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tudo normal com a alma caridosa do brasileiro…

já disseram que as imagens da selvageria de ontem têm que ser mostradas repetidamente para que encham o saco e se tornem mais e mais repugnantes… de que nada adianta ficar jogando esse lixo pra baixo do tapete e mostrar, por exemplo, as cenas da festa do nacional de medellin, ano passado, no jogo que seria com a chapecoense… ok, uma coisa é uma coisa, outra coisa…

mas só hoje à noite que percebi a barbárie total do torcedor que foi atropelado e ROUBADO por outro listradinho… caraca, o cidadão estava “morto” no asfalto e o único que chegou perto meteu a mão e vazou… PQParille, mamãe!

volta e meia e conto a cena que vi na avenida rio branco, há muitos anos, quando um senhor levou um tombo sozinho ao cruzar a faixa de pedestre e o PM (i repeat: PM) ao socorrer, enfiou a mão no bolso da vítima e arrancou um paco de dinheiro… e tem nego que até hoje duvida dessa desgraça.

pois bem, tão degradante quanto é a imagem que vem a seguir aos 2:44…

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maciel…

luiz carlos maciel

(1938 – 2017)

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putz, que tristeza saber da subida dele… acho que já comentei aqui as vezes que nos encontramos nos últimos anos. cheguei a fazer uns dois convites para ele participar do programa… mas sabe quando as coisas já não tinham mais muita importância pra ele? eu dizia: vamos ficar falando duas horas de coleman, shepp, coltrane, miles, hermeto e muitos outros… ele ria, concordava… mas a roda não girava, manja? PQParille, maciel foi o google antes da web. era ele quem dizia as letras que valiam a pena. fez de tudo, impregnou ao máximo ouvidos-corações-alma de quem o seguia… que buraco saber que ele não está mais aqui na terrinha com a gente… foda!

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rolling stone / 1972

se você clicar no nome dele aqui embaixo, há outras interferências de LCM no tico, inclusive, o texto completo sobre o show gal fatal que foi editado na primeira edição da rolling stone brasileira, em 1972.

é barra…

lanus

o club atlético lanús fica na grande buenos aires, no município lanús… tipo nilópolis para quem reside na cidade do rio de janeura.

tenho amigos que já estiveram no la fortaleza, estádio do clube, acompanhando o vascão, em 2012… e os relatos não são muito amigáveis. claro, a polícia local meteu a borracha na brazukada só para “educadamente” mostrar o caminho da saída (hahahaha…). a rivalidade com o river é de meter medo… parece que a torcida da capital sequer colocou os pés, ontem, na fortaleza… casca!

na boa, sou MEGA fissurado pelo futebol argentino e por seus periféricos… pô, meu papai sempre disse que o mais cascudo jogador de bola no planeta – em todos os tempos – é o argentino… e levo adiante essa idéia dele.

os acontecimentos de ontem na fortaleza são, em todos os sentidos, a manutenção do futebol VIVO contra todos os demônios que querem transformá-lo num joguinho bunda mole à la wimbledon…

cenas lamentáveis (ou arena maracanã, ontem)…

fla1

esta imagem é parte da transmissão LIVE da fox tv e foi colocada no cenas lamentáveis… portanto, existem (em algum lugar) todas as preliminares que antecederam o encontro amoroso entre a segurança e o listradinho, ontem, na arena maracanã.

o fato é que o inoxidável registro foi enviado pelo ricardo, d’aTRIPA, que ainda fez a gentileza de incluir os seguintes comentários dos poetas felipe e thiago…

– Filipe Augusto –  Ganhou uma chave de buceta em pleno feriado, a única vitoria rubro negra ontem

– Thiago Batelli –  Esse sentiu o cheirinho…

“não há grita, desistimos” (de junho, mas serve para amanhã)…

brasil.500

“Moro em frente à lagoa Rodrigo de Freitas, no caminho do túnel Rebouças, principal via de ligação entre a zona sul, o centro e a zona norte do Rio de Janeiro.

Aprendi, com a vida, a lidar com o eterno engarrafamento das cercanias do meu prédio. Tracei estratégias para suportá-lo com resignação, e na época em que ainda existia a Árvore-de-natal da Lagoa, cheguei a abandonar o volante e ir a pé, devido à quantidade de curiosos em torno do espelho d’água.

De janeiro para cá, os congestionamentos desapareceram como que por milagre. Dei para ir e vir com uma rapidez espantosa, comemorei a melhoria do trânsito, até perceber que o fenômeno nada tinha a ver com mobilidade urbana. Era a crise. A crise e a depressão da cidade.

Os restaurantes e bares estão vazios, os teatros fecharam, as lojas se foram e os hotéis olímpicos acabaram às moscas. É como se estivéssemos vivendo sob um toque de recolher. Minha mãe comentou, outro dia, que sente o Rio envolto numa mortalha.

Os assaltos, as trocas de tiro que ecoam como na Síria, os arrastões continuam, mas a calmaria é assombrosa.

Não há dinheiro nem plano, não há futuro ou comando. É como estar num transatlântico à deriva, rezando para passar, você nem sabe o quê.

Pezão abriu mão de governar, declarou estar ciente de que não resistirá muito mais no cargo. Crivella honra compromissos na África, como pastor, e tem planos para fechar as torneiras da festa pagã do Carnaval.

No último dilúvio, a comitiva do prefeito colidiu com o carro de um cidadão e passou batida, sem prestar assistência. Crivella, suspeita-se, tinha pressa de chegar em casa, para ficar a salvo das corredeiras de esgoto e lixo em que se transformaram as ruas e avenidas sob sua responsabilidade.

Normal. Não se espera mesmo nada do andar de cima. Não há revolta, não há mais bombas na Primeiro de Março. Resta apenas a apatia, e uma falta de saída de arrepiar.

Os males que ameaçam o país parecem acontecer antes, e com mais intensidade, nessa vitrine chamada Rio de Janeiro. Carma de ex-capital. O PMDB de Cunha e Cabral levou a medalha de ouro em corrupção, o buraco da Previdência já mostra os dentes por aqui, e a falência é palpável.

Ninguém merece a Alerj, Picciani, ou a oposição de Garotinho. O Rio prima pelo horror, mas os eguns engravatados de Brasília não deixam nada a dever aos mortos-vivos da Guanabara.

Michel Temer sofreu bullying na Noruega, tem uma taxa de aversão de 93%, é investigado por formação de quadrilha. Ainda assim, não há grita.

O medo do colapso da economia, a tentativa de atravessar o lamaçal até 2018 sem fazer marola, o “Fora, Temer” tão colado ao “Volta, Lula”, o deserto de candidatos, tudo isso explica, em parte, o marasmo. Mas a paralisia do Rio diz mais.

Cansamos. Desistimos deles.

No temporal de 20 de junho, um mergulhador limpou os bueiros da praça da Bandeira por conta própria, enquanto Crivella fugia a caminho de sua casa.

Não há consenso ou energia que faça a indignação chegar às praças, mas um e-mail seguido de “send”, para pressionar os deputados da CCJ a levar a acusação de Janot a plenário, já seria um baita de um esforço cívico.

Temer é como Pezão. Já foi e sabe. É preciso impedir que ele estenda a mortalha.”

Fernanda Torres / daqui

o puro sangue paraguaio…

cerro

o clube cerro porteño, de assunção, acaba de inaugurar seu novo estádio “la nueva olla”

e o globoesporte.com informa:

Cerro Porteño inaugura estádio erguido por torcedores e com gramas de 2014

Em menos de três anos, time paraguaio constrói “Nueva Olla”, que custou 5% do Maracanã e teve ajuda de 40 torcedores membros de organizada do clube.

Enquanto vários clubes brasileiros sonham com um estádio próprio, o Cerro Porteño, um dos dois maiores clubes do Paraguai, inaugura sua nova casa. E com um preço de dar inveja a qualquer clube do Brasil: 22 milhões de dólares (cerca de R$ 69 milhões), o que corresponde a 5% do preço do Maracanã (R$ 1,2 bilhão). “La Nueva Olla” levou dois anos, oito meses e 18 dias para ser construído…

+AQUI

irã irado (ou o jornalismo agoniza)…

a reportagem do globo apurou que houve participação da torcida organizada do vasco “irã jovem” na pancadaria depois de botafogo X flamengo, no engenhão. ou seja, só eles sabem da presença de perigosíssimos iranianos infiltrados no futebol carioca. talvez, o “repórter” tenha ficado impactado com a marca da torcida que define tão bem a conexão teerã-rio. enfim, prêmio pulitzer de jornalismo a caminho da irineu marinho …

– O Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) vai pedir, mais uma vez, ao Ministério Público o banimento da facção organizada Fúria Jovem do Botafogo. Na madrugada de ontem o presidente da organização Luis Filipe Fonseca da Silva, o Canelão, e mais 46 pessoas foram presas foram e transferidos para presídios da capital. Além deles, dois menores foram apreendidos. As prisões aconteceram em Madureira quando a Fúria e membros das facções organizadas Força Jovem Vasco e Irã Jovem Vasco esperaram a Raça-Fla descer do trem para uma emboscada.

ira