plaNeta água…

Assunto: Be water, my friend.
“Mauvall,
Ainda reverberando toda essa (importante) discussão sobre tempo e memória, gostaria de te dizer pra não encanar muito com isso não. O RoNca RoNca nos surpreende até nas horas mais inusitadas: a nova casinha própria (aleluia!) e o formato podcast podem ser novidades gigantescas para vocês que estão habituados a uma determinada estratégia de ação, na rádio e ao vivo, desde a década de 80, mas as mudanças, além de necessárias, são inevitáveis. Me lembrei de uma famosa entrevista do Bruce Lee em que ele afirma a importância de sermos capazes de esvaziar a mente, não ter um formato padronizado… resumindo, a necessidade de ser como água. Segundo ele, quando você coloca a água num copo, ela se torna o próprio copo. Quando você coloca a água numa garrafa, ela se torna a garrafa. E é isso, o roNquinha é e precisa continuar sendo como água… se adequando aos copos e garrafas da vida, sem nunca esquecer, obviamente, de seu estado natural. E qual é o estado natural do programa senão a reverberação musical e a interação social no universo? Mandei alguma batatada? Pode falar!
Hoje podemos acessar o tico-tico, baixar o programa, interagir pelas redes sociais e escutar o programa às terças-feiras das dez à meia-noite. Amanhã pode ser diferente: toda essa estrutura pode ruir e uma nova se erguer em cima dela. O importante é não esquecer de quem se é e estar preparado e disposto a encarar novos desafios e formas. BE WATER, MY FRIEND!
link para a entrevista:
http://www.youtube.com/watch?v=2FQU0WeGSEM (trecho)
Grande abraço,”
Leandro
P.S. tinha ficado com inveja do meu amigo Cesar ter escutado seu disco favorito do Bowie passando pelo programa… inveja tal que não durou muito, já que speed of life subiu livre, leve e solto neste #111. Brutal!
P.P.S reforço o coro do camarada W. (de Olinda) e indico fortemente o filme IDA. Conexão monstro com os “valores” (valores pode, Shogun?) do programa.