willana & o #275 (ou o bee gees saindo na porrada em falsete)…

Assunto: #275 (ou If you could blow up the world with the flick of a switch, would you do it?)

“Hello hello

Depois de ouvir a Courtney Barnett & Kurt Vile fiquei matutando em como é bom uma ideia feliz como foi a da combinação desses dois. Que divertimento. Maravilha.
Eu entendo tanto o ranço quanto a comoção pelo filme do bicharoco lá que levou o boneco de totó. Natural até o E.T. gourmet ser aclamado. Afinal, o que mais tem por aí é criança de 35 anos. Coisa muito em voga hoje em dia por sinal.
John Martin: uma das poucas coisas que Phil Collins fez de decente. Brinks. Tô ligada que teu coraçãozinho bate forte um tambor pelo desafeto de Sir Paul.
Falar do peso de Carlos, Erasmo é chover no molhado, né. O que pouca gente sabe é que a canção “Ciça, Cecília” (que foi arranjada pelo Verocai) foi trilha de novela. Tema de uma das protagonistas(informação – voz do Renan do Choque de Cultura).
Maneira, a parada da NME. Claro que toda compilação é irregular e tals mas tem sempre suas pepitas.
Ouvi Hollie Cook (acho) num programa do Gilles Peterson. Enfim, não importa. Se não me alertei da vez passada, essa foi pra se ligar.
Gosto dessa fase psychedelic sunshine pop do Flaming Lips.
Deus, como Bee Gees é detestável. Imagino eles discutindo entre si fazendo falsete. Que inferno.
Nelson Sargento: momento monumento [1]
Seu Rory, um dos meus guitarristas prediletos (sim, eu sei que ‘who cares’). Fender Stratocaster, sem pedais, sensacional. Não nessa canção, obviamente, que o bandolim impera. Mas não menos genial.
Adelzon Alves: momento monumento [2]
Como Jon Lucien é precioso, não? Esse “Mind’s Eye” foi arranjado pelo Dave Grusin que também arranjou o “Rashida”.
Eita, que Nandão tava no modo Zé Graça nesse #275 hein. Falando sério: não tenho solução sobre o cheguete da torcida. O que eu sei e o que eu sinto a cada quinta-feira é como é bom ter algo ou alguém que assim como eu teve a vida mudada pela música (independente do gênero), suas ideias. A transmissão de entusiasmo, a sensação de brilhos no olhos a cada história, a capacidade ali de extrair beleza de histórias que talvez sejam banais pra maioria das pessoas. Esse sentido é muito bonito. Não sei no que vai dar ou até quando dará, portanto, thanks a lot.

Saudações,”
W.