foi minha estréia na virada cultural paulistana!
posso deixar aqui um pequeno conselho?
obrigado… não perca a virada_2012!
a previsão é a coisa crescer ainda mais.
na boa, não sei quantas cidades no planeta podem levantar uma traquitana tão gigante quanto a que presenciei nesse fim de semana, dias 16 e 17!
é muita informação… super bem montada, ultra bem comunicada, gente pra meirelles, metrô funcionando, polícia de montão, polícia preparada para atender à rapeize, tudo começando no horário, um tsunami de figuraças… e muuuuuuita música, DE GRAÇA!
segue cineminha viradão com pequenos comentários…
como 90% das atrações acontecem na rua, o viradão oferece um paraíso a ser clicado.
como por exemplo, o melhor amigo do au au…
qualquer cidade fica ainda mais bonita quando tratam bem dela não é mesmo?
lá no SWU eu disse pra ele: “bernardão, vou preparar um livro com minhas fotos de você sendo fotografado pelos fãs, ok?”
qualquer coração musical foi fisgado pela programação da virada!
o meuzinho ficou muito feliz com fred wesley & the JB’s, brian auger, toni tornado + dom salvador + abolição, ska cubano, sossega leão… sim, a banda de skowa, depois de 25 anos sem tocar, voltou com tudo!
ao final do show, catei a peça com o compacto roNca na mão!
e eis que me deparo com skowa & skowinha…
um festival desse tamanho tem o perrengue de impossibilitar que a gente possa ver tudo… não dá.
pelos horários que coincidem, pela distância, pelo cansaço.
perdi macaco (espanha), di melo, erasmo, paulinho da viola… Uroy teve problema e não veio.
e entre uma atração e outra, uma passadinha na baratos afins para fazer gentileza com calanca…
meu desejo maior na virada foi de ver a roda girar… de presenciar como as coisas funcionam e se afinam.
musicalmente, muito no fundo do meu coração, foi a chance de encarar dois caboclos que passaram por uma de minhas bandas prediletas – soft machine!
o novo projeto, soft machine legacy, junta o batelita john marshall e o baixista roy babbington que serviram ao SM de 73 a 76.
prestenção nos componentes originais – mike ratledge (tecladista) já fez parte do soft machine legacy. elton dean (sax) subiu. robert wyatt tem a carreira dele. hugh hopper, THE BASS, subiu… e kevin ayers é, simplesmente, kevin ayers!
portanto, para seguir com o legado do SM, restou uma turma cascuda… mas sem nenhum carimbo da primeira safra.
mesmo assim, adorei ouvir “facelit”, “as if” e algumas composições de john etheridge, guitalita, que parece manter a coisa unida.
roy e john já ocuparam bastante meus tímpanos em gravações com jack bruce, mose allison, nucleus e o próprio SM.
a pegada deles no palco é impressionante… única. não tem virtuosismo. são exatos, criativos… FUEDA!
junto com o trio, veio o saxofonista art themen que, simplesmente, já tocou com cyril-davies e alexis korner… tá bão?
lamentei não “lembrarem” robert wyatt… afinal, ele é o soft machine mais conhecido.
mike ratledge, hugh hopper e karl jenkins foram mencionados… e nada de wyatt.
é como se uma banda tributo ao pink floyd “esquecesse” do syd barrett! manja?
anyway, anyhow, anywhere… voltando lá pra cima – não perca a próxima virada!
e atividade com o “vinho geladinho” que corre solto pelo centrão da cidade…
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