negativos & positivos (59) [roy harper & chris spedding]…

as peças a seguir são duas das mais brutais forças no planeta roNca… na boa!

prestencão…

além de roy harper, quem mais teria seu nome numa música do led zeppelin?

pois é,  “hats off to (roy) harper” foi composta para ele!

e mais, quem além dele fez a voz principal numa música do pink floyd?

hahaha… “have a cigar” – do álbum “wish you were here” – é interpreteda, exatamente, por ele!

beleza? tá bom de peripécias de roy?

ok, vamos a chris spedding… a leNda da guitarra… em alguns poucos aspectos:

– provável substituto de brian jones nos stones… dispensou!

– guitarrista do grupo sharks com andy fraser, ex-free

– produtor de algumas demos do sex pistols… dizem que são dele TODAS as guitarras de “never mind the bollocks”!

– esteve no brasil (são paulo e rio) com bryan ferry, em 2002

– guitarrista nos principais discos de jack bruce.. e john cale… e harry nilsson… e muito mais!

segura a dupla no show de roy harper…

roy harper & chris spedding / hammersmith odeon (londres) / junho 1975

o “coleção” na feira e o arrastão…

diego, um dos gerentes do coleção de camisas, resolveu bater perna com a patroa, no rio de janeura…

cruzamos os bigodes na feira de vinil, hoje, no downtown (barra da tijuca)…

e ele voltará pra sumpa com dois modelitos do maNto… UAU!

o novo espaço da feira parece que funcionou bem… abertão, sem perrengues e boas ofertas!

+ um palco por onde circulou uma tchurma cascuda…

como por exemplo, os beach combers:

diego mandou um pombo, logo depois de nosso encontro, dizendo que tinha ouvido

falar de um arrastão lá pelos lados do maracanã… com uma tchurma sinistra, toda de preto e apito na boca.

e que estava assustado já que tinha que pegar um chapa na tijuca antes de vazar pra sumpa à noitinha.

eu disse que não estava sabendo de nada mas pra ele não se preocupar que porraqui é assim mesmo, nesses dias… normal.

paulista é um povo muito desacostumado com as coisas da cidade marravilhosa!

a xaropada…

vi, ontem, pelo canal do festival no Utube, uns tascos do warpaint…

numa tenda bem grande… mas meio vaziona.

claro tinha gente… mas dava pra perceber, claramente, que estava bem espaçoso.

em seguida, de um palco beeeem maior, entrou o tal do foster the people…

se apresentando para uma multidão compacta, empolgadona por uma música ridícula…

o símbolo da inutilidade, do vazio, do bundamolismo… na boa, risível!

quando o queens of the stone age começou… hahaha, a patetice anterior ficou ainda mais gritante.

como deve ser o josh homme esbarrando com essa mauriçada no camarim?

anyway, fui mimir pensando na quantidade de banduchas fofas, hypadinhas, cheirando a talco johnson… insônia, forte!

e, hoje, flavão “selvagem” chegou largando parafuso enferrujado pelas ventas…

“rapaz, estranhei a quantidade de bandas ruins, de uns moleques afetados fazendo várias poses e nada, nada de som bom…impressionante. e olha que cheguei a cogitar ir p lá. vc não está estranhando não essa quantidade de festivais e bandas iguais, com umas carinhas “”globalizadas”, mesmas roupinhas, barbinhas ‘malhação’, sei lá irmão (meio aquela onda de que todo mundo quer ser artista, vip e o cacete). sei que temos que relativizar pra poder captar possíveis ‘alterações’ no meio disso tudo, mas tá difícil….eu dormi depois das meninas…mas antes delas fiquei assistindo e caray, foi assustador, nada que prestasse…” flavão.

motoka, ontem…

dalua, calbuque e joca (um dos gerentes da oficina)…

frenética a estréia da motoka, ontem, no barzinho (lapa).

reggae+reggae+reggae+reggae… até às 4 da madruga com neguinho balançando o esqueleto no dancefloor!

há muito tempo eu não passava por um espaço tão bacana…D+!

não sei quando o veículo voltará a circular… depende do trânsito, da carteira vencida, multas… sacumé, né?

jah jah a oficina trará informações!!!

( :

negativos & positivos (58) [herbert vianna]…

ê batumaré” não circulava pelos meus ouvidos há muito tempo.

semana passada, cruzei com ele no rdio… e gamei!

é interessante como determinados discos sabem envelhecer… ou até, nascer de novo.

sempre comento, por exemplo, “acabou chorare“… de como foi entendido pelas novas gerações

e galgou parâmetros na História da MPB.

“ê batumaré” foi lançado no segundo semestre de 1992, registrado à vontade, na levada de uma demo… simples assim…

sem preocupações técnicas, sozinho a sangue frio… por mais que estivese quente!

tão caliente que gravou “the scientist writes a letter”, de tom verlaine!!!

o mundo girou e esse primeiro disco de herbert, 22 anos depois, parece que foi lançado… ontem!

aqui está uma das fotos feitas pra ele…

herbert vianna / rio de janeiro / agosto1992

z´+ arcade fire…

“E aí Maurício…sobre o Arcade fire, por muito pouco o seu texto não me convenceu a ficar em casa,  já que concordo com você, esse último disco, “reflektor”, até hoje não me desceu muito bem (ainda que eu tenha escutado apenas duas vezes quando saiu, e ainda não dei outra chance pra ele).

Mas enfim, pensei, pensei, e como a banda tinha (e ainda tem) o saldo positivo comigo, quando deu nove horas da noite, resolvi fazer um esforço ir pro Citibank hall (evito ao máximo ir pra barra pra mim é sinônimo de perrengue ir e voltar, mas dessa vez, milagrosamente, achei um ônibus que fez o trajeto da minha casa até o via parque em menos de vinte minutos, na ida e na volta); chegando lá ainda dei a sorte de encontrar um sujeito vendendo um ingresso pra “pista premium”  mais barato que o da pista comum.Entrando lá,foi uma surpresa ver o espaço tão vazio (inclusive colocaram uma grande cortina preta atrás do público, eliminando metade da pista, pra que desse a ilusão que a platéia estava cheia, caso contrário, teria ficado feia a situação.Teria sido bem melhor se tivessem feito no circo voador, mas enfim…
Abriram com duas músicas do último album, e tudo soava morno, e como você disse, excessivamente “processado”(até o suicide ou o soft cell soariam mais orgânicos), a ponto de mesmo eu estando a menos de dez metros do palco, não conseguir distinguir direito de que instrumento saia cada som – parecia estar saindo tudo do teclado, rs. Além disso, o som estava baixo. Mas aí o show começou a engrenar…e já na terceira música o som melhorou bastante (provavelmente devem ter feito alguns ajustes) e ficou bacana.Focaram o repertório principalmente nas músicas do Funeral e do reflektor (quase nada do neon bible e do suburbs).Enfim, arrisquei, seria melhor correr o risco de me arrepender por ter ido do que o de não ter ido (seria o mínimo, já que tinha aberto mão de ir pro Lollapalooza…e era uma das pouquíssimas bandas do festival que eu realmente queria ver), mas devo dizer que, apesar de ter sido bacana, gostei bem mais do outro show que vi deles, em 2005, quando eu nem sequer os conhecia.Esse não conseguiu me “hipnotizar”, nem prender minha atenção por muito tempo, e volta e meia eu me flagrava durante o show pensando se teria ônibus na hora de voltar, entre outras amenidades… mas o problema deve ser mesmo comigo, já que está todo mundo falando tão bem, rs.O fato é que eu trocaria fácil esse show por um da turnê do Neon bible, ou até mesmo do Suburbs, discos que eu gostei bem mais que esse.Fazendo uma média entre repertório, disposição, alegorias e adereços, harmonia, presepadas, etc, daria um 7,5 pra turma do Win Butler e Regine (deu pra passar, mas enfim…poderia ter sido melhor). Abraço”     Z´