casca!
lembra do recente feriadão, né?
pois é, investi muito tempo dele no caboclo aqui de cima!
pelos caminhos sinuosos da web, acabei dando de cara nestas imagens de sun ra… e fiquei coladão!
nunca – i repeat, NUNCA – alguém me cativou tanto na internet com suas informações musicais.
o tal do teddy é, basicamente, um especialista em jazz, blues & avantgarde (porralouquice)!
passa, também, por rock/folk/psicodelia… e, até, música brasileira (americana)!
o mais interessante de suas manifestações é que ele não erra… ou seja, tem um bom gosto extremo (pra mim, lógico)!
com a capacidade de desenterrar uma pepita esquecida há anos… e, sobretudo, ser capaz de seduzir com um artista desconhecido.
tipo, estou fissuradaço pelo disco “passion”, do violinista zbigniew seifert… de quem eu nunca ouvi falar!
o fato dele não errar significa dizer que no meio de uma penca de informação cascuda , ele não derrapará recomendando algo desprezível… por mais que cada um tenha seu gosto específico, procede?
na web há vários similares que informam coisas bacanas… mas que, de repente, podem jogar uma lana del rey na nossa cara como se fosse uma maravilha… como eu disse – “cada um com seu gosto”, mas determinadas “criações” são muito claras… e a mocinha em questão é péssima… mesmo que seja um produtinho bem acabado, não dá para emparelhar com sir duke, doctor john, talking heads, john zorn, the jam, dionne warwick, miles & the clash! deste mal – confundir focinho de porco com tomada – o tal do teddy não morre!
também é muito bacana a conexão dele com a parte gráfica dos discos… é daqueles que garimpa vinil pela capa.
aos interessados em saber algo mais sobre jazz & blues, há uma série de “aulas” fundamentais.
resumindo: eu compraria um carro de segunda mão do teddy… demonstração máxima de confiança entre os humanos!
(por mais que um quatro rodas tenha, pra mim, a mesma importância de um saco de ração pra cachorro… zereta!)
as dicas dele ficaram um tempo no Utube mas mudaram para uma “casa” bem mais tosquinha…
tanto que não consigo colocar aqui no tico… mas lá nos posts do Utube tem o novo endereço!
bom apendizado, boa diversão… e bom fim de semana:
igor mandou pra gente…
http://www.youtube.com/watch?v=7272mkG-XpQ&feature=youtu.be
( :
dividindo a tristeza do mauro, componente d’aTRIPA…
Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais”.
No dia do retorno à segundona dos infernos meu pai começou a ir para o céu. As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Morre o jornalista Joelmir Beting.
Meu pai.
O melhor pai que um jornalista pode ser. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai.
Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo?
Preciso. Mas não sei. Normalmente ele sabia tudo. Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia.
Todo pai é assim para o filho. Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão.
Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganhar.
Por isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. O nosso.
Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. Devem ser apenas pensadas. Quem fala o que pensa não pensa no que fala. Quem sente o que fala nem precisa dizer.
Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele.
Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem, logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem, e algumas choraram como se fosse um velho amigo.
Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa.
Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas.
Desculpem, mas não vou chorar. Choro por tudo. Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções.
Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. Meus pais, que também deveriam se chamar minhas mães, sempre foram presentes. Um regalo divino.
Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. Ele nunca me falta por que teve a mulher maravilhosa que é dona Lucila. Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. Quando se conheceram na rádio 9 de julho. Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio.
Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.
Meu pai.
Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi. Por que raros foram tão bons na área dele. Raríssimos foram tão bons pais como ele. Rarésimos foram tão bons maridos. Rarissíssimos foram tão boas pessoas. E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi.
Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam. Não são mais. Não são menos. São Palmeiras. Basta.
Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: “explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… é simplesmente impossível!.
A ausência dele não tem nome. Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. Como jamais saberei escrever o que ele é. Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.
Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível.
Nonno, obrigado por amar a Nonna. Nonna, obrigado por amar o Nonno.
Os filhos desse amor jamais serão órfãos.
Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila.
Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55.
wayyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyylon…
danado!
( :
vai decorando a letra…
afinal, Ele voltará!
hahaha… the boss, simples assim!
( :
mamãe!!!
Hot 100 Songs & Tracks | FOR WEEK ENDING DECEMBER 1, 2012 | |||||||
The most played songs in Brazilian FM Stations. Compiled form 210 selected radio stations in 25 States and Digital Songs (paid downloads songs). Research done between November 17-23, 2012. © 1998 – 2012 |
||||||||
TW | LW | WC | Song Title | Artist | Label | HP | ||
♫ | 1 | 2 | 8 | Diamonds | Rihanna | Universal | 1 | |
2 | 1 | 13 | Cuidar Mais de Mim | Paula Fernandes | Universal | 1 | ||
♫ | 3 | 6 | 7 | Locked Out Of Heaven | Bruno Mars | Warner | 3 | |
♫ | 4 | 7 | 7 | Live While We’re Young | One Direction | Sony | BMG | 4 | |
♫ | 5 | 5 | 8 | No Brilho Desse Olhar | Ivete Sangalo | Universal | 5 | |
6 | 4 | 10 | Gangnam Style | Psy | Universal | 1 | ||
7 | 3 | 8 | Quando Você Some | Victor & Leo ft Zezé Di Camargo & Luciano | Sony | BMG | 2 | ||
♫ | 8 | 12 | 14 | É Nóis Fazê Parapapá | Michel Teló ft Sorriso Maroto | Som Livre | 8 | |
9 | 8 | 5 | Esse Cara Sou Eu | Roberto Carlos | Sony | BMG | 5 | ||
10 | 9 | 22 | Te Vivo | Luan Santana | Som Livre | 1 | ||
♫ | 11 | 11 | 10 | As Long As You Love Me | Justin Bieber ft Big Sean | Universal | 11 | |
♫ | 12 | 28 | 10 | One More Night | Maroon 5 | Universal | 12 | |
13 | 10 | 20 | Se Eu Te Pego Te Envergonho | Sorriso Maroto | Som Livre | 6 | ||
♫ | 14 | 15 | 20 | Você Mudou | Cristiano Araújo | Independente | 14 | |
♫ | 15 | 16 | 8 | I Cry | Flo Rida | Warner | 15 | |
16 | 14 | 14 | We Are Never Ever Getting Back Together | Taylor Swift | Universal | 1 | ||
♫ | 17 | 17 | 6 | Cristal | Buchecha ft Belo | Warner | 17 | |
♫ | 18 | 23 | 8 | Die Young | Ke$ha | Sony | BMG | 18 | |
♫ | 19 | 20 | 7 | Luz, Cama e Ação | Turma do Pagode | Sony | BMG | 19 | |
♫ | 20 | 21 | 8 | Surfista Solitário | Gabriel O Pensador ft Jorge Benjor | Independente | 20 | |
♫ | 21 | 22 | 8 | Livre | Fernando & Sorocaba | Independente | 21 | |
22 | 13 | 12 | Ainda Bem | Thiaguinho | Som Livre | 1 | ||
23 | 18 | 12 | Supernova | Natiruts | Sony | BMG | 18 | ||
24 | 19 | 10 | Só Vai de Camarote | Grupo Revelação | Universal | 14 | ||
25 | 26 | 15 | Estressada | César Menotti & Fabiano | Universal | 21 | ||
♫ | 26 | 30 | 9 | Don’t You Worry Child | Swedish House Mafia ft John Martin | EMI | 26 | |
♫ | 27 | 33 | 7 | Maluca Pirada | Alexandre Pires ft Mumuzinho | Sony | BMG | 27 | |
♫ | 28 | 48 | 5 | Anjo Protetor | Eduardo Costa | Sony | BMG | 28 | |
♫ | 29 | 51 | 2 | Criação Divina | Zezé de Camargo & Luciano | Sony | BMG | 29 | |
30 | 24 | 20 | Blow Me (One Last Kiss) | P!nk | Sony | BMG | 10 | ||
31 | 27 | 9 | She Wolf | David Guetta ft Sia | EMI | 21 | ||
♫ | 32 | 32 | 7 | Borogodó | Jannayna | Sony | BMG | 32 | |
♫ | 33 | 37 | 6 | This Kiss | Carly Rae Jepsen | Universal | 33 | |
♫ | 34 | 43 | 5 | Vai e Chora | Sorriso Maroto | Som Livre | 34 | |
♫ | 35 | 57 | 5 | Sweet Nothing | Calvin Harris ft Florence Welch | Sony | BMG | 35 | |
36 | 25 | 19 | Maré | NX Zero | Arsenal | 8 | ||
37 | 31 | 10 | Estonteante | Mumuzinho | Independente | 31 | ||
38 | 34 | 16 | Pra Ser Feliz | Daniel | Warner | 17 | ||
39 | 29 | 18 | Eu Não Vou Aceitar | Bruno & Marrone | Sony | BMG | 1 | ||
♫ | 40 | 52 | 5 | Largadinho | Claudia Leitte | Som Livre | 40 | |
♫ | 41 | 41 | 9 | Hall Of Fame | The Script ft will.i.am | Sony | BMG | 38 | |
♫ | 42 | 42 | 6 | Fazer Besteirinha | Guilherme & Santiago | Som Livre | 42 | |
♫ | 43 | 55 | 4 | Turbinada | Zé Ricardo & Thiago | Talismã | 43 | |
♫ | 44 | 59 | 7 | Girl On Fire | Alicia Keys ft Nicki Minaj | Sony | BMG | 44 | |
♫ | 45 | 64 | 6 | Fica Mais Relax | Belo | Sony | BMG | 45 | |
46 | 35 | 14 | Fiorino | Gabriel Gava | Independente | 20 | ||
♫ | 47 | 66 | 4 | Let Me Love You (Until You Learn To Love Yourself) | Ne-Yo | Universal | 47 | |
48 | 36 | 9 | Amor de Chocolate | Naldo | Deckdisc | 36 | ||
49 | 38 | 12 | How We Do (Party) | Rita Ora | Sony | BMG | 25 | ||
50 | 39 | 7 | Skyfall | Adele | Sony | BMG | 26 |
café turco…
Governador Valladares, como vai você? Seu cachorro te sorriu latindo? Esse cara sou eu? Hein? Pois é, bispo Valladares, estava eu lendo o Tico Tico com a narração do seu ouvinte gay, Pauro, que mora na acrilírica San Francisco, terra de veado campeiro, daqueles que fazem escândalo quando o churro está frio e também se rasgam todos quando o churro está quente. Estava aqui na casa de uma vizinha portuguesa em Durango City, Mexico, UK, acompanhando as bem aventuradas desventuras musicais do seu ouvinte que é chegado a um roça roça (não confundir com ronca ronca) nas ostras, falando do show de Bob Dylan, de Neil Young, de um tal de Gerson que não conheço, e até me comovi quando Pauro, no final de sua message in a bottle se arreganha, escancara, abiscoita o pilão felpudo dizendo que “a Shara Robinson cantando Alexandra Leaving foi de doer de tão bonito.” Doer o que, Pauro? Hein? Não tenho nada a ver com a sua despudorada opção sexual, mas no dia que eu ver Shara cantando Alexandra não vou ficar sentindo dorzinha e sim cair dentro propondo um café turco, manja? Manja café turco, Pauro? Duas fervendo com o pilão no meio. Não, não vou escancarar no idioma porque não falo mais palavrão. Não falo, nem escrevo. Agora tenho que apelar pro duplo sentido. Mas, voltando a você, Pauro, eu já estava quase me emocionando quando, de repente, no meio daquele arco íris de giga nomes da musica você citou um estrume: Paulinho da Viola. Sim, Paurooooooo!!!!! Siiiiimmmmmm!!!! Você o comparou a Dylan, Mark Knopfler, Neil Young e os cará, Pauro. Com direito a cavaquinho, tamborim e escarrada no chão. Meu chapa, nenhum problema você soltar seu anel de couro aí em Frisco, mas ouvir samba é pecado capital. Pior: bispo Valladares, vulgo Gov. my Gov. não censura, deixa passar. Deixa passar esse coliforme fecal em forma de música que, até a portuguesa gorda e bigoduda que abriga meu falo aqui em Durango sabe, serviu a ditadura no Brasil como gatos naquela piscina de ratos do Cazuza. Gov. my Gov. ontem….ontem….ontem você faz aquela revelação do milagre hendrixiano em sua casa e hoje Pauro vem de Paulinho da Viola???? Querem acabar comigo???? Hein???? Ummagumma Ferrare, alive and kicking em Durango, Mexico, UK, 434 Grajaú-Leblon. P.S. – Pauro, veja como El Lobo, meu novo cão, ficou com a sua sambística citação. Veja na foto, Pauro. Veja!!!! Animale!!!!!!
de perto…
( :
o chorinho da glicério…
“Maurício,
Li o tópico “NYC” no site e fiquei com vontade de completar com minha experiência de Dylan, em San Francisco, Neil Young (1 vez, acústico, no Bridge Concert e a outra no Voodoo Festival, em New Orleans), Jack White, no Voodoo também e, fechando a tampa, pra matar o véio aqui, Leonard Cohen, em Austin. Tudo no pequeno espaço de 15 dias. É muita emoção pra um coração cinquentão ;-)) Isso sem falar no First Aid Kit, no Fillmore de SF e as bandinhas de jazz nos bares de New Orleans. By the way, que cidade maneira! O espírito da reconstrução e do orgulho estão por toda parte. Isso é que é viradão!
Mas, dos shows, o Neil & Crazy Horse do Voodoo estavam eletricamente inspirados, o cara está cada vez mais energizado, fôlego de um garotão e domínio musical de um Beethoven do rock: Walk Like a Giant, do disco novo, foi especialmente arrepiante; Dylan, como disse o Gerson, foi muito parecido com o show do Rio, mas bem diferente também, não sei se por ele estar em “casa”, mas o show estava mais fluido, mais solto, e “musicalmente interativo” (mesmo sem ele trocar uma única palavra com a galera), se é que o cara pode ser chamado de comunicativo, at all….Quanto ao Mark Knopfler, apesar de só ter conseguido assistir a uns 30 minutos, me surpreendeu pela limpeza e beleza do seu som. E, o que dizer de Leonard Cohen e sua super banda? É melhor procurar umas reviews, porque não tenho palavras: basta dizer que foram mais de 3 horas de pura emoção, beleza, inspiração. Que puta elegância, tanto com o público, quanto com seus músicos. A Sharon Robinson cantando Alexandra Leaving foi de doer de tão bonito.
Agora, basta, até o fim do ano, curtir o chorinho na feira da Glicério, que estarei em paz com minhas necessidades musicais (até porque o ano foi bom pra cacete: Wilco em março, Dylan em abril, CS&N em junho, Paulinho da Viola 2 vezes, Chick Corea, Mogwai, Marisa Monte….).
Grande abraço,” Mauro