como foi dito no #387, a conexão de karen com eugene smith me deixou de pernas bambas e com a glote (é isso, nandão?) travadona.
eugene é minha maior referência na fotografia… lá pelos idos de 1980, dei uma chegada ao departamento de fotografia do victoria & albert museum (londres) e marquei hora para ver / manusear (com luvas) as imagens originais Dele que lá estão arquivadas… mamãe.
no dia e hora agendados, após me aconchegar diante da mesa gigante (provavelmente do século 12), se aproxima um lorde (provavelmente do século 18) com uma pasta de couro, a coloca na minha frente e balbucia: “twenty minutes”!
no que abri a dita cuja, dei de cara com vários prints originais (talvez ampliados pelo próprio eugene)… a glote (de novo) fechou geral e o blublu foi brutalmente incontrolável. ainda bem que o lorde não testemunhou a cascata colocando em risco o tesouro… PQP! foi um coice na alma do tamanho de presenciar o primeiro show dos paralamas no western club (rio, 82) ou the who (com keith moon) lançando “quadrophenia” (paris, 74)… sério!
na boa, se john peel e big boy me alimentam há décadas nas ondas da comunicação radiofônica, com certeza absoluta, eugene smith está por trás (e pela frente) de todos os cliques feitos pela xeretinha… desde sempre.
portanto, essa reportagem na the new yorker foi um furacão de felicidade por juntar karen e eugene, em pleno 2020… matéria estrogonófica AQUI