Assunto: + Echo“É MauVal. Ainda bem que temos esse espaço para reverberarmos assuntos clima desabafos como esse. Por isso te escrevi pedindo uma segunda opinião. E ela veio. Estou lendo agora o texto que vc postou da Tatiana e olha: Chorei. Agora mais calmo com copos de maracujá adentro, tenho que dar a cara a tapa. A Tatiana está com toda a razão: A culpa foi nossa! Talvez não minha, da Tatiane e de mais meia dúzia que aplaudiram, gritaram Ian Ian Ian, etc e realmente queriam estar em um show do Echo. Mas parece que a molambalização está chegando ao fundo do poço (seria Fundição do poço?). A inércia parece ter tomado conta do Rio e parece não ter mais volta, pelo menos não sei se viverei para ver tal mudança. Estou pensando seriamente em, a partir de hoje, separar alguns Reais para passagens para São Paulo em shows de maior intensidade. Somente assim não correrei o risco de ver escoar pelo ralo nem meu dinheiro e nem a chance de ver um grande show em sua plenitude e emoção. Será isso MauVal? Estaria faltando emoção no Rio de Janeiro? Fica no ar a pergunta. Abraços MauVal e um beijo na Tatiana por abrir meus olhos. Ainda triste mas se recuperando.” Carlos Magno (Paracambi).
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ainda os coelhos na fundição…
Assunto: 1, 2, 3 Echo“Carlos Magno,Eu e vários ronqueiros (darks ou não) estavam no show do Echo . Assim como você, estou até agora soltando marimbondo pelas ventas.
Mas, ao contrário da maioria, para mim, a culpa da falta de bis, de Lips like Sugar, não foi da banda, do som ou de qualquer outra coisa, a não ser, exclusivamente, da impressionante inércia da plateia!!! Eu nunca vi um público como aquele, imagina o Ian & cia?
A inércia é um problema crônico por aqui e que chegou com força total ao show do Echo no Rio. Parece que brasileiro, sobretudo o carioca, há tempos, vem desaprendendo a pedir bis. E pior, sem sequer fazer por onde, se sente no direito de ouvir ao menos um bis, afinal, pagou ingresso, e caro.
Mas, na era onde o mais importante é filmar, fotografar, postar nas redes sociais ou ficar conversando com o amigo ao lado, bater palmas pra quê, né? Melhor ficar segurando celular e o copo de cerveja…
Dá uma olhada em shows das décadas de 80 e 90 para ver como a plateia se comportava bem! Ganhamos até fama internacional por conta da animação.
Como você bem disse, a “Fudição Regresso” é um lugar tradicional na noite carioca sim, mas que, para mim, deveria ser interditado para shows. O único show que eu me lembre de ter ido lá com som decente, foi os dos Paralamas – 30 anos, que você bem citou. Mas convenhamos, o engenheiro do som da banda, além de ser supercompetente, conhece o território há décadas. Mas, se você for ao show dos Paralamas neste mês no Circo, o som será bem melhor.
Depois da ligeira reforma e de adquirir um novo sistema de som, a “Fudição Regresso” deu uma ligeira melhorada, mas ainda sim vamos eternamente correr o risco de pagar para assistir a shows com a qualidade de som ouvida no sábado.
A “Fudição Regresso” é um caixote de concreto, sem nenhum tratamento acústico. Quando se passa o som com a casa vazia, é uma coisa. Quando a casa está com público, é outra bem diferente. E conforme o lugar em que ficar na plateia, a pessoa vai ouvir um som razoável, ruim ou menos pior.
Agora, vamos analisar os fatos do sábado friamente, embora a temparatura estivesse por volta dos 40º:
1 – Ian & cia entram no palco quase que na hora marcada (palmas para eles); a turma da “Fudição” ignora e continua veiculando no telão o vídeo insituicional com som alto pacas. Enquanto isso, Ian faz uns testes no mic e tenta ser ouvido;
2 – Ian avista uma casa meia boca, com a plateia superior inteiramente vazia, coisa que ele não deve estar acostumado…
3 – O som está uma porcaria não só pra plateia como para a banda. Ian reclama uma vez, e segue cantando. O maior problema, por ironia, parece ser o reverber, o echo! O som não melhora, ele continua reclamando nas músicas seguintes. E eu me pergunto “será que o engenheiro de som consegue entender o que Ian diz?”. Enquanto isso, o rodie se vira nos 30 pra fazer a ponte entre o patrão e os engenheiros de som, já que os recadinhos educados e diretos de Ian ao mic não surtiam efeito (mas o reverb continuava nas orelhas dele).O rodie chega a desplugar e plugar instrumento no meio da música pra ver se a situação melhora! Pode isso Arnaldo?
Ian podia ter abandonado o palco enquanto resolvessem o(s) problema(s) do som, não o fez. “The show must go on”. Não só seguiu adiante, em respeito à plateia, como fez tudo o que brasileiro gosta: agradeçou várias vezes, inclusive em portugês; falou do Brasil; se dirigiu diversas vezes ao público, e, nos hits, ordenava a banda dar uma amaciada para o coro da plateia sobressair.
4 – Após uma sequência com All That Jazz / Bring On the Dancing Horses /The Killing Moon /The Cutter, Ian sai do palco e espera o sinal da plateia para então retornar e cantar Nothing Lasts Forever / Walk on the Wild Side / Don’t Let Me Down / In the Midnight Hour + Lips Like Sugar . E depois, num planejado segundo bis, Ocean Rain.
Só que, como diria Tim Maia: “Ele partiu, partiu e nunca mais voltou”. Ah se em vez do Ian fosse o Tim no palco…. As coisas iam ser bem diferentes e pra pior.
5 – A plateia, na certeza de que teria bis, ficou estática, inerte, olhando pro palco enquanto eu e meia dúzia (literalmente) batiam palmas e se esgoelavam para ele voltar.
Pô, onde já se viu, integrantes da equipe da banda aparaceram no palco TRÊS vezes para implorar, gestualmente, para a plateia reagir, bater palmas, enfim, pedir para Ian & cia voltar para os 2 bis programados? E nada… a plateia nem aí.
Você pediu bis? Por quantos centésimos de segundo? Quantas pessoas a sua volta bateram palmas e fizeram barulho para a banda voltar?
Você voltaria ao palco se a plateia não pedisse?
Ian não é Tiaguinho…
Deu no que deu. Não voltou.
6 – Depois de longos minutos, a luz se ascendeu, a plateia ainda inerte, esperava pelo bis. O DJ pôs som na caixa enquanto isso iam desmontado o palco. Até que a plateia, tardiamente, se tocou que não teria bis. Acordou, vaiou, esperneou, arremessou latas ao palco e saiu detonando a banda: “Babacas”; “Que desrespeito” e por aí foi.
A galera despirocou na hora e de maneira erradas…
A esta altura, Ian já estava longe, atracado com (mais) capirinhas em algum boteco da cidade.
OBS: Em SP, as coisas parecem que foram bem melhores, além das músicas programadas para os dois bis, que não rolaram no Rio, Ian cantou, à cappela, The Game.
OBS2: Após várias vindas ao Brasa, Ian vai pensar duas vezes se voltará ao Rio …
“Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade…”
Tatiana
aquecendo pro #100 (2)…
Assunto: Echo and The Bunnymen“Olá Mauricio, tranquilo? Estou aqui soltando marimbondo pelas ventas, rsrsrs. Te explico o motivo, mas antes uma pergunta: Conhece alguém que esteve presente no show do Echo and The Bunnymen sábado na Fundição Progresso? Alguém deve saber o que realmente aconteceu. Pois é Maurição, o motivo é esse: Estive lá e esse foi, disparado o PIOR show que estive presente na minha vida. Olha que não sou resmungão não, já vi cada cantante em cada lugar terrível que Sadam e Osama teriam inveja de se esconder naquele buraco, mas Maurição vc não tem noção do que foi aquilo. Nada contra a casa. Pelo contrário, o problema não foi o local, muuuuuuito tradicional em local para shows e assim vai continuar por muuuuuito tempo. Tanto que aquele show dos Paralamas 30 anos foi inesquecível, som perfeito. Não sei o que aconteceu desta vez. Um som sofrível, O Ian já subiu no palco putaço pelo atraso de uns minutos para o início show (como todos sabemos os ingleses adoram um atraso). Se não bastasse isso antes de iniciar a primeira música, Ian já percebeu que aquela não era a noite certa, começou com um hello hello para testar o som e no meio da música ele chegou a fazer movimentos como se dissesse para a banda parar e começar de novo, mas foram adiante. Mas MauVal não teve jeito, ele fazia movimentos, caras e bocas a cada música. Ouvia-se de tudo, microfonia, barulho de estouro nas caixas e ele nervoso começou a fumar loucamente com aquele calor fuderoso q nem brasileiro aguenta.Mas o pior ainda estava por vir. No tradicional bis a banda simplesmente deixou de voltar ao palco. Isso com apenas 1h decorrido de show. Aí a galera despirocou geral já que ainda faltavam várias outras músicas dentre elas, e principalmente ela, a Lips Like Sugar (que muita gente devia estar ali só para ouvir ela). MauVal, foi um tal de lata de cerveja voando em direção ao palco, seguranças exaltados, longas vaias, discussões, xingamentos e mais vaias. O show tinha terminado e ninguém ia embora, não acreditando que eles ligaram um foda-se, viraram as costas e simplesmente foram embora. Vou te enganar não. Mesmo parecendo q a culpa não foram deles, teve gente saindo putaça de lá achando um desrespeito com os fãs o que eles fizeram. Parece que aquela apresentação do Canecão que vc postou no tico outro dia só vai ficar na lembrança. Agora só o RoNca 100 na terça para me animar. Na expectativa” Carlos Magno (Paracambi). Cheers.
aquecendo pro #100…
Assunto: Feliz Programa 100!!“Mauricio…Quanto tempo! Mas não pense que sumi. Sempre estou ouvindo os programas, desde o seu re-surgimento na OiFM Web. Que aliás, sob a co-pilotagem de Shogun, está maravilhoso!
Sei que perdi o bonde das listas pro programa 100, mas tenho uma excelente desculpa. Acabei de entregar a minha tese de final de mestrado aqui na New Zealand na Auckland University of Technology – AUT, e não tive neurônios sobrando pra compilar as listas, mas deveras que a Tripa saberá completar tal missão com esmero.
Portanto, kamarada, simplesmente baixarei o programa como de praxe, pra deleitar-me com a compilação, tal qual um cão sarnento relaxando sob o sol de Junho no bairro da Glória do Rio de Janeura.
Felicitaciones para usted e hermano Shogun!
iiGrácias!!”
Wagner
Auckland, New Zealand
quinta, sexta & sábado…
os três últimos dias foram de tirar a pele da xeretinha…UFA!
o trelelê começou com o roNca sonorizando, no circo voador, as apresentações do acabou la tequila…
(nervoso-renatinho-barba-melvin-kassin-léo)
e mulheres que dizem sim…
(pedro sá-domenico-palito-mauricio pacheco)
até gabizinha baixou na lapa…
na sexta, dia de cruzar bigodes com aTRIPA, com o roNca sonorizando o niver do 00.
preseNça de monumentos como ®, wayaNd bros, shazaN, calviN, leoN, diNe…
e pedro “mestre dos bares” Nazareth (e seu olhar 142)…
situação, hein?
a maratona fechou com um passeio por buenos aires para conferir a apresentação do pianista argentino ulises conti…
o climão foi totalmente hermano… mas a localidade fica mesmo na avenida rui barbosa, aqui no rio de janeura.
é o CBAE (colégio brasileiro de altos estudos da UFRJ)… tomara que o mauricio (do sebo baratos da ribeiro, responsável pelo recital) passe a ser o programador do espaço… que é inoxidável!
na saída, na cata de um ponto para matar a sede, fomos passando pela espetacular arquitetura da vizinhança…
e comentei como gosto de ver os nomes dos prédios antigos.
nosso ídolo pedro só estava na gaNg e bradou:
“caraca, pelas mordidas de luis suarez, para tudo. esse aqui tem o nome da minha mamãe”
hahahahahaha… houve uma explosão de alegria… e a xeretinha entrou, de novo, em ação…
( :
jack, “the ripper”…
no playlist roNca/rdio…
muita emoção…
enviei pro hunter – jumbo records (leeds) – a colagem de imagens do roNca feita pelo MAM em que ele está presente…
e acabou de chegar esta mensagem (com foto) de nosso ídolo:
segura a barraquinha…
esta é uma situação que me deixa injuriado.
captou o momento aqui em cima?
isso… é o trocador que faz de seu espaço uma cabaninha e não toma conhecimento dos passageiros.
poderia ser o motora… ou os dois juntos.
a minha leitura do recado é:
“ilustríssimos passageiros, não estou nem aí pra vocês.
se alguém levar um tombo, vai sangrar até morrer.
se rolar um assalto, não precisa falar comigo… não vi porra nenhuma.
se quiser saber onde fica tal rua ou onde é o ponto… esquece…
e tem mais, cambada de muquirana…
você que está bem atrás da minha tendinha, também vai se lascar porque não vai ver por onde o busão tá passando.
se for turista, foda-se… se for velho, foda-se… se tiver problema de visão, foda-se.
aliás, todos vocês VTNC”
#99 (MQDS, mourão, moacir, neville)…
monumental estréia de raul mourão como correspoNdente, em NYC, hein?
e shogun dando a receita do sahlep?
e o MQDS, exclusivão, pra lá de caliente?
PQParille… e JACK BRUCE? mamãe!
segura, “janeliNha & bula” do #99…
cream – “politician”
cream – “white room”
jam da silva – “a vida na dança”
jam da silva – “gaiola da saudade”
the beat – “doors of your heart”
milt jackson – “sermonette”
rubén gonzález – “choco’s guajira”
neville brothers – “wake up”
neville brothers – “yellow moon”
philip jeck – “shining”
moacir santos – “coisa n° 7”
inner circle – “we’re rockers”
mulheres que dizem sim – “cinema francês” (ao vivo pro roNca)
mulheres que dizem sim – “eu sou melhor que você” (ao vivo pro roNca)
trilha “2001 uma odisséia no espaço”
arab strap – “driving”
dan edwards – “coyotes”
richard thompson – “grizzly man / main title”
aphrodite’s child & irene papas – “∞”
mulheres que dizem sim – “momento macho” (ao vivo pro roNca)
jack bruce – “rope ladder to the moon”
negativos & positivos (123) [eric burdon]…
eric burdon – não precisa falar dele como vocalista do the animals, nem da carreira solo – foi o principal amigo de hendrix.
sei não… entro numa que essa pulseira foi de “alguém” que tocava guitarra, manja?
eric burdon / the venue (londres) / dezembro1980