vem aí o festival “i love jazz” no rio, BH, sumpa e brasila.
a divulgação é baseada em letras de músicas bem conhecidas.
mas na boa, não consigo captar a vibe nesse tipo de aproximação com o jazz… ou com qualquer outro rítmo black.
parece forçação de barra para se mostrar “descoladinho”, “moderninho”, “diferentinho”, “polemiquinho” (?!)…
e dizer: “PSIU, estamos fazendo um lance que, musicalmente MESMO, não interessa a ninguém”!
ou, como rodrigão acabou de me dizer (10:50): “qualquer dia aparece um festival intitulado: AQUI JAZZ”!!!
se é que já não existe!!!
anyway, no fundo, essas interferências demonstram uma tremenda falta de sensibilidade… ou, mais diretamente, um mega preconceito.
assim como foi, ano passado, o festival de negritudes que convidava:
“seja negro por um dia”.
e mais, havia como você sair com nariz abatatado e cabelo “black power”!
acho até que pode funcionar para a grande maioria… afinal, eles devem saber como fazer a bagaça.
confesso que gostaria de me sentir atraído por esse tipo de comunicação, ou ao menos, entendê-la…
mas prefiro me levar pelo poder de sedução do som criado por seun kuti, que vem aí em nova edição do festival.
resumindo, sou mais o rafinha…
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