar-te-ei” (ao vivo no roNca em 9novembro2010)

cris braun – “tão feliz”

nick drake – “time has told me”

thin lizzy – “dublin”

the dubliners – “whiskey in a jar”

the pogues – “the wild rover”

rory gallagher – “country mile”

humble pie – “four day creep” (ao vivo)

vai começar a grosseria…

no dia 19 de abril…

algumas pepitas já colocam as manguinhas de fora:

The full tracklisting for REM’s Record Store Day release is below.

1991 Unplugged

Side One
1. Half A World Away
2. Disturbance at the Heron House
3. Radio Song
4. Low

Side Two
1. Perfect Circle
2. Fall on Me
3. Belong
4. Love Is All Around

Side Three
1. Its The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)
2. Losing My Religion
3. Pop Song 89
4. Endgame

Side Four
1. Fretless
2. Swan Swan H
3. Rotary 11
4. Get Up
5. World Leader Pretend

2001 Unplugged

Side Five
1. All The Way To Reno (You’re Gonna Be a Star)
2. Electrolite
3. At My Most Beautiful
4. Daysleeper

Side Six
1. So. Central Rain (I’m Sorry)
2. Losing My Religion
3. Country Feedback
4. Cuyahoga

Side Seven
1. Imitation of Life
2. Find the River
3. The One I Love
4. Disappear

Side Eight
1. Beat a Drum
2. I’ve Been High
3. I’ll Take the Rain
4. Sad Professor

 

aqueceNdo o #67 pra logo mais…

às 21h… na oi fm web!

com cardápio deNso e teNso:

canção de “boas vindas” para a mais nova componente d’aTRIPINHA – a gabriela…

êêêêêêêêêêêêêêêê!!!

( :

desconexão terráquea com royal trux, novos baianos (como você nunca ouviu), pedrinho grana & os trocados!

groove infernal com chico hamilton, ike & tina, bernie worrell!

brutalidade dade dade com x-ray spex, humble pie, jingle de grapette!

classe & belezura com joan armatrading, juçara marçal, cris braun!

e, claro, desorienta-som total com a rapeize de dublin!

sinister!

K7 em dia?

cris & nick…

“Nick”, é o show onde Cris Braun interpreta canções de — e em torno de — Nick Drake, o enigmático trovador inglês que pediu as contas em 1974, aos 26 anos. A direção musical é de Billy Brandão; o roteiro, de Rodrigo Penna; e os textos de Arthur Dapieve. Nas próximas terça e quarta-feira ,dias 18 e 19 às 20h30m, no Espaço Sesc, na Domingos Ferreira 160, em Copacabana.”

Ingressos- 20,00 e 10,00

“o brasil está na vanguarda” (2)…

Panorama carioca (o globo)

Aydano André Motta aydano.motta@oglobo.com.br

Lucélia, uma cidadã

Flagrada viajando de pé num ônibus lotado, Lucélia Santos, ícone da TV brasileira, foi a protagonista da semana

“No seu monumental “Ensaio sobre a cegueira”, José Saramago descreve uma epidemia que se alastra impiedosamente entre os humanos, tornando-os, todos, incapazes de enxergar. A praga atira o mundo num caos de seres dominados pelos instintos mais primitivos, à exceção de uma mulher que misteriosamente mantém a visão e observa a iniquidade à sua volta. Libelo sobre o que há de mais selvagem em nossa espécie — dominação, ganância, egoísmo, impotência, abandono —, a obra de um dos maiores escritores de língua portuguesa serve de metáfora para inúmeras histórias reais, cotidianas. Entre elas, o trânsito de megalópoles como o Rio de Janeiro.

São cegos insensatos os que veem no automóvel a solitária alternativa de transporte do dia a dia. O venenoso combustível do individualismo entope ruas e pontes, avenidas e viadutos, polui o ar e transforma em fumaça a qualidade de vida, numa ciranda maldita. Experimente convidar o motorista, qualquer um, por trás dos vidros pretos da caminhonete gigante ali ao lado, para acelerar no caminho da conscientização, deixando, vez ou outra, seu brinquedo na garagem. Sem chance. Irremediavelmente viciado no exílio refrigerado de bancos de couro e computador de bordo da sua cidadela sobre rodas, ele estará nas ruas amanhã e para sempre. Milhares deles, todos cada vez mais cegos — e engarrafados.

Na vida real do escaldante canteiro de obras chamado Rio de Janeiro, a epidemia se alastra nos engarrafamentos que inviabilizam as viagens curtas, médias e longas. Nem a moldura majestosa de mar, floresta e montanha presta para amenizar a avalanche de estresse e atraso que sufoca os cariocas. Nas filas imóveis, fica ainda mais fácil encontrar os motoristas solitários em seus latifúndios movidos por direção hidráulica e câmbio automático.

Mas uma mulher mostrou que enxerga e ofereceu uma lição cidadã à cidade. Na desnecessidade irresistível do noticiário das celebridades, Lucélia Santos, ícone da TV brasileira, foi a protagonista da semana, ao ser flagrada viajando de pé num ônibus pagão — e lotado. Ela seguia seu caminho no 524 (Botafogo-Barra, via Humaitá) e aparece na imagem feita por celular — despejada quase instantaneamente numa rede social, claro — de camiseta branca, os cabelos despojadamente presos, rosto sem maquiagem. Estilo gente normal.

Choveram comentários debochados, pela cena de um famoso entre os anônimos, algo quase bizarro no reino dos equívocos onde vivem cariocas e brasileiros. Fora da TV há quatro anos, Lucélia Santos estaria pobre, condição exclusiva dos que andam de ônibus. Afinal, vale tourear qualquer dívida para se livrar do suplício dos transportes públicos por aqui, e pôr mais um carro na rua.

De fato, o serviço prestado pelos ônibus cariocas, concessões públicas com cara e jeito de capitanias hereditárias, patina há décadas na incompetência de seus gestores, protegida pela endêmica cumplicidade dos governantes. O distinto público que se aperte, se vire, se dane — nos ônibus sim, em metrô, trens e barcas também. O tal jogo jogado.

Aqui, a ficção oferece a segunda metáfora. A atriz que viveu a inesquecível Escrava Isaura esculpiu o discurso da libertação. “O Brasil é o único país que conheço em que andar de ônibus é politicamente incorreto!!!!!!! Vai entender… Isso porque os ônibus aqui, e transportes coletivos de um modo geral, são precários e ordinários, o que mostra total desrespeito à população! Em qualquer país civilizado, educado e organizado, é o contrário. As pessoas dão prioridade a transportes coletivos para proteger o meio ambiente. Os governos deveriam investir em transportes decentes para a população, com conforto e dignidade (…). A imprensa deveria usar sua inteligência para divulgar campanhas para os transportes públicos coletivos de primeira grandeza. Terminando: o Brasil deveria ler mais, se instruir mais, desejar mais e sair da burrice de consumo idiota e descartável que lhe dá carros!”, escreveu ela, também via redes sociais. (E depois, posou para a foto acima, num outro ônibus, ratificando sua convicção.)

Ataque direto e impecável aos bobos da nossa elite, que acham chique o metrô de Nova York e os ônibus de Londres, mas aqui se escondem solitários em seus carros. Além de cegos, surdos — porque, se ouvissem os ensinamentos acima, apostariam no transporte coletivo, aumentando a pressão por um serviço digno, de qualidade.

E aí, seriam, afinal, cidadãos. Como Lucélia Santos.”

“o brasil está na vanguarda”…

foi uma das frases do entendido francês pierre lévy, essa semana, ao jornal o globo.

o caboclo é um dos principais teóricos em comunicação/tecnologia/tuites/bligs/treks…  e está aquecendo o lançamento de seu próximo livro.

só que, ao final da cascuda matéria, ele joga no ralo todas as conexões necessárias para estarmos bem afinados à modernidade… aqui no brasa!

i repeat: aqui em nossas fronteiras!

prestenção às derradeiras letrinhas (que podem ser sobre qualquer outro tipo de informação):

A TV corre risco de desaparecer na cibercultura?
É difícil dizer. Eu acho que a TV, de uma forma isolada, já morreu. O que temos hoje é a TV associada à web, às mídias sociais etc. Mas os programas em si, como série e notícias, isso vai existir por muito tempo. A TV como uma mídia isolada, essa, sim, vai desaparecer, mas não o conteúdo. O conteúdo é que será redefinido nesse meio algorítmico aberto. Para os produtores de conteúdo, o caminho é desenvolver seu lado web, elevar a integração com as mídias sociais e FOCAR EM QUALIDADE!
percebeu?
“focar em qualidade”?
aqui no brasa?
“focar em qualidade” pra três ou quatro? ah, tá… beleza!
“focar em qualidade” pra torcida do santa cruz (= gente pra meirelles)?
então…
mon amie pierre, je pense que tu est très chamberlain (= embriagado, doidão, fora do contexto)!!!
santé!

negativos & positivos (42) [lobão]…

relembrando:

a série “negativos & positivos” diz respeito às fotografias que cliquei quando existia filme fotográfico em escala popular no planeta terra.

ou seja, são registros que antecedem a era digital, procede?

creio que a xeretinha virou casaca em 2008… talvez!

100% dessas imagens jamais foram mostradas e grande parte delas nunca foi vista, decentemente, por mim!

originalmente, são negativos (p/b e cor) e positivos (slides) que estão sendo digitalizados.

voltando…

hoje, sabadão… rima com quê?

joão luiz em clique de divulgação para show na festa roNca roNca!

dezembro2001 / cine ideal (rio)