romulo, luiza e o #434 (ou o coração triturado)…

Salve, MauVal!

(Alerta de textão)

“Rapaz, o blu blur de quinta feira foi forte – e foi em plena madruga, no sapatinho, pra não acordar a madame. Que presente pra torcida! (E eu lembro de VÁRIOS trechos. Doideira a memória da gente)

Ouvir o Ronca de fevereiro de 2000 me fez pensar no Romulo de fevereiro de 2000, e como eu seria outra pessoa se não fosse o Ronca Ronca. Sem uma grama de exagero, pela amor de Pai Santana!

Eu aprendi a ouvir música pra valer, todo e qualquer tipo, no Ronca. (Inclusive o prazer de ouvir uma música pela primeira vez) Aprendi que Cartola, Bob Dylan e Fela Kuti conversam. Que o bom é juntar, não separar. Isso é lição de vida, que espero passar pra Malu.

O Ronca Ronca é uma entidade gregária. Você já parou pra pensar na quantidade de gente e coisas que juntou?

Esse Ronca com o Rappa é a prova disso. E é um negócio tão legal que todo mundo tem vontade de participar. De estar junto. E nesses tempos pandêmicos isso faz toda diferença.

A última vez que vi Allan e MAM, dois membros honorários da torcida do Ronca – foi em janeiro de 2020 . Foi também a última vez que fui ao Rio, para fazer uma série de entrevistas com um pessoal das escolas de samba. Bebemos uma cerveja na Tijuca com mais uma amiga, a Carol, e depois passamos na casa do Allan. A surpresa dele era uma caneca do Ronca que ele tinha guardado pra mim! Choray, claro!

(Espia os registros do momento da entrega e da peça milenar já às margens da não tão plácidas do Ipiranga.)

Abraço, obrigado e vida longa. Venceremos.”

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Romulo

ps: a Janine que você menciona no fim do programa é a Janine Lima? Se sim, mais uma: fui ao show do Blur em 99 com um ingresso que ela ganhou no Ronca!

+

Olá Mauricio,

Tudo bem por aí?

Quero dizer mesmo é que mais uma vez o RoNcaRoNca me fez chorar de emoção.
Puta que parile!!! Que foda esse programa com O Rappa.
Sem palavras para dizer a felicidade que o RoNca traz sempre, toda semana, todo ano, há décadas, há mil e trinta e poucos programas! Eu escuto muito podcast, aula, jornal, sons em geral para aprender coisas. Acho que é uma certa nostalgia do rádio. E hoje pensei no quanto o RoNca RoNca é uma escola. Eu amo escola, acredito na escola, acho que só a educação salva. Obrigada por nos educar há tanto tempo. Queria dizer também que me lembro de algumas vezes em que fui feliz, tipo vontade de rir de felicidade com o que a vida proporciona e muitas delas foram ouvindo o RoNca. Me lembro de estar sozinha, triste com alguma coisa importante (ou não) da vida e depois de ouvir o programa tudo mudar, me lembro das risadas como as que saíram hoje com o Rappa, de sempre ouvir coisas que nunca ouvi e de ter a sensação que a vida vale a pena.
Obrigada por continuar a fazer esse programa tão fundamental há tanto tempo, por insistir, por manter o compromisso. É uma honra viver na mesma época que você e poder ouvir o RoNca RoNca toda semana.

Beijo enorme,”

Luiza