#68 com sake…

vamos combinar que o jumboteKo galgou parâmetros, ontem!

resumindo o “conteúdo” (argh!) que você tem aqui embaixo:

chico hamilton (pela segunda semana seguida abrindo o roNca. GUINNESS, o livro) + pancadaria pinks X maníacos por beatles

+ metá metá (ao vivo no roNca) + humble pie barbarizando muddy waters + joão trovoada, leNda +

a visita do produtor jin nakahara ensinando com quantos paus se faz uma canoa japonesa (que hoNra!!!) +

a volta frenética da “shogun press” narrando uma das mais descabeladas páginas de nossa História, ao som de jorge veiga!

mamaãe! mamãe! mamãe!

segura “janeliNha & bula”…

chico hamilton – “for mods only”

captain beefheart – “electricity”

jeff beck group – “sugar cane”

gil scott heron & jamie XX – “your soul and mine”

congo natty – “jungle souljah”

dona onete – “homenagem aos orixás”

norma benguell – “fever”

pescado rabioso – “viajero naciendo”

mutantes – “jingle shell”

pink floyd – “lucifer sam”

pink floyd – “pow r, toc h”

west ham united – “we’re forever blowing bubbles”

c.k.mann – “asafo beesuon”

joão trovoada – “festa maneira”

jorge veiga – “na cadência do samba”

jorge veiga – “eu vi pau roncar”

humble pie – “rollin’ stone” (ao vivo)

início do bate-papo com o produtor japonês jin nakahara

metá metá – “tristeza não ” (ao vivo no roNca em 28setembro2013)

humble pie – “i don’t need no doctor” (ao vivo / parte)

negativos & positivos (48) [otto stupakoff]…

mergulhei forte, ontem, na obra de alguns fotógrafos brasileiros.

bem no fundo da piscina, relembrei o encontro que tive com um dos mais cascudos.

de como ele abriu coração/casa/alma para um desconhecido (eu), de como esperou a chegada do filho para fazer o registro,

de como se esforçou ao máximo para que o trabalho do “colega” (eu) fosse bem realizado!

PQParille… fueda… mestre!

otto stupakoff / joatinga (rio de janeiro) / maio1980

#68 com sotaque japonês…

você sabe quem é o responsável pela presença de nossa música em solo japonês?

sabe?

pois bem, esse autêntico “camisa10” – da ponte brasil/japão – estará logo mais a bordo do jumboteKo…

às 21h, na oi fm web!

para sonorizar o “antes+depois” da visita teremos:

c.k.mann, pescado rabioso, west ham united, metá metá (ao vivo no roNca, em setembro2013),

norma benguell, a estréia mundial de joão trovoada…

e a volta triunfal da “shogun press”, sob nova curadoria!!! IMPERDÍVEL!!!

registrou?

RSD2014 / grosseria3…

Randy Newman

Format: 12″ Vinyl

HIGHRES

Nirvana

Format: 7″ Vinyl

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The Notorious B.I.G.
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The Notwist

Format: 10″ Vinyl

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Oasis

Format: 12″ Vinyl

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Conor Oberst

Format: 7″ Vinyl

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Of Montreal

Format: 7″ Vinyl

HIGHRES

Of Montreal
HIGHRES

Off!

Format: 7″ Vinyl

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William Onyeabor

Format: 12″ Vinyl

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Opeth
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The Orwells

Format: 12″ Vinyl

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Ozric Tentacles

Format: 12″ Vinyl

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Jimmy Page & The Black Crowes
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Paramore

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Dolly Parton

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Katy Perry

Format: 12″ PIcture Disc

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Pinback

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Pissed Jeans

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The Pogues
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Poison Idea/Pantera

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Pussy Galore

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Quantic

Format: 7″ Vinyl

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Ramblin’ Jack Elliott

Format: 12″ Vinyl

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The Ramones

Format: 10″ Vinyl

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Otis Redding

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Alexander Robotnick

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Rockabye Baby!

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RPM Turntable Football

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Bobby Rush

Format: 12″ Vinyl

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Skrillex

Format: Cassette

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Slipknot

Format: 12″ Vinyl

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Soundgarden
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Spanish Gold

Format: 7″ Vinyl

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Ronnie Spector & The E Street Band

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Regina Spektor

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Bruce Springsteen

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The Standells

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The Sunrays

Format: 7″ Vinyl

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Tame Impala

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Tears For Fears

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The The

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Type O Negative

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Chad Vangaalen

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Various Artists

Format: 12″ Vinyl

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Various Artists
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Various Artists

Format: CD

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Various Artists

Format: 12″ Vinyl

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Various Artists

Format: 12″ Vinyl

HIGHRES

Various Artists

Format: 12″ Vinyl

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Various Artists

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Various Artists

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Various Artists

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Various Artists

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Various Artists

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Various Artists

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Various Artists

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The Velvet Underground

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Veruca Salt

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Vitamin String Quartet

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Butch Walker

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Doc Watson

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White Denim

Format: 7″ Vinyl

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The Wild Feathers

Format: 7″ Vinyl

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Hank Williams

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James Williamson

Format: 7″ Vinyl

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Link Wray

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The Yardbirds

Format: 12″ Vinyl

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Frank Zappa

Format: 7″ Vinyl

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Zedd

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The Zombies

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The Zombies

Format: 12″ Vinyl

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omar por blackhill…

“depois de baez, no rio (sexta), peguei o busão pra são paulo… show bonito do sírio, ontem. o som é muito cascudão, frenético, muito divertido pra ouvir, mas não sei se dá pra chamar de putashowfodameu, pq o Rizan Sa’id fica concentradão nos teclados e o Omar é contido, apesar de solicitar muitas palmas da platéia, he-he”

Blackhill

(seguem fotos registradas pela câmera sarapa de celular)
enquanto esperava o show começar, passou Omar pela pista tranqüilão à paisana, com essa vestimenta da passagem de som:
.

o balaustre lilás…

Governador Valladares, pense, mas pense forte, pense fundo. Ano: 1970. Eu tinha acabado de beber meio litro de fogo paulista numa birosca na Praça Mauá e, desiludido como um pica-pau na chuva, decidi perambular pelas calçadas, becos, artérias e vielas. Foi quando, embebido pelo álcool, mas consciente de minhas obrigações imorais e não cívicas, vi aquela magrinha boa pra cará dando pra um marinheiro no muro da lendária pensão Pinguim onde, diz a lenda, Einstein se inspirou numa mosca varejeira para fechar a sua teoria da afetividade ou coisa parecida. A magrinha, branquinha e maconheira dava bem pro marinheiro mas, ao mesmo tempo, fumava um morrão fumegante gigantesco, o maior que vi em minha vida. Bebendo água, café e pílulas do Doutor Caramujo para combater o porre, vi a branquinha estapear o marinheiro e, semi nua, caminhar em direção a avenida Rio Branco, imediações da Casa Piano. Fui atrás, Gov. my Gov. Apesar da ditadura que prendia até quem usasse espiral Durma Bem para matar mosquitos, Joan (o nome dela) acendia outro morrão como se estivesse numa praia deserta. Foi nesse momento, quando ela terminava de apertar um bagulhão enfiado num cilindro de papel higiênico, que cheguei perto e, ainda meio bêbado, disparei: “Danadinha você, hein”. Achava que Joan (FOTO) era a empregada de uma pensão que ficava no Largo Da Segunda-Feira onde eu morei um dia (Tijuca, UK) e passava os dias rebolando e tirando a calcinha (estalando) do meio da bela bunda só para nos provocar. Quando terminei de falar “Danadinha”, a branquinha me deu um soco no queixo. Gostei, Gov. my Gov. Gostei daquilo. Mais: ela vociferou frases e palavras numa língua estranha que um anão, vendedor de bilhetes de loteria, me disse que era inglês. Na base dos sinais, o que fiz? 1 – revelei que havia me apaixonado por ela; 2 – Que adoraria ser seu acompanhante no Rio; 3 – Ia levá-la para conhecer a guerrilha do Araguaia, o Woodstock brasileiro. Mas quando ia fazer a quarta revelação com a linguagem de sinais uma louca e repentina vontade de urinar me fez botar o balaustre pra fora. Foi quando a voz carrancuda, trôpega, e cascuda daquela mulher deu lugar a uma seda. Ela disse “Joaannnnnn (com vibrato) is my nameeeeee”, e segurou no meu balaustre com tanta força que ele ficou lilás. Gov. my Gov., como amei aquela mulher que carinhosamente me chamava de “my jegue”. Juntos, loucos de paixão, fomos pra estrada e, de carona em carona, de caminhão em caminhão, chegamos a Xambioá, região onde a guerrilha era intensa. Dando e comendo, Joan e eu fumamos até morcego no meio daquele Woodstock de sangue suor e lágrimas. Lembro como se fosse amanhã de um guerrilheiro faminto e rastejando vir pedir a guimba do cigarro que Joan fumava para comer. O infeliz parecia uma iguana desnutrida. Loucos de tanta erva, ouvíamos o relinchar das balas como se fossem solos de guitarra naquela canção do Roberto. Governador Valladares foram os 15 dias mais intensos e tensos que vivi. Eu, Joan e Serguei, que apareceu na selva procurando o festival de Guarapari, que na verdade aconteceu um ano depois, em 1971. No mesmo dia, Serguei me ofendeu, apanhou e eu o expulsei da guerrilha. Dias depois, lá estava eu com minhas calças vermelhas, meu casaco de general, embarcando Joan para os Estados Unidos. Ela, mais arrombada do que o túnel Rebouças (em obras) disse “I never vou te esquecer”. Falou olhando para a minha jeba que me sorriu latindo. O pior de tudo, Gov. my Gov. é que fui preso, exilado, banido e Joan acha que a abandonei. Terei uma segunda chance? Ou terei que ir pra Saquarema me consolar com Serguei? Ummagumma Ferrare – Rua do Matoso, Praça da Bandeira, RJ, UK.