as 50+ tocadas no brasa, em 2013…

 

1 Vitor & Leo
Na linha do tempo
2 Eduardo Costa
Enamorado
3 João Bosco & Vinicius
Um lugarzinho na sua cama
4 Fernando & Sorocaba

5 Daniel
Fale um pouco de você
6 João Neto & Frederico
Crime perfeito
7 Luan Santana
Garotas não merecem chorar
8 Anitta
Não para
9 Thiaguinho
As aparencias enganam
10 César Menotti & Fabiano
Não era eu
11 Marcos & Belutti
Irracional
12 George Henrique & Rodrigo (part. Jorge & Mateus)
Conto até dez
13 Munhoz & Mariano
Pantera cor-de-rosa
14 Thaeme & Thiago
Perto de mim
15 Jorge & Mateus
Logo eu
16 Bruno Mars
When i was your man
17 Michel Teló (part. Paula Fernandes)
Se tudo fosse fácil
18 João Lucas & Marcelo
Se beijar na boca dá sapinho
19 Avicii (part. Aloe Blacc)
Wake me up
20 Rio Negro & Solimões
O cowboy vai te pegar
21 Luan Santana
Tudo o que você quiserNova!
22 Gabriel Valim
Piradinha
23 Daft Punk
Get Lucky
24 Leonardo
Choro
25 Cristiano Araújo
Maus bocadosNova!
26 Jads & Jadson
Jeito Carinhoso
27 Sorriso Maroto (part. Brian McKnight)
Mais fácil (easier)
28 Katy Perry
Roar
29 Paula Fernandes
Um ser amor
30 Paula Fernandes
Não fui eu Nova!
31 Zé Ricardo & Thiago
Tô Ruim Nova!
32 Jota Quest (part. Nile Rodgers)
Mandou bem
33 Gusttavo Lima
Diz pra mim (Just give me a reason)
34 Naldo Benny
Caipifruta
35 Bruno Mars
Treasure
36 Ricardo & João Fernando
Bala perdida
37 Gusttavo Lima
Fui fielNova!
38 Henrique & Juliano
Tá namorando e me querendo
39 Péricles
Se eu largar o freio
40 P!nk (Part. Nate Ruess)
Just give me a reason
41 Só pra contrariar
Me perdoa
42 Cristiano Araújo
Caso indefinido
43 Girls
Acenda a luz
44 Justin Timberlake
Mirrors
45 Pollo (part. Ivo Mozart)
Vagalumes
46 Robin Thicke (part. T.I. & Pharrel Williams)
Blurred lines
47 Trio do Brasil (part. Bruno & Marrone)
Luz da minha vida
48 Pixote
Uma simples carta
49 Israel & Rodolfo
Não me aceito sem você
50 Anitta
Show das poderosas

papai noel em punta del este…

Governador Valladares, também fiquei muito emocionado com a falta de higiene do presidente do Uruguai (FOTO), José Marijuanita, cuja genitália você babou até se fartar aqui no Tico Tico. Ainda neste verão irei a Montevidéo dar um abraço naquele adorável porco, hímem complacente da democracia ocidental, exemplo de simplicidade, fome, frio e muita cusparada na calçada. Enquanto afroascendente assumido, irei reverenciar esse pobretão que mora numa meia água e tem o perfil exato para ser  o prefeito de Magé, Guapimirim e Piabetá, triângulo sem bermudas daqueles cogumelos com LSD que 100% da população carioca iam comer nos anos 70.
Gov. my Gov. o Uruguai mexe comigo. Em 1999, fui papai noel de um shopping em Punta del Leste, onde as mães da crianças, todas catitas, ávidas, gulosas e famintas, vinham sentar no meu colo para tirar fotografia. Monge que muge, amigo do rei, irmão camarada, você devia ter visto. Uma delas, morena, olhos negros, uma verdadeira Capitu, gargalhava nervosa enquanto pedia “tá pra ostê retirar lo extintore de incendio que istá entre su pernas?” Posso falar, Gov. my Gov. posso falar? Comi muito bem no Uguruai e acho que é por isso, de tanto se fartar em glúteos e taparracas abundantes que Mojica não vê mais sentido na vida. Saciou la própria existência, gastou tudo. Afinal, Govinho, o que é uma BMW pierto de um lôrto rebolativo e sedento a caça de uma la pica em la calle florida? Hein?
Anos dispôs, los Paralamas Del Susexo foram tocar em Montivideo pela 4474 vez e, por un acaso de la existência vadia, eu estava no shopping, como Papai Noel. Vi Juan Barione de cuequita vermielha subindo num palquito para dançar pole dance ao som da banda dos fuzileiros navais da Bolivia, onde não existe mar. Louco, Barone cantava todos os hinos cantados na invasão da Normandia e no final, chorando muitíssimo, vestiu uma farda sobre lá cuequita vermiela e saiu abraciado com um bando de soldadios argentinos que estavam no Uruguai fazendo compras. Nessa época, José Mojica era um trilhardário surubeiro, dono de cassinos monumentais em Punta até que, de tanto comer e (dizem ) dar também, deu tudo para os orfanatos.
Gov. my Gov. você tem lá obrigación de entrevistar esse mico-leão dourado da política, raro, caro, corno, faminto, para que os ouvintes entendam, de uma vez por todas, que existe político honesto no Universo e não somente Fernando da Bagaceira. Bom ânus, Gov. my Gov. Bom anus novus pra ostê, ouvintas e Los Paralamas do seu Sexo. Ummagumma Ferrare, Caruaru, UK, RJ.

mayall, john…

john mayall, com 8.0 no lombo, não sossega.

a criança começa, agora em janeiro, pela california, uma turnê na terra de tio sam.

em fevereiro, com vários grauzitos negativos, inicia por varsóvia (isso, poland) algumas muitas datas no velho continente!

UFA!

essa pegada vem desde os anos 50, tranquilão… e formando súditos como clapton, mick taylor & o diabo aquático.

conclusão, nossa santidade atropelou o playlist roNca roNca no rdio

the economist aponta o país do ano…

And the winner is…

When other publications conduct this sort of exercise, but for individuals, they generally reward impact rather than virtue. Thus they end up nominating the likes of Vladimir Putin, Ayatollah Khomeini or, in 1938, Adolf Hitler. Adapting that realpolitikal rationale, we might choose Bashar Assad’s Syria, from which millions of benighted refugees have now been scattered to freezing camps across the Levant. If we were swayed by influence per head of population, we might plump for the Senkaku (or Diaoyu) islands, the clutch of barren rocks in the East China Sea that have periodically threatened to incite a third world war—though that might imply their independence, leading both China and Japan to invade us. Alternatively, applying the Hippocratic principle to statecraft, we might suggest a country from which no reports of harm or excitement have emanated. Kiribati seems to have had a quiet year.

But the accomplishments that most deserve commendation, we think, are path-breaking reforms that do not merely improve a single nation but, if emulated, might benefit the world. Gay marriage is one such border-crossing policy, which has increased the global sum of human happiness at no financial cost. Several countries have implemented it in 2013—including Uruguay, which also, uniquely, passed a law to legalise and regulate the production, sale and consumption of cannabis. This is a change so obviously sensible, squeezing out the crooks and allowing the authorities to concentrate on graver crimes, that no other country has made it. If others followed suit, and other narcotics were included, the damage such drugs wreak on the world would be drastically reduced.

Better yet, the man at the top, President José Mujica, is admirably self-effacing. With unusual frankness for a politician, he referred to the new law as an experiment. He lives in a humble cottage, drives himself to work in a Volkswagen Beetle and flies economy class. Modest yet bold, liberal and fun-loving, Uruguay is our country of the year. ¡Felicitaciones!

The Economist

o ídolo, hoje, na posse do ministro da economia!

( :

55 nataliNo…

aqui está a trilha sonora do natal/2013!

segura, “janeliNha & bula”…

MC5 – “motor city in burning” (ao vivo)

MC5 – “kick out the jams” (ao vivo)

stela campos – “red alert”

crosby, stills, nash & young – “ohio” (ao vivo)

crosby, stills, nash & young – “southern man” (ao vivo)

apanhador só – “reinação”

dean blunt – “the redeemer”

metá metá – “let’s play that” (ao vivo no roNca em 1outubro2013)

buddy guy – “first time i met the blues” (ao vivo)

marcelo jeneci – “julieta”

special AKA – “night on the tiles”

special AKA – “bright lights”

do amor – “quando ele chegar”

joão donato – “the frog”

doris duke – “can’t do without you”

parliament – “come in out of the rain”

doris duke – “do it all over you”

panamaricana – “zafar” (inédita)

james white – “almost black, part 1”

augustus pablo – “new style”

free – “honky tonk women”

tortoise & bonnie prince billy – “cravo e canela”

gork – “guerra da laranja”

gork – “pacheco”

gang of four – “i found that essence rare” (peel session)

gang of four – “return the gift” (peel session)

gang of four – “5:45” (peel session)

do froNt capixaba…

Subject: 45 do 2º Tempo
“Salve MauVall,

Aos 45 do segundo tempo estou aqui para agradecer por mais um ano de roNquinha.
Foram muitas emoções esse ano, como diria o RC.
Várias músicas que pedi foram atendidas.
Também senti que um dos programas foi “feito pra mim”, como uma ouvinte disse.
Quanta pretensão né, mas o importante é ouvir e aprender, sempre.
Nem sei te dizer quantas novas bandas e artistas passaram a fazer parte da minha vida por causa do roNca roNca.
Ganhei ainda de presente de aniversário o show dos Paralamas de 30 anos e, depois, a caNeca …
Desejo um 2014 repleto de pedradas, novas vinhetas (mas mantendo as clássicas), presenças ao vivo, muita descontração e alegria (como diria aquele radialista) …
Um feliz natal para você e o mestre Shogum, nosso correspondente da Voz da Rússia.
Como eu sempre fui um “terça-feirino”, as terças-feiras prometem em 2014.
Dizem que o Dinamite já tem seu slogan de campanha contra o Euricão:
“Vascão na Segundona, pois nosso negócio é disputar títulos”…
Enfim, quem sabe nos vemos em São Luis do Maranhão.
Grande abraço,”
LB
froNt_ES

HOHOHOHO (o #55)…

roNca roNca vai chegar forte, logo mais… junto com o barbudinho!

duas horas para esquentar a chapa na oi fm web, a partir das 21h!

olha quem estará na lista de preseNtes:

doris duke, panamericana, metá metá (ao vivo no roNca), CSN+Y, gork, apanhador só, buddy guy, gang of four, dean blunt, donato, MC5, augustus pablo, special AKA… e muito mais!

programa para ficar arquivado em suas lembranças do natal/2013!

cheers

( :

no talo…

Subject: grande salve!!!!
“Saaaaaaaaaaalve Mauval!!!

Em primeiro lugar (hehehehhe) gostaria de dividir com você a minha grande alegria pelas recentes intromissões do mestre Nick Caverna nos ultimos Ronca’s. Nota 10+!!!
Em segundo lugar, gostariamos (eu + Dieguito) te desejar p. você e toda tripa acessorista, boas festas, um excelente 2014 (sempre com aqueles bons sons, no talo) e agradecer por toda força que rolou em 2013!!!
Aproveitando o correio (vai que se mandar 2 email paga mais frete srrsrs) gostariamos de te deixar a par de uma surpresa:
lançamos 6a feira um EP gratuito em especial dediação & agradecimento a todos que nos ajudaram, inspiraram, aguentaram ou simplesmente mandaram vibrações positivas, e não tem como imaginar essa lista sem você nela.
O EP se chama “(ipanema…) não existe fudeca em são paulo” e é quase um mini album…
nós juntamos esse material novo ( 4 canções temáticas sobre relacionamentos a longa distância) com out takes do Nada! e um novo mix p. “ipanema”, já que nós estamos em vesperas de gravar um video p. ela…
Alias, a ideia daquela promo está de pé…quando quiser/precisar, só dar um toque que a gente libera umas cópias do Nada! pro programa 😉
o link p. baixar o EP é esse aqui (espero que você curta!)
p.s.: vamos abrir 2014 com um pocket show na galeria ouro fino em sp, dia 11 de janeiro, se estiver pela área, dá um toque p. gente refrescar a garganta!!!
tudo de bom e que venha 2014!!!
Raf + Diego

diz pra gente, ferraz…

Subject: and so this is christmas!
Salve MauVal!!

Tudo tranquilo? Faz tempo que não escrevo. Estive on the road literalmente e literaturamente ihihi… Nas últimas semanas estive lendo On the road de Jack Kerouac!! Putz, que livro, cara!! Sempre em movimento, numa curiosidade eterna pelo que vem depois da linha do horizonte. Qual é a próxima curtição, as próximas gatas, os próximos sons, a gente, a estrada, o trabalho!!?? Fiquei de cara com o livro! Essa história de viajar e ainda mais pedindo carona é um estilo de vida e tanto! A estrada pela estrada, pelo que ela te traz e para onde ela pode te levar.
Nisso tudo o livro ainda consegue abrir espaço para uma aula de jazz. O livro é ambientado nos EUA dos anos 40 e 50 e o jazz era muito presente na vida desse tempo.
Separei um trecho que gostaria de compartilhar com você e com a tripa:
.
.
.
“Chegarmos onde, homem?”
“Não sei, mas temos que ir.” E então surgiu um grupo de jovens músicos de bop, desembarcando dos carros com seus instrumentos. Amontoaram-se em frente à boate e entraram; fomos atrás deles. Instalaram-se no palco e começaram a tocar. E lá estávamos nós! O líder era um tipo esbelto, desanimado, de cabelo crespo e boca franzida, ombros estreitos, metido numa camisa esporte larga, de cabeça feita na noite suave, e um ar de autopiedade estampado em seu olhar; apanhou seu sax, franziu as sobrancelhas e começou a sopra, cool e complexo, marcando o ritmo com o pé, com estilo esquivando-se para se afastar dos outros, dizendo um “vai” quase inaudível quando algum dos rapazes se lançava num solo. A seguir, lá estava Prez, um loiro rouco, robusto, elegante com um boxeur sardento, cuidadosamente envolto num terno rayon xadrez, de talhe longo, de uma elegância desarrumada com o colarinho para trás e a gravata desfeita para dar o tom exato de desalinho e indiferença, suando e agarrado ao sax, entrelaçado nele, tocando como se fosse o próprio Lester Young. “Veja só, cara, Prez tem as ansiedades técnicas de um músico comercial, a fim de grana, é o único que está bem vestido, e… repara como ele fica bravo quando desafina, mas o líder da banda, aquele gato maneiro, lhe dá uns toques para não se preocupar e apenas tocar e tocar – o som em si e a exuberância compenetrada da música, isso é tudo que lhe importa! É um artista, ele está orientando o jovem Prez, o boxeur. Mas agora olha só os outros!” O sax-alto, o terceiro, estava nas mãos de um luminoso jovem negro, estilo Charlie Parker, um garoto de dezoito anos, do colegial, com uma bocona escancarada, mais alto do que os outros, e grave. Ergueu seu sax e gemeu alto e pensativamente, extraindo frases como pássaros, como se fosse o próprio Bird Parker, e deixando-as suspensas no ar com a lógica arquitetônica de Miles Davis. Eram os herdeiros dos grandes inovadores do bop.
Outrora fora Louis Armstrong, mandando ver nos lamaçais de Nova Orleans; antes dele, os músicos loucos que entravam nas paradas, aos feriados, e desfaziam as marchas marciais transformando-as em ragtime. Surgiu então o swing e Roy Eldridge, vigoroso e viril, quase rebentando seu trompete ao arrancar dele sonoras ondas de poder, lógica e sutileza – inclinando, com os olhos radiantes e um sorriso encantador -, irradiando-as, para fazer gingar todo o mundo do jazz. Chega então a vez de Charlie Parker entrar em cena, ele era apenas um garoto no casebre de madeira de sua mãe em Kansas City soprando seu sax-alto todo remendado, entre as tábuas, praticando nos dias de chuva, fugindo vez ou outra para assistir à banda do velho Basie e de Benny Moten, que tinha Hot Lips Page e todo o resto – e então Charlie Parker saiu de casa e foi para o Harlem encontrar o louco Thelonius Monk e Gillespie, mais louco ainda -; Charlie Parker, que na mocidade, quando estava pirado, movia-se em círculos enquanto tocava. Um pouco mais jovem do que Lester Young também nascido em Kansas City, aquele bobalhão santo e sombrio no qual está envolta toda a história do jazz porque, ao erguer seu sax, retilíneo e horizontal, sempre colado à boca, ele tocava melhor do que qualquer outro; e à medida que seu cabelo ficava mais comprido e ele ia ficando mais preguiçoso e desleixado, o sax caiu à meia altura; até que ficou definitivamente apontado para baixo e hoje, calçando seus sapatos de solado grosso para não se desgastar nas calçadas da vida, Young sustenta debilmente seu sax, mantendo-o sempre de encontro ao peito, soprando notas fáceis – cool, ainda assim. Cá estavam os filhos da noite americana.”
.
.
.
UAU! UAU!!! Cara nunca vi um relato literário tão visceral de uma cena musical! Como pode??
Depois disso tudo queria de desejar boas festas e muita força para 2014!!! Para você e para os seus!
Viu ali em cima a trilha sonora da ceia de logo mais?
Abraço
Ferraz