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negativos & positivos (19) [maraca]…

aproveitar vasco X flamengo, amanhã, na arena carioca, para trazer alguns dos meus amigos listradinhos…

que momento!

vinicius, eduardo e um desconhecido (pra mim).

no que resgatei a imagem, fiquei sem saber quando ela foi captada.

pelas outras fotos do negativo, não foi um vasco X fla… o que piorou a identificação.

liguei pro eduardo – com quem não falava há muito tempo – e ele não tinha certeza…

alguma coisa no início dos 70, claro!

até que cheguei ao vincius (empresário há décadas de chico buarque / ex-dirigente do fla) para esclarecer a parada.

disse ele:

– “Grande Mauricio,

Espetacular. Maraca , 1974. Mengão campeão.

Flamengo 2×1 América. Gols de Junior e Zico, de falta. Ganhamos o 3* turno! e depois o campeonato de 1974 – vê-se a época pelo figurino ( ou falta de… ) rsrsrs”

o que aumentou a dúvida do que eu teria ido fazer naquele fatídico domingo no maraca!

well, well, well, pelo menos, valeu pelas fotocas… quarenta anos depois!

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cesar mandou pra gente…

AVENTURAS SANTÂNICAS

“Meu filho Bernardo me fala de loucas imagens dos shows do Santana no começo dos anos 1970 no site do Mauricio Valladares. As minhas estão preservadas apenas nos meus vetustos neurônios.

Lembro que foram dois shows, Theatro Municipal e Maracanãzinho. Eu não perderia nenhum show deles, ainda mais com meu irmão mais novo, eu mais tarado pelo guitarrista Carlos Alberto Santana Barragán que arrebentara em Woodstock.

A repercussão da presença do mexicano e a procura pelos ingressos me levou a perguntar à minha mãe sobre a possibilidade de irmos aos shows. Vinte e cinco cruzeiros cada (quanto seria hoje?), não dava; o dinheiro não abundava no pequeno apartamento de Vila Isabel, embora nada de importante faltasse: amor, comida, estudo, livros e música, muita música.

Neca de grana, vou invadir. E mesmo que pudesse, estava totalmente sold out.

Foi uma aventura santânica. Hoje, sei que não seria capaz de reproduzir as façanhas que passo a contar.

SANTANA INVADE O MUNICIPAL, EM 1971

Era jovem, tinha apenas 21 anos (naquele tempo, 21 anos não era como hoje, todos se estarreceram quando casei no final daquele ano), e resolvi que ia tentar. Ia dar um jeito.

Logo percebi que a turma na fila estava minimamente disposta a colaborar com as minhas necessidades culturais. Os seguranças, já naqueles tempos armários bombados, com terno e gravata, impediam qualquer tentativa de entrar pela porta da frente. O negócio era invadir.

Dei uma afastada do prédio e analisei as possibilidades. Pela Av. 13 de Maio, a rua da então sede do Bola Preta, vi que as portas laterais, eternamente fechadas, eram escaláveis. Dali, poderia tentar invadir por uma janela lateral. Escalei.

No alto da coluna, me esgueirei até a cobertura da bilheteria lateral. Dali, foi só erguer o corpo e sair no banheiro… das mulheres! Gritaria, correria… saí dali antes que alguém me pegasse. Ainda bem que Maria da Penha ainda não havia nascido.

Com a maior cara de pau, perguntei ao segurança do lado de fora como poderia chegar a galeria, quase no teto do Theatro, vertigem absoluta. Dali, vi a primeira metade do show.

Mas, ora, porra, neguinho vendo o show no palco e eu aqui? Aproveitei o intervalo para descer. Deu tudo certo. Sentei ao lado do percussionista brasileiro da banda (era mesmo brasileiro, Mauricio? quem seria?). No meio do show, todos enlouquecidos com o repertório de Abraxas, o cara jogou uma baqueta pro alto, novinha em folha. Me joguei pra pegar no ar, defesaça digna do Jefferson, o maior goleiro do Brasil.

MARACANÃZINHO, SAMANGOS NO ENCALÇO, em 1973

No Maracanãzinho, a maluquice começou com pular o muro da esquina de Av. Maracanã com Eurico Rabelo. Dá um pé aqui, impulso garantido pela preparação de jovem jogador de basquete do Club Municipal, mão no alto do muro e pula pro outro lado. Um bando de malucos veio atrás. Ninguém à vista, nenhuma saída.

Catando um jeito de acessar a área interna do ginásio, onde o couro ia comer, eis que surgem PMs, naqueles tempos sem gás de pimenta ou choque elétrico, mas no auge da ditadura, eles doidos pra dar cacetadas em qualquer infrator. E nós éramos “infratores da lei e da ordem”.

O jeito foi escalar a parede, na base ainda do bota o pé aqui, e sair na área escura e empoeirada debaixo das arquibancadas. Já era alguma coisa, pelo menos escapamos dos samangos. Só tínhamos que sair dali pra ver o show.

Procura daqui e dali, um cara dormia placidamente apesar da algazarra da garotada que invadia a rampa de acesso ao ginásio. Acordei o sujeito, dei uma merreca pra ele, que abriu uma porta pra gente sair.

Incrivelmente, a porta dava bem no alto da rampa, a turba chegando, gargalhadas gerais de ver a gente saindo ali, um pra cada lado, pimba!

Acho que inaugurei a mendicância cultural naqueles tempos.

A vida passa, o tempo voa… mais de quarenta anos depois, com o coração remendado por “stents” e safenas, meio fora de forma, nem ouso pensar naquelas maluquices. Aliás, nem me reconheço mais nelas. Mas fui eu, sim. E fico feliz que tenha sido.”

Cesar

negativos & positivos (17) [daminhão experiença]

diretamente do planeta lama…

em abril1993, poucos dias antes de se apresentar na torre be babel (ipanema-rio), no radiolla…

o “programa de rádio” que eu fazia quando estava foreta do dial!

daminhão dividiu o palco com lulu santos (solo) e com o baixista bruce henri (solo)!!!

UAU, essa escalação só perde pro TIM festival2005 e pra glastonbury1984!

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e, em novembro2000, quando repartiu a noite com toni platão & banda numa edição

da festa roNca roNca no ballroom (humaitá-rio)…

leNda!

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negativos & positivos (16) [especial – the who, 40 anos]…

reparou na data bem no meio do ingresso?

pois é, hoje, damos de cara com exatos quarenta anos em que vi o the who (completaço) lançando o álbum “quadrophenia”, em paris!

muuuuuita emoção!

já disse um quatrilhão de vezes que tenho sodade apenas das pessoas que não estão mais comigo…

ok, tá bom, e do vasco de 97!

ter tido a chance/sorte de presenciar um dos shows mais extraordinários/devastadores que já passaram sobre

a face da terra não é absolutamente nada comparado à experiência de contar com meu primo roberto ao lado.

com a chegada do scanner de negativos, resgatei fotografias que tirei nesse dia e que há muito tempo estavam “esquecidas”.

e mais, consegui apreciá-las muito melhor que em seus gloriosos dias de meros slides… projetados na parede!

o tico de hoje vai ser longo, a data merece… tá preparado?

em 2003, aqui no poleiro, escrevi sobre minhas lembranças desse 10fevereiro1974.

com as frequentes mudanças tecnológicas, as letrinhas desapareceram da web… mas foram recuperadas, recentemente, pel’aTRIPA.

no que o texto reapareceu, e postado de novo, MAM (o michelangelo do roNca) tratou de criar uma história em quadrinhos

ilustrando a saga parisiense para ver o the who.

cheguei a colocar alguns desenhos dele aqui no tico, lembra?

pois bem, para celebrar essas quatro décadas, começo com o texto de 2003 + algumas fotos (totalmente inéditas) captadas pela xeretinha e a “capela sistina” (para mim) realizada pelo MAM, um dos maiores fissurrados em the who on earth!

beleza?

boa viagem…

– no dia 6 de fevereiro, roberto (meu primo) e eu partimos de londres para paris.
de cara, fomos para o louvre. quando estávamos numa daquelas galerias enormes e, surpreendentemente, vazia, ouvimos um grito vindo das profundezas do museu e que reverberou pelas paredes de mármore – CARALHO!!!
quando olhamos para nos certificarmos da maluquice, avistamos um sujeito correndo em nossa direção prestes a bater o recorde dos 200 metros rasos. era um paulista que conhecíamos de londres e que, coincidentemente, estava em paris. o cara chegou esbaforido e balbuciou –
“puta que pariu, o who toca daqui a quatro dias em paris, fodeu… vamos comprar os ingressos agora”
ele que já vinha no pique foi só seguir o embalo, eu e roberto engrenamos numa correria para o local onde o pariscope indicava como venda dos tickets. chegamos rapidinho, encaramos uma filinha, compramos os ingressos e nunca mais voltamos ao louvre!!!
o who estava lançando o álbum quadrophenia. o disco que mais eu ouvia quando deixei o rio.
sabe lá o que é isso? estar em paris e, sem esperar, ser atropelado pelo THE WHO com keith moon!!!
circulamos pela cidade por 96 horas até o momento decisivo, como diria cartier bresson.
até que chegou a hora H. o show estava marcado para as 5 da tarde. ao meio dia já estávamos com tudo pronto para seguirmos para o parc des expositions. um local gigantesco, tipo um rio centro.
fomos de metrô que mais parecia um comboio de alucinados rumo ao paraíso. o que era a pura verdade.
ao chegarmos no rio centro deles, encontramos uma multidão de franceses, ingleses, espanhóis, turcos, paquetenses…
“cacete, vamos entrar logo nessa merda”. um de nós gritou e os outros dois foram atrás.
gente pra todos os lados. nas roletas, era um sufoco da porra. e eu pensando:
“isso aqui é pinto perto do maracanã”. mas a coisa tava preta.
assim que entramos, mais uma surpresa – o palco estava a uma distância similar a do leme ao posto 6!!!
ou seja, existia a praia de copacabana inteira entre nós e townshend, moon, daltrey e entwistle.
fomos nos aproximando e encaramos uma parede humana imóvel a quilometros de onde queríamos ficar.
peraí, o que está acontecendo? fui me metendo por entre a “francesada” até perceber o motivo do muro.
que era o seguinte – os que chegaram mais cedo, ao invés de ficarem em pé, se deitavam como se estivessem num camping. resultado? toda a área em frente ao palco até a torre de iluminação foi ocupada pelos folgados.
e o pior, NINGUÉM entrava nesse espaço. NINGUÉM! impressionante!
fizemos uma reunião de cúpula e resolvemos – “porra o de gaulle que se foda, luiz XV que se foda, o louvre que se exploda, a torre eiffel que desabe… VAMO INVADIR ESSA MERDA… VASCÔÔÔÔ…” e invadimos!
imagina a cena – milhares de pessoas refasteladas com comidinhas, lendo filosofia, namorando, dormindo, bebendo vinho… de repente três alucinados começam a pisotear o french pic nic!!!
roberto e eu fomos na frente. conforme íamos atravessando o campo “minado”, era porrada de todos os lados que a gente tomava. olhei pra trás e vi o paulista (não me lembro o nome dele. uma pena) sendo “expulso” e voltando lá pro ponto inicial da travessia.
vou contar uma coisa, nunca passei por uma situação tão casca grossa.
simplesmente era todo o parc des exposition olhando para os dois malucos – eu e roberto.
e a gente não parava. era porrada em cima de porrada, cusparada, palavrão em todas as línguas… e a gente não parava. tínhamos como objetivo um ponto bem em frente ao “santuário” (o palco).
finalmente chegamos onde queríamos ficar. imagina de novo – nós dois em pé no meio de um monte de gente rosnando. virei pro roberto e falei
– “cara, chegamos até aqui. agora, vamos arrumar uma porradaria e no que vagar um pedacinho de chão a gente se senta e liga o foda-se”.
no meio dessa aventura fiquei me recordando das histórias que meu pai contava sobre a final da copa de 50 no maracanã. ele dizia que muitos de seus amigos se jogavam do alto da arquibancada e desciam por cima
das cabeças das pessoas sentadas até surgir um lugar.
24 anos depois colocamos a mesma estratégia em prática.
voltando ao ponto em que paramos. aconteceu o que era previsto. no que estacionamos, uns quatro franceses se levantaram para iniciar o pugilato. e a porrada seria das boas! seria porque no exato momento do gongo, um francês nos puxou e cedeu um espaço de seu lote pros brasileiros atrevidos. cara que sufoco!!! bem, as coisas se acalmaram e curtimos as preliminares do que seria um show devastador em todos os sentidos. o sistema de som ficava fissurando a rapaziada com trechinhos em eco de quadrophenia –

“love reign o’er meeeeeeeeeeee” ou “can you see the real meeeeeeeeeeeeeeee”… PQP!!!

de repente as luzes se apagam e, finalmente, todos se levantam. no meio da escuridão ainda tomamos uns safanões dos recalcados. quase nem sentimos tamanha era a vibração.
dali em diante, aí sim, o pau comeu na casa de noca!!!
falar mais o quê? o que era pra contar já foi dito. o resto é História que foi cantada nesse “set list” –
I Can’t Explain, Summertime Blues, My Wife, My Generation, The Real Me, The Punk And The Godfather, 5.15, Sea And Sand, Drowned, Bell Boy, Doctor Jimmy, Love Reign O’er Me, Won’t Get Fooled Again, Pinball Wizard, See Me Feel Me, Substitute, Magic Bus, Naked Eye, Let’s See Action, My Generation.
um detalhe – nunca mais vimos o paulista.
ah, a saideira – de paris fomos para amsterdam e no aeroporto encontramos com roger daltrey no dia seguinte ao show. chegamos junto e ele foi muito gente fina. autografou pra mim o poster da tour francesa e posou para essa foto:

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roberto forévis

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negativos & positivos (15) [santana]…

terça feira, no programa, comentei sobre um assunto que seria colocado aqui no tico, lembra?

pois é, em clima descoberta total / “blow up” (o filme), fui atropelado por uma informação absolutamente inédita…

em meu HD… e de todos com quem falei.

a História é a seguinte:

nesses dias de “negativos & positivos”, tem pipocado uma quantidade gigante de fotografias “inéditas”.

volta e meia, passa por mim uma tira de filme que jamais foi ampliado.

semana passada, esbarrei numas fotos que fiz do show de santana, no maracanãzinho…

como o ingresso está sem o ano – e eu não tinha certeza dele – tratei de catar a info…

e cheguei a 1973!

a maioria das fotos estava tremida, de longe…

não recordo de outra configuração de show no maracanãzinho com o palco, praticamente, no meio da quadra.

o ginásio recebeu um público bem numeroso… mas neguinho não deixava a rapaziada ficar em frente ao palco…

dei um jeito…

josé, que lá esteve, disse que a PM metia a borracha em quem pulava pra quadra.

no cata-cata das fotos, encontrei um negativo que mostrou, claramente, que a xeretinha teve problema naquela noite.

na hora em que consegui chegar perto de santana & seus bluecaps, o filme travou…

e fiz vários cliques no mesmo quadro:

captou?

creca total… mas que resultou numa imagem espetacular… e que, por muita sorte, mostra com “perfeição”

alguns componentes da banda:

da esquerda para direita: josé “chepito” areas (percussão), richard kermode (teclado), santana, armando peraza (percussão) e o ULTRA MEGA ESPETACULAR CASCA GROSSA CABELEIRA ALTÍSSIMA baixista doug rauch… e se colocar uma lupa, você encontrará os outros três que “não aparecem” (o batera original mike shrieve, o tecladista tom coster e a leNda que será desvendada no final do post)!

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essa tchurma, todinha, estava na bica de lançar o álbum “welcome”!

tá acompanhando? tô confuso?

muita pressão!

voltando à pesquisa para confirmar a data do show…

descobri que santana passou por são paulo, porto alegre, rio e brasília… vindo de uma tonelada de shows

em buenos aires, cali, bogotá, managua, panama city, san jose (costa rica), san salvador (el salvador), guatemala city…

e muitos no méxico!

tem noção do que era levar um circo desses a lugares como os citados, há quarenta anos?

santana & banda – a original de woodstock com luizão maia no lugar do baixista david brown que teve problemas de visto – já haviam tocado no teatro municipal do rio, em 1971! inesquecível!

voltando às infos de 1973…

fui atrás dos nomes dos integrantes da banda que vieram ao brasa e não achei nada sobre os shows daqui.

well, well, well… certamente, a mesma rapeize que circulou nos shows anteriores pelas américas, certo?

e mais, a mesma tchurma que gravou o álbum triplo “lotus”… no japão, três meses antes.

pois bem, exatamente nesse ponto, a porca começou a torcer o rabo…

já que a escalação do conjunto de santana (como está no ticket) apresentava, como vocalista, simplesmente:

LEON THOMAS

hahaha… parem as máquinas… caraca, leon thomas veio ao brasil com santana, em 1973?

PQParille… pirei, arrumei uma lupa nova, limpei os negativos… climão “BLOW UP”!

escaneia ali, recupera daqui, fotoshopeia, treme, sua muito… e as imagens foram nascendo:

CARACA… mamãe… armando peraza (LENNNNNNNDA cubana) e LEON THOMAS no palco do maracanãzinho.

e eu NUNCA tinha visto essa foto! NUNCA!

liguei para uns doidos que poderiam ter ido ao show para saber/confirmar a presença de leon… ninguém lembrava de paul newman… hahaha!

o fato é que leon thomas pra mim, naquela época, não significava nada de especial… era, simplesmente, um cantor desconhecido com santana…

que informa em seu site que trabalharam together apenas em 1973.

mas o mundo girou, a lusitana rodopiou… felizmente!

a sensação que tive é parecida com a que você teria se, naquela banda desconhecida que tocou na sua cidade – em 2002 – você descobrisse, hoje, um jack white na formação… manja?

voltando aos negativos…

fuça daqui, fuça dali… encotrei uma foto tirada em frente ao leme palace hotel de josé “chepito” areas, membro original do santana, conversando com um cara alto, negão, sorridente… pensei eu com meus botões:

– PQParille, será que é leon?

segura:

HAHAHA… não acreditei nos meus zoinho!

imediatamente, liguei para eduardo motta do brasil contando a História e mandei a foto…

ed subiu pelas paredes e disse que jamais soube da visita do parceiro de pharoah sanders!

adivinha qual o playlist que acabou de subir no rdio

cheers

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negativos & positivos (13) [liliane yusim – fluminense fm]…

liliane yusim, locutora & operadora, em ação na fluminense fm… em maio de 1982!

não são muitos os registros da rádio com apenas dois meses de vida!

lili passou a fazer o rock alive (o avô do roNca) logo aos primeiros meses do programa…

que se manteve no ar em 82, 83, 84 e 85!

pode até ser que essa foto registre o exato dia do início de nossa tabelinha…

já que, em outros negativos, aparece a edna… a primeira companheira que tive na mardita!

se você quer mais infomações sobre a flu fm, dá uma apertada ali em cima no nome/categoria da rádio!

caramba, eu nem lembrava de tudo que lá está!

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quem é rei não perde a majestade…

hoje, o vasco entra em campo conta o botafogo… e, pela primeira vez, teremos certeza absoluta que juninho jamais voltará a vestir  o manto cruzmaltino!

sensaçãozinha esquisita… afinal, durante muitos anos, ele foi nossa conexão a tudo que o futebol pode oferecer de melhor.

tirando todos os títulos que conseguiu por aqui, juninho foi HEPTA campeão francês… como se fosse sete vezes SEGUIDAS campeão do brasileirão.

a turma do contra (sabe quem é, né?) diz – “mas o futebol francês não vale nada”!

ok, o futebol francês não está no mesmo nível de outros na europa… mas não se prenda aos detalhes… pense, por exemplo, no campeonato amazonense de futebol de salão. pensou? você conhece alguma agremiação que tenha faturado SETE títulos estaduais seguidos sem nunca ter vencido antes? e no torneio de peteca na praia? lembra de alguma tchurma que tenha vencido sete vezes seguidas? e cuspe em distância na sua esquina?

por essas – e outras – juninho pode ser eleito – caso queira – prefeito de lyon! ou ministro do esporte francês… ou até, presidente da república… de lá!

enfim…

lembra quando ele participou, pelo telefone, do roNca?

foi em 2001, na rádio imprensa fm, logo após o acerto com o lyon… no que ele disse “boa noite”, AO VIVO, eu cheguei forte:

– boa noite, juninho. obrigado por você participar do programa. mas você não precisa falar nada. basta ouvir o que eu tenho para te dizer em nome da torcida do vasco. muito obrigado pela sua raça, talento e identificação com o clube. chegou a hora de você partir para novas conquistas. seja feliz. estaremos aqui, como sempre, na sua torcida. obrigado por tudo!

ele só disse o seguinte:

– mauricio, essa foi a maior homenagem que recebi!

e encerramos a “entrevista”!

UFA!!!

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