Arquivo da tag: brian jones

gabriel, brian jones & o #505…

Subject: Brian Jones
“Fala Mau Val,
Tudo blz?!
Aqui é Gabriel do Les Rita Pavone
Curti muito o #505 principalmente a parte em que falastes sobre a importância do Brian Jones nos Stones. Escrevi há alguns anos atrás no meu Instagram @oresenhistapobre um review sobre o “Between the Buttons” dos Stones que é meu disco preferido da banda e tem a onipresença exuberante de Brian na produção dessa pepita fonográfica. Segue também um vídeo de um canal do YouTube muito legal chamado “Yesterdays Papers” que compila muito material editorial dos anos 60 no vídeo em questão tem uma resenha do Eric Burdon do Animals resenhando o “Between the Buttons”
Ps: Em breve o “Les Rita vai tá lançando material”
The Rolling Stones Between the Buttons
– Em idos de 1967 os Beatles já haviam lançado Revolver e estavam em vias de concretizar Sargeant Peppers (seu projeto mais ambicioso) e os Stones ainda estavam deixando de ser uma banda tributária do blues negro americano e sofisticando sua própria  assinatura. Após o êxito de “Aftermath” “Between the Buttons” foi o segundo disco com material totalmente autoral dos Stones que ainda estavam a um tropeço de enfileirar sua sequência de discos clássicos que viria á partir de “Beggar’s Banquet” mas a despeito disso Between the Buttons sempre  vai ser meu preferido na discografia da banda justamente por ser o elo perdido dentro da formação dessa identidade que caracteriza os Stones dentro da música mundial. “Buttons” é um disco cheio de canções doces, vaudevilles, roques desleixados e sobretudo a presença de Brian  Jones (obviamente chapado na foto da capa) em seus últimos lampejos de genialidade tocando todos os instrumentos exóticos que trazem ao som dessas faixas um charme único ainda que desajeitado.O diretor de cinema Wes Anderson eternizou “She smiled Sweetly” em uma cena do filme “Os Excêntricos Tennenbaum” mas se fosse pra escolher uma música que representasse o disco indicaria “Who’s been sleeping here?” uma balada folk tão linda quanto cáustica que poderia estar tranquilamente inserida no repertório de “Blonde on Blonde” de Bob Dylan, os Stones nunca mais soariam tão doces.