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segue a barbárie…

16/04/2012 – 11h59

Médico que tratou Zezé diz que Dylan sofre de “fadiga” na voz e precisa reaprender a cantar

André Piunti e Diego Assis
Do UOL, em São Paulo
  • Cantor e compositor Bob Dylan durante show no festival London Feis no no Reino Unido (19/06/2011)Tão antigo quanto suas canções de protesto, o debate em torno da voz de Bob Dylan o acompanha desde seus primeiros passos na música, nos anos 60. Tentativas –não necessariamente mal-intencionadas– de classificar seu canto rascante e anasalado ao longo das décadas incluem pérolas do tipo “é como se uma lixa soubesse cantar” ou “é uma voz que soa como areia e cola”.

Perto de completar 71 anos, em maio, o cantor e compositor norte-americano que está em  turnê pelo Brasil nesta semana continua desafiando –e incomodando– público e crítica, especialmente quando se apresenta ao vivo.

“Ele deveria ter avisado o público para trazer protetores de ouvido. Dylan nunca foi exatamente um cantor convencional, mas hoje em dia os sons ásperos e quebrados que ele emite dificilmente podem ser considerados como canto”, decretou um crítico do jornal “The Guardian” após um show do músico em Londres, em 2010.  Na apresentação deste domingo (15), no Rio, sua voz foi descrita pelo UOL como “fanhosa como sempre” e “mais rouca do que nunca”.

Como o Dylan produzia o timbre na garganta e, com a idade, os músculos vão perdendo a força, ele vai precisar forçar cada vez mais os músculos da garganta para alcançar aquele timbre de antigamente

Luiz Cantoni, médico otorrinolaringologista

Mais que uma “questão de estilo”, pode haver explicações médicas para que faixas como “All Along the Watchtower”, por exemplo, pareçam soar, por vezes, irreconhecíveis para quem vai ao show.

“Não tem como dizer se há algum problema nas cordas vocais sem um exame, mas o que pode ser notado no Bob Dylan é uma fadiga comum a quem canta sem técnica”, afirma ao UOL Luiz Cantoni, médico otorrinolaringologista que cuida das vozes de nomes como Zezé Di Camargo, Frejat e Galvão Bueno.

“Para entender, a gente pode comparar [a voz de Dylan] com um exemplo de técnica, que é o Paul McCartney. Você não nota no Paul essa fadiga, mesmo com a idade, pois ele utiliza técnica para cantar, e não a garganta. Como o Dylan produzia o timbre na garganta e, com a idade, os músculos vão perdendo a força, ele vai precisar forçar cada vez mais os músculos da garganta para alcançar aquele timbre de antigamente”, explica o médico.

De acordo com Cantoni, a melhor maneira de Dylan voltar a ter “aquela voz que todo mundo conhece” seria reaprendendo a cantar, em um intensivão de pelo menos três meses. “Ele teria de ir atrás de técnicas, que são capazes de dar aquela voz para ele”, defende o médico, que, quando não está atendendo pacientes, também se aventura diante do microfone. Segundo ele, a técnica correta para cantar sem danificar as cordas vocais consiste em utilizar o diafragma, em vez da garganta, para emitir o som.

“Em uma aula, a pessoa já percebe que ali há algo diferente, a reação é imediata. Mas, para aprender e pôr em prática, como em qualquer comportamento humano, é necessário que o ensinamento seja repetido por três meses para entrar no automático”, garante.

Pacientes famosos


Três anos depois ele voltou a me procurar em uma situação que é triste você ver um artista. Digo que aquele cara que entrou no consultório nem era o Zezé Di Camargo. Ele se disse desacreditado, que se sentia mais um ator do que um cantor, e assumiu que precisava de ajuda

Luiz Cantoni, médico otorrinolaringologista

Mas nem sempre aulas de canto e correção postural dão resultado sozinhas. Para fazer Frejat voltar a cantar “Bete Balanço” até o fim –“uma música que não exige muito”–, Cantoni teve de operar o cantor em 2004. “Ele veio como um grande desafio. Eu precisava colocá-lo no palco em um mês para o relançamento do Barão Vermelho”, lembra. “O Frejat foi muito humilde e sincero em assumir que tinha chegado ao limite e que precisava fazer alguma coisa. A gente não tinha unanimidade nem dentro da Warner, cheguei a ser questionado, mas a cirurgia correu bem, ele voltou a cantar, lançou o Barão e meu nome começou a circular entre os artistas de mais nome”.

Entre esses nomes estava o de Zezé Di Camargo, que para voltar a acertar os agudos de dez anos atrás no tradicional refrão “É o amoooooooor…” também teve de se submeter a cirurgia.

“Quando eu conheci o Zezé, o problema dele ainda estava no começo. Como ele tinha medo de operar, preferiu fazer aula de canto, mas o caso dele era cirúrgico, aula não ia resolver. Três anos depois ele voltou a me procurar em uma situação que é triste você ver um artista. Digo que aquele cara que entrou no consultório nem era o Zezé Di Camargo. Ele se disse desacreditado, que se sentia mais um ator do que um cantor, e assumiu que precisava de ajuda”, lembra o médico.

O motivo da “voz rachada” do sertanejo era o rompimento de um cisto em uma das cordas vocais, que teve de ser tratada e refeita.

“Em três dias ele já estava falando como não falava havia anos”, afirma. “Com a corda vocal sem o cisto, Zezé precisaria reaprender a utilizar a corda vocal. Mas se ele está feliz e curado, eu tenho que respeitar a vontade dele. Sou amigo e médico do Zezé e, sempre que posso, falo pra ele mudar um movimento, tentar algo novo, mas não tenho direito a forçá-lo a fazer uma terapia”.


Como a agenda profissional dele é muito cheia, ele ainda tem receio de mexer diretamente nas cordas vocais. Para quem vive da voz, o medo é algo a ser trabalhado com mais cuidado

Luiz Cantoni, médico otorrinolaringologista

Com o caso de Zezé resolvido, o médico afirma estar atento a outro paciente famoso: o locutor da Globo Galvão Bueno. “Como telespectador, eu acompanhei aquele Brasil e Holanda em que ele ficou com um pigarro incomodando, na Copa de 2010. Uns 20 dias depois do jogo ele me procurou, indicado pelo Zezé. Ele chegou muito para baixo também, falando em encerrar a carreira, com medo de ter que fazer cirurgia”, revela o especialista, que diagnosticou a presença de fungo nas cordas vocais de Galvão. “Para o alívio dele, o tratamento era clínico, não necessitava de cirurgia. Mediquei o Galvão e a voz voltou”.

Dois anos depois, quando assistia ao GP da Austrália, Cantoni afirma ter percebido que o problema voltara. “O fungo é algo que não tem cura, ele vai surgir sempre que a pessoa estiver com baixa resistência”, explica. “Isso pode ser resolvido com a infiltração de soro. É algo rápido, precisa apenas de um dia livre para o procedimento, mas como a agenda profissional dele é muito cheia, ele ainda tem receio de mexer diretamente nas cordas vocais. Para quem vive da voz, o medo é algo a ser trabalhado com mais cuidado”, conclui.

qual seria o equivalente “cabeleira alta”…

para esta chamada publicada, hoje, em determinado portal:

Bob Dylan faz show de poucos hits e sem interação com público no Rio

captou?
poderia ser:
“messi usa chuteiras e passa bola aos companheiros do barcelona”
ou
“hooligans bebem muita cerveja e surpreendem metendo a porrada nos adversários”
ou
“surfista surfa no mar… e, incrível, usa prancha”
ou
“morrissey diz que não come carne porque é vegetariano”
ou
“lula não pode usar anel em todos os dedos”
ou
“chuva forte molha as ruas e obriga o uso de galochas”
ou
“eurico miranda quer suspender eleições do vasco e retirar roberto dinamite do quadro social do clube”
hein?
tá manjando?
ah, sim… também tá valendo:

zimminho3…

Bob Dylan, de gorro, nas ruas de Copa

Repórter encontra cantor ‘camuflado’ e sem segurança no Rio antes de show. E mente para ele

JOTABÊ MEDEIROS – O Estado de S.Paulo

Bob Dylan sozinho, na Av. Nossa Senhora de Copacabana, de casaco preto em um calor de 34ºC.

Procurar por Bob Dylan na tarde do Rio equivale a procurar pelo Eldorado no meio da Amazônia peruana. Como achar essa espécie de Greta Garbo do rock entre ciclistas e corredores marombados, mulatas sargentellianas, turistas franceses e alemães com rostos tão vermelhos que parecem o braseiro da churrascaria Porcão? Dylan nunca quis ser encontrado, por que iria facilitar agora? Ainda assim, por contingência profissional, não restava outra coisa a fazer a não ser buscar por ele quixotescamente pela estupenda tarde de domingo. A estratégia era a mais óbvia: um giro pelos hotéis mais estrelados do Rio.

No Fasano, às 13h, não restava outra coisa a não ser entrar e fingir naturalidade no restaurante, e pedir pelo que o dinheiro alcançava ali: um carpaccio de vieiras e uma taça de cabernet sauvignon chileno. Uma dica: rejeitar o couvert nunca é um bom salvo-conduto para camuflar o boné, o jeans puído e o tênis novinho. Todos vão estranhar.

Mas isso tudo só serviu para enrolar pouco mais de uma hora e meia, e não havia sinais da comitiva dylanesca por ali, apenas um cheiro caro de requinte e exclusividade.

Do Fasano de Ipanema para o Copacabana Palace foi um pulo. Mas a piscina e o buffet lotados de sósias de Jorginho Guinle não pareciam um bom refúgio para o bardo esquivo de Minnesota. Mais uns minutos enrolando ao pé da estátua de Ibrahim Sued, com sua famosa frase: “Ademã, que eu vou eu frente!”, e a inutilidade da empreitada começou a ficar mais penosa.

Ok, Ibrahim, você venceu! O estômago ronca, hora de dar um chapéu nas obrigações e ir até a cantina italiana que é um clássico desde 1976, tentando esquecer a frustração de mais uma pequena caçada inútil aos mitos do rock – bailes famosos de Mick Jagger e Bono estão na conta dessa peregrinação. Ao sairmos, chegou uma mensagem no celular de um amigo aniversariante: “Bom Dylan pra vocês!”

Cara de touca. Pouco antes das 16h, saída pela esquerda, já abastecido de uma refeição que custava metade do couvert do Fasano, tomando o rumo da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, para o táxi final antes do show. Ao menos no show ele dará as caras, e a torcida é para que essa noite promova novamente um encontro com a sua música mutante que inaugurou uma nova perspectiva para a arte contemporânea. “Aquele cara de touca e casaco ali parece o Dylan”, ela diz, desencanadamente. Só o que me faltava, um sósia a essa hora, eu pensei. Mas aí o sujeito se virou para a avenida e o sangue gelou nas veias.

“A máquina! A máquina! A máquina! É ele! É ele MESMO!” Os segundos pareciam horas, a avenida parecia mais larga, e Dylan olhava para um lado e para o outro sem se decidir, parado na frente da banca de jornais da Rua Inhangá. “No direction home”, como sempre. Se for para o outro lado, vai pegar mal correr atrás dele, pensei. Mas aí ele veio para o nosso lado, tranquilamente, como se fosse parte da paisagem, sem causar nenhuma curiosidade dos velhinhos e dos cães de estimação de Copacabana. Caminhando resoluto, com as mãos nos bolsos. Fez uma careta quando viu a máquina fotográfica, mas não parou, continuou andando na direção da lente, e passou por nós aceleradamente.


“Hey, Dylan!” Ele já ia sumindo na rua quando se voltou e respondeu com um grunhido: “You are a f… paparazzi!” Não, não, não, eu jurava, querendo acreditar em minhas próprias palavras. “Para quê a foto?”, ele perguntou. “Para o Facebook, para a gente mesmo”, menti. Eu me peguei mentindo para Bob Dylan, minha alma estava ficando atormentada, ele era o primeiro ídolo e será o último. “Por quê?”, ele ainda perguntou. “Porque você é um dos importantes artistas do século 20”, respondi.

E ele sorriu. Só aí ele relaxou. Pediu para a garota se aproximar, para que eu tirasse uma foto dele com ela. As mãos tremiam, o foco desapareceu, a rua desapareceu. Sorriu quando ela perguntou se estava se divertindo no Rio. “Eu adoro!” Não sabia mais como mantê-lo ali. “Você está com fome?”, perguntei. Dylan acariciou a barriga com as mãos, fazendo o clássico gesto de bucho cheio. “Não mesmo.” Eu apontei: “É que ali na rua de trás tem uma cantina italiana daquelas clássicas, sabe aquelas que parecem frequentadas pela máfia? Muito boa mesmo.” Ele se interessou: “Para lá?” Sim, eu disse. “Ok”, ele disse, sorrindo de novo, e mudou a direção para a rua de trás. Resolvemos deixá-lo em paz (mas aposto que ele viu a gente pulando e se abraçando no meio da rua como doidos).

Trinta e quatro graus na sombra, e Dylan de casaco, gorro de lã e bota de caubói. Achamos que ele se disfarçaria melhor se saísse de sunga branca e fones de iPod nos ouvidos. No táxi, as mãos ainda suavam, o coração destrambelhado, e eu olhava para o Rio e sorria como uma criança. Não acreditava nos próprios sentidos. Publicar isso tudo seria trair a confiança do velho Dylan? Acho que só se fosse por lucro, e não é o caso.

Ao deixar a gente no hotel, o taxista, que ficou só ouvindo a euforia, perguntou: “Quem vocês focaram?” Ao ouvir a resposta, ele demonstrou conhecimento do assunto. “Ah, o senhor Zimmerman! O narigudo! Aposto que o reconheceram pelo nariz, não?”

acertando…

o público de ontem, no circo, não foi muito abaixo do esperado… afinal, como já foi dito aqui, o show de thurston teve suas cotas definidas aos 44 minutos do segundo, comprovando a falta de empolgação dos cariocas com o sônico guitalita.

para piorar a sedução, o caboclo não dá entrevista… ou seja, a mídia ficou “sem assunto”… ou seja, possíveis interessados ficaram sem saber da presença dele na cidade… e como não há hype em jogo…

o circo deve ter tido umas 600 testemunhas, ontem, para ver o show de thurston moore… que, ano passado, lançou um disco espetacular produzido pelo beck.

resumindo a opereta, não foi o público diminuto… pelo contrário, para os padrões do “bundamolismo” que imperam, tivemos uma multidão sob a lona!

( :

ah, por falar em mídia… todos sabem que bob dylan não dá entrevista, certo?

ainda agora, me disseram que para as datas brazukinhas, “Ele” não emitirá credenciamento de imprensa.

ou seja, quem quiser resenhar/fotografar terá que morrer num ca$calho!!!

hahaha…

orgulho…

a essa hora, era para eu estar em montevideo… para acompahar nacional X vasco!

eu já havia falado disto aqui… da importância – para mim – de estar na terra de meu tio ondino, num jogo com o nacional!

PQParille… muita emoção.

estava quase tudo certo… mas umas surpresas apareceram e tive que cancelar a tão esperada ida!

ainda agora, para saber algumas news do jogo de logo mais, me deparo com estas letrinhas…

Ondino Vieira, técnico do Expresso, é considerado revolucionário no Uruguai

Quinta-feira, 12/04/2012 – 14:01

Para o Vasco, retornar à Libertadores é também relembrar a conquista daquela que foi sua competição precursora, o Campeonato Sul-Americano de clubes, em 1948. Assim, atuar em Montevidéu é reencontrar o criador do time que levantou aquela taça, o Expresso da Vitória. Considerado uma referência do Nacional – adversário desta quinta-feira, às 21h50m (de Brasília) –, o técnico uruguaio Ondino Viera é considerado um revolucionário em seu país, principalmente pelas ideias que importou do Brasil, tendo a lendária equipe cruz-maltina como principal exemplo.

Ondino Viera começou seu trabalho no Brasil em 1938, quando trabalhou no Fluminense. À frente do time das Laranjeiras, conquistou três títulos estaduais 1938, 40 e 41, e no ano seguinte chegou ao Vasco, no qual permaneceu até 1946 e venceu o Carioca de 45. Neste período, formou a base da equipe que viria a ser conhecida como o Expresso da Vitória. O time sagrou-se campeão sul-americano em 1948 (vencendo por 4 a 1 o Nacional) e formou a base da Seleção Brasileira vice-campeã da Copa do Mundo de 1950. Em ambas as campanhas, o técnico era Flávio Costa.

Foi no comando do Vasco que Ondino Viera criou a fama de revolucionário do esquema tático do futebolbrasileiro, implementando o 4-2-4. Após quase 20 anos no país – passando ainda por Botafogo, Bangu, Palmeiras e Atlético-MG, retornou ao Nacional para treinar o time que sagrou-se tricampeão nacional (1955/56/57).

– Viera formou o time do Vasco campeão sul-americano de 48 e influenciou todo o esquema tático do Brasil. Inclusive,era admirado por Zezé Moreira. Em sua volta ao Nacional, ele trouxe o 4-2-4 que acabou por tornar-se tradicional também no Uruguai. Além disso, ele praticamente ensinou os brasileiros a jogarem contra os europeus. Mostrou a importância de impedir os cruzamentos na área e lembrou que o principal era o jogo coletivo – explicou Hernan Navascues, que trabalha no departamento jurídico do Nacional de Montevidéu e é um dos principais estudiosos da história do Nacional e do futebol uruguaio.

Por sua importância para o futebol brasileiro. Ondino Viera chegou a ser acusado de praticar uma espécie de espionagem durante a Copa de 1950, ao supostamente fornecer informações aos uruguaios sobre a Seleção Brasileira. Afinal, tinha profundo conhecimento da equipe do Vasco, que era a base da equipe. O treinadorainda esteve à frente da Celeste no Mundial de 1966, na Inglaterra.

De Expresso da Vitória a Trem-Bala da Colina, o Vasco busca um novo título continental enfrentando o Nacional no Gran Parque Central, em Montevidéu, pela sexta rodada da fase classificatória da Libertadores. A equipe cruz-maltina vai em busca do primeiro lugar do Grupo 5, e o GLOBOESPORTE.COM transmite o duelo em Tempo Real.

Ondino Viera (à direita) posa com a equipe do Nacional tricampeã uruguaia na década de 50

Fonte: GloboEsporte.com

mariotando…

há três semanas, eduardo motta ligou:

– véio, tranquilis?

– e aí, mottinha, beleza?

– tem um tempão que não vejo a MOJO nas bancas. tá sabendo quem é a capa da próxima edição?

– não… quem?

– MARIOTA, UHUUUUUUUU…

e a revista chegou essa semana:

além da grosseria que é a reportagem sobre a Lenda steve marriott, só pela capa, dá pra perceber o “conteúdo” da criança, né?

segura quantas estrelinhas eles dão para o primeiro disco solo de jack white:

pressão!

( :

 

ecoando…

“Confirmado que desconfirmaram a merril, né? Mas sabe como que rolou isso?

sobre o cráudifândin, vale lembrar dessa entrevista do Fred 04 (tem vinhetinha?):
http://screamyell.com.br/site/2012/01/08/entrevista-fred-04-mundo-livre-sa/

como a entrevista é grande pra carilha, aí o que ele diz:
“…Hoje em dia, você colocaria um álbum do Mundo Livre S/A para download gratuito?
Se alguma lei ou edital público tiver bancado tudo, claro que eu libero na boa, pois acaba sendo renúncia de imposto, ou seja, dinheiro do contribuinte. Mas se tiver saído do nosso bolso, tipo grana de cachê ou direito autoral, aí eu quebro, não consigo pagar minhas contas e bancar estúdio, capa, prensagem, etc. Esse lance de usar alta tecnologia pra passar o chapéu, pedir esmola hightech, craufunde de cu é rola, acho um retrocesso humilhante, indigno. …”

Já sobre a situação no Rio de shows, também tem o seguinte… Neguinho quer marcar show aqui com retorno já garantido, antes de começar as vendas!!! Não sei se vc lembra ano passado que eu perguntei: vai ter show do Primal Scream no Circo Voador? Não se via um cartaz, banner, outdoor, nas ruas, nenhum carro de som daqueles que anunciam pamonha foi alugado, não tinha um maluquete distribuindo papel nas ruas… o show até encheu, mas não o suficiente para o pessoal que garantiu ou show pelo cráudifunding receber seu dinheiro de volta. E não o suficiente para uma banda como Primal Scream que merece lotar um Vivo Rio no mínimo.

O público não vai adivinhar que tem show acontecendo, tem que divulgar! Se nem isso é feito, fica difícil…

Aí vc veja as explicações dos produtores cariocas para os shows no Rio serem os mais caros do mundo:

http://oglobo.globo.com/cultura/rio-tem-os-ingressos-mais-caros-do-mundo-4526331

hahahaha…. olha o que um bocomoco respondeu (sobre o Lolla de São Paulo, quando o assunto no título é sobre o Rio, a matéria é meio mal feita):

“O ingresso do festival Lollapalooza, que reuniu 50 bandas em São Paulo no fim de semana, custou, aliás, R$ 300. Na edição chilena, que aconteceu no início deste mês com 62 bandas, a entrada valia o equivalente a R$ 170.

— Mas o Chile é do tamanho de Campinas! — defende Ganem. — Aqui tem mais gente querendo ingresso, e as curvas da oferta e da demanda se cruzam muito acima.”

O Chile não é do tamanho de Campinas é do tamanho da América Latina!!! E foi gente do continente inteiro pra lá ser bem tratado, inclusive muitos brasileiros que já sacaram qual é a visão dos “organizadores” daqui. Enquanto for essa a atitude desse pessoal, fica até difícil querer que as pessoas venham assistir shows caros, com som ruim, que começam tarde demais para quem trabalha e estuda.

Mas continuamos na resistência!

Abs e desculpa o longo email”

Otaner

+

“É tanto desabafo que só me resta … desabafar!!!

Nem vou lamentar muito, pois não conseguiria ir no tUNEyARDs mesmo. Aliás, um dos melhores discos do ano passado aqui em casa e o som mais instigante que ouvi em anos (e olha que comprei o disco meio por acidente, depois de ouvir uma breve recomendação no Ronca e um elogio da Tulipa no programa da Marília Gabriela).

Pensando bem, com tanto festival metido a Indie, como ela passou despercebida é algo que me vem à mente nesse momento.

Nem vem muito ao caso, mas com três crianças e um certo gargalo de tutu, de fato não me fazem pensar muito nos shows perdidos (Neil Young e Blur são os únicos que me fariam – farão? – passar pelo banco e pelos perrengues gigantescos dos festivais brazucas).

Veja só, TV On The Radio e Arctic Monkeys seriam motivos mais que suficientes para ir ao  Jockey Clube de São Paulo (o lugar é realmente demais e próximo de casa) no feriado do coelhinho. Mas aí é que vem a pedrada, 300 pilas para um dia e 500 para os dois??? E se fosse ver o TVOTR ainda teria que aguentar a mega lotação dos fãs do F.F???? E a turma do Alex Turner, que show (!!!), valeu a pena mesmo pela TV de casa. Quem sabe um dia, com ventos mais favoráveis, em NYC ou London Town, ainda vejo ambas bandas.

Acho que já comentei, mas há algum tempo li uma frase do André Forastieri num pequeno texto “filosofando” sobre o tal do rock enrow (leia-se bons sons, na verdade), e a parada era mais ou menos a seguinte: porque o assunto é tão ignorado pela maioria e tão importante para muito poucos. Se bem que a julgar pelo coro durante todo o show dos Monitos de Shefield eles não parecem assim tão poucos.

E olha que estão falando fortemente de uma edição brasileira da NME (queria saber quem é o “louco” por trás disso). Ou vai durar 6 meses ou terá sertanojos, ivetes e chicletes na capa (sim, sou um homem que tem, e admite ter, preconceitos).

De qualquer forma, fica minha promessa de cuidar bem da alimentação sonora da tripinha aqui em casa. Nada de ditadura, mas o de 6 já curte Blur e Gorillaz e a de 2 peguei hoje dançando na sala ao som de um show do Supergrass (ao menos o Multishow serve para algo, ainda que de vez em quando). O menor tem pouco mais de 6 meses, mas garanto que será bem alimentado também.

Aliás, eu e o mais velho te esperamos aqui em Sumpa em 28 de maio para o show do F.F (os ferdinandos, que fique bem claro), e ainda de quebra os The Horrors, tudo de grátis no local onde o Pedro bigodón deu o tal grito de espada na mão. Vai ser a estreia do garoto em frente aos PAs (muita emoção, desde logo).

P… já estava tão empolgado que ia pedir música para terça feira (que falta fazem vocês …).

Bom, só para não perder o hábito, dá uma olhada nesse link que tem um livro (esgotado, mas em PDF) ultra, mega, hiper, cabeleira altíssima:http://www.swanfungus.com/2006/10/krautrocksampler.html

Aqui, o André Barkinski conta melhor sobre o livro:  http://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/2012/04/03/sexo-drogas-e-chucrute-o-rock-alemao-esta-em-todo-lugar/

Grande abraço e até breve!!!”

Leonardo

englobando…

numas de acompanhar a despedida do povão a chico, entrei umas quatro vezes no site aqui de cima… manja?

pois é… desde a primeira até agora (são 20:45), o site não foi atualizado uma vez sequer!

como pode?

a bagaça está estacionada desde a manhã!!!

ok, o poleiro aqui não é um coelhinho da web… agora, O GLOBO?

aí, me toquei de uma parada –

“não entrava nele há tempos, desde uma mudança que ficou meio chulé… acho que perdeu a mão, não?”

a conferir!

luiza mandou pra gente…

logo ali embaixo, fiz uma pergunta se você tem idéia da razão pela qual, hoje em dia, é muito grande a quantidade de gênios, divas e shows históricos… lembra?

e disse que desconfiava o motivo.

pois bem, a luiza (de são paulo) enviou o seguinte texto retirado do blog do jornalista andré barcinski…

“Terminei de ler “A Geração Superficial – O que a Internet Está Fazendo com Nossos Cérebros” (Ed. Agir), de Nicholas Carr.

Carr é um jornalista e autor (“The Guardian”, “The New York Times”, “Wall Street Journal”), especializado em cultura e tecnologia.

“A Geração Superficial”, finalista do prêmio Pulitzer na categoria “não-ficção”, fala sobre como a Internet está “moldando” nossos cérebros e criando uma geração de leitores com pouca capacidade de concentração e compreensão de texto.

Carr não é um homem das cavernas. Muito pelo contrário: é um autor “conectado”: tem site, tem blog, escreve sobre novas tecnologias. Seu livro não demoniza a Internet, apenas relata um processo claro e irreversível.

A tese de “A Geração Superficial” é simples: nosso cérebro se adapta às condições das tecnologias que usamos. E a Internet, por incentivar uma overdose de informações superficiais e cheias de “distrações” – links, hipertextos, janelas, etc. – está nos transformando.

Carr cita pesquisas que mostram a dificuldade de concentração demonstrada por usuários de computadores. Ler livros, diz ele, é uma tarefa cada vez mais difícil para um número cada vez maior de pessoas.

Acho que isso não é novidade para ninguém. Qualquer um de nós pode citar exemplos práticos: quantas vezes você não ficou sem acesso à Internet por algumas horas, só para perceber, depois, que esse tempo “desconectado” não lhe fez nenhuma falta?

O mérito do livro de Carr é explicar esse fenômeno por meio de estudos e pesquisas. É fascinante.

Assim, me pego numa posição paradoxal: indico um livro sobre como ninguém mais consegue ler um livro. Sinal dos tempos?

Quer outro “sinal dos tempos”? Carr é membro do conselho editorial da “Enciclopédia Britânica”. No mesmo dia que terminei de ler o livro, veio a notícia de que a “Britânica” vai acabar com sua versão impressa, depois de 244 anos.”

André Barcinski

“50”

o jornal new musical express colocou a seguinte lista em seu site:

– 50 most electrifying frontmen (and women)

segue o top 10 que pode ser acessado em nme.com

1) iggy pop

2) jimi hendrix

3) john lydon

4) debby harry

5) morrissey

6) freddie mercury

7) liam gallagher

8) patti smith

9) shaum ryder

10) kurt cobain

captou?

enfim, lista é um bagulho doido que existe, desde a pré-história, pra gerar assunto… e polêmica!

sendo assim, muita gente já se manifesta dinamitando o nme…

“pô, como pode não ter bowie”

“esses caras tão chamberlain? e james brown? e marley?”

“malvinas neles… e jacko na lista, porra”

“só porque o serguei comeu ela, esses babacas não colocaram a janis?”

“será que esse jornaleco conhece elvis presley?”

um certo toni disse que irá à redação do nme meter a porrada no editor!!!

hahaha… que momento!!!

 

salão de beleza…

Subject: morrissey

“fala, maluco!

morrissey, em entrevista recente pra folha:

“Acho que todo mundo está deprimido com essa nova era da música porque parece que ela só se interessa por músicas sem sentido. Em todo o lugar que você vá, ouvirá músicas inexpressivas –tocam techno-dance em todas as lojas de departamentos, lojas de sapatos e elevadores, porque ninguém está realmente ouvindo aquilo. Você nunca vai ouvir uma canção com conteúdo social num salão de beleza ou na TV. Se você perguntar a uma vendedora de loja como ela consegue ouvir aquela música alta o dia todo, ela vai sempre responder: “Ah, eu me desligo”. É assim a música moderna. Você não tem a permissão de escolher a canção que quer escutar. Você é bombardeado na cabeça com música que outros escolhem para você ouvir. E assim ela se torna insignificante.”

e é por isso que ilhas de boa música como o ronca ronca não podem ser inundadas por essa mediocridade… aliás, alguma novidade sobre o futuro do programa, e sobre o NOSSO futuro? tá ficando sinistro esse bagulho… mais uma vez vou perder o ronca porque mais uma vez tenho um plantão pra dar na maternidade-escola aqui de fortaleza (ah, sou estudante de medicina). só espero que pelo menos não se esqueçam de colocar o áudio do programa na nete.

abraço e vida longa ao ronca ronca,”

filipe, de fortaleza.

leonardão & jarvis…

( :

estupidez, grosseria, brutalidade… esta edição da MOJO!

aliás, como sempre!

o início de 2012 está marcando a longevidade e, sobretudo, a música incomum de leonard cohen.

aos seus contemporâneos e súditos, restará abrir a boca de espanto… prender a respiração e pensar:

Deus salve leonard cohen!

coincidentemente – ou não – semana passada, arrudinha (froNt capixaba) enviou um “pombo sem asa” sobre a presença de mister cohen no programa de jarvis cocker (pulp) na BBC radio6.

como sempre, comi mosca e não consegui conferir a visita… mas dei uma olhada nas listas dos programas colocados no ar pelo jarvis, por onde eu não passava há um tempão… e, felizmente, identifiquei um semelhança muito grande na desorientação dele, na radio6, com um certo jumboteKo tupiniquim.

( :

aqui embaixo, estão as relações de músicas tocadas nos dias 22 e 29 de janeiro.

caso você queira mais, basta dar uma procurada no google – jarvis cocker BBC radio6!