(foto: sebastian liste)
nunca recebi tantas mensagens com a mesma notícia em tão pouco tempo.
contei quase trinta emails recomendando a matéria publicada no new york times, sexta feira.
as letrinhas contam a saga de um brasileiro que vem comprando há décadas “todos os discos do mundo”… casca!
a preocupação do conterrâneo é com a música produzida no planeta que irá se perder… com o tempo.
mesmo reconhecendo ser vítima de uma sipituca (= doença), o caboclo tem a saudável preocupação de arquivar o maior número possível de registros sonoros realizados nos quatro cantos da terra!
a reportagem mostra muito bem a inoxidável conexão de zero freitas – o salvador – com todos os detalhes que estão por trás
de um simples pedaço redondo de plástico revestido por papel… ele mergulha na vastidão existencial dos discos!
hahaha… esse é o ponto que nos aproxima muito.
inclusive, já comentei aqui no tico, essa minha leitura dos discos que apresentam marcas (nomes, carimbos, números…)
de onde estiveram… a quem levaram seus encantos! crazyness!
até cogitei do assunto ser um bom argumento de documentário… lembra?
PQParille!
em termos de informação menos relevante para a maioria – mas muito importante para mim – o new york times conta que a eric discos (espetacular loja na capital paulista) teve seu acervo comprado por zero… e que os discos da modern sound (a mais conhecida loja carioca, fechada em 2010) tiveram o mesmo rumo!
casca gro$$a!
clique aqui para conhecer esse monumento sônico!
literalmente virando o disco, tudo começou graças ao “dinheirinho” arrumado pela família dele explorando
as linhas de ônibus nos subúrbios de são paulo!
well, well, well… pelo menos, essas moedinhas tiveram um bom destino!