lembra quando comentei, recentemente, no roNca, sobre a valorização excessiva que vem acontecendo com o vinil?
de como tem gente enchendo a bola de certos artistas, exclusivamente, por estarem em vinil?
e que falei: mais vale ouvir coltrane em MP3… que o zé meleca em vinil… o importante é a música.
lógico, a redescoberta do vinil apresenta – a quem não o conhecia – uma outra relação com os sons & seus periféricos. ótimo!
mas, repito, a música está acima de todos os formatos/suportes.
e mais, nesse mesmo “momento batatada” do programa, afirmei já ter entrado em várias lojas e galpões emtupidos de discos…
sem nenhum valor artístico (pra gente, claro).
pois bem, ontem, marcelo “caipirinha” enviou um fato muito interessante e que se afina com este blábláblá.
no canadá, uma loja de discos comprou uma casa atolada em discos…
todos os cômodos abarrotados… ninguém sabia onde estava o chuveiro.
o “depósito” pertenceu a um caboclo que, por décadas, ocupou todos os espaços da casa com Lps, compactos, K7s…
e que morava no carro!
o mais “curioso” – não havia sequer uma eletrola!
ao subir, em 2011, o conteúdo de 250 mil discos foi descortinado… e não faltaram interessados.
o fato é que, segundo os compradores, muito pouco será aproveitado.
lamentavelmente, o acúmulo de discos aconteceu devido à “tara” do proprietário – talvez – pelo formato…
e não pela música armazenada!
triste!