a matéria ilumina alguns discos “difíceis”… tipo, “trout mask replica” (captain beefheart), “lumpy gravy” (zappa), “the black rider” (tom waits), “grotesque” (the fall) e…
“Olá Mauricio!!!!
Bacana o Ronca Ronca na Padre Chagas, aquele pedaço ali é muito bacana de POA…
Estive com Paul Weller em Londres, fui conhecer a loja do Liam Gallagher, o Paul Weller é muito boa gente e quer muito tocar aqui e tal(segue a foto)
Entre os shows bacanas, rolou um na Rough Trade do Badly Drawn Boy(foto), e outro do Mystery Jets em Oslo com resenha no www.popmix.com.br
Se estiver no Rio, irei com certeza na próxima festa do Ronca!!!
abração!!!
cabe aqui um detalhe que vou tentar passar para a martha, colunista da revista, como curiosidade…
até porque “the weight” é considerada “música-tema” da vida dela… e da minha também!
é o seguinte:
por motivo contratual, a versão do the band (que é usada no filme) não foi licensiada para fazer parte da trilha sonora em disco.
o selo dunhill, responsável pelo álbum, teve que tampar o buraco escalando uma banda da casa para regravar o MEGA clássico do the band… a missão ficou a cargo do grupo smith.
que situação, hein?
sente só o toque na contracapa…
“the weight” forévis… com quem quer que seja…
mas sempre imbatível com os autores!!!
por mais que page, the edge & jack white tenham se esforçado ao final de “it might get loud”!
foi difícil acalmar os neivros pós jumboteKo de ontem.
o “momento batatada” sobre o rio fanzine, ao longo desses últimos vinte e quatro anos, foi de arrancar o coração pela orelha.
não, simplesmente, a coisa jornalística… mas tudo que sempre esteve conectado à História, toda.
e, como relembrei, os meus envolvimentos com tom, calbuque & cia ltda.
para engrossar ainda mais o caldo, as outras pontas do programa, coincidentemente, se alinharam de forma linda… miles + dado villa-lobos + a emoção em citar algumas pessoas que foram (e são) muito importantes pra mim + a constatação de como é vital alimentar nossas Verdadeiras amizades… e claro, os nove minutos de joe cocker caindo de boca em “with a little help from my friends”!
ah, nunca viu?
toma:
http://www.youtube.com/watch?v=uQYDvQ1HH-E
(PQP, joe! que porra foi essa que vocês fizeram em woodstock? que foda! god bless you!!!)
voltando…
o pacotão deflagou uma saraivada de mensagens muuuuuuito cascudas por parte de nossa torcida.
e o curioso é que 120% delas vieram do setor “valete” do jumboteKo, manja?
sim, a maioria esmagadoira, foi enviada pelos rapazes… gente secando as lágrimas, se dizendo atropelado por uma emoção sem paralelos, confirmando o blublu, símbolos máximos da macheza amolecidos… enfim, muuuuita emoção, verdadeira.
para exemplificar o fato, segura as letrinhas enviadas pelo alexandre berti, nosso ouvinte de primeiríssima geração.
ou seja, o caboclo tem os tímpanos colados ao roNca (& suas versões) desde 1982:
———-
PQP !!!
Véio, você conseguiu me emocionar.
Esse foi (na minha opinião) o seu melhor momento no rádio até hoje.
“Momento With a Little Help From My Friends”
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anyway, anyhow, anywhere… tomara que a vibe, realmente, tenha sido captada pela maioria da ouvintada.
e a julgar pelas participações e pelo telefonema do tom, a roda girou… mesmo!
( :
segue lista…
morphine – “claire” (ao vivo)
LCD soundsystem – “hippie priest bum-out”
nick cave – “the mercy seat” (acoustic version)
miranda kassin & andré frateschi – “artista é o caralho”
primal scream – “gimme gimme teenage head”
mombojó – “aumenta o volume”
otto & julieta venegas – “saudade”
kevin coyne – “chicken wing” (ao vivo)
lee perry – “taboo”
miles davis – “bitches brew”
(no exato instante em que o brasa era rasgado por “bitches brew”!)
orchestre poly rythmo – “ako ba ho”
sex pistols – “did you no wrong” (ao vivo)
joe cocker & the grease band – “with a little help from my friends” (ao vivo)
nick cave – “city of refuge” (acoustic version)
voltando ao “momento batatada”…
aqui está a primeira vez em que apareceram, na imprensa, os nomes tom leão & “na cidade”.
este é o terceiro número da revista “pipoca moderna” editada por ana maria bahiana, em janeiro de 1983…
a nova edição da revista UNCUT que chegou ao brasa é pura estupidez, como bem diantou o MAM, nosso crumb de plantão!
a começar pela matéria de capa – the clash e sua masterpiece (aí sim), SANDINISTA!
muuuuuuuita grosseria com as lorotinhas do disco que considero o “exile on main street” do pós-punk.
tipo, norman watt-roy, ULTRAMEGAFODÃO baixista do blockhead de ian dury, está presente em várias faixas não creditadas devidamente – “the magnificent seven”, “charlie don’t surf”, “lightning strikes” e “hitsville UK”… no mínimo, porque esses caboclos não se lembram de paul newman.
que situação, hein?
a revista segue desarvorando nossos sentidos com um “album by album” de doctor john + entrevista com wilko johnson, guitarrista LENDA do doctor feelgood + edwyn collins + james + peter frampton + matéria estonteante “the last days of sandy denny”, eterna Musa do roNca +
com o dever mais que cumprido (e comprido), o rio fanzine do globo – sob as batutas de carlos “calbuque” albuquerque & tom leão – coloca um ponto final em suas transmissões convencionais.
afinal, como está no texto ali embaixo, todo o “conteúdo” que por anos eles publicaram como sendo “exclusivo” do underground passou à superfície.
as atividades que antes eram inacessíveis à maioria, passaram a ser corriqueiras.
lá no início do rio fanzine, fazer um disco era uma ralação.
ser jornalista, exigia inve$timento e tempo… muito tempo.
para ser dejóta, era preciso ter – no mínimo – o material de trabalho, discos!
para ser cineasta, produtor, fotógrafo, transgressor, músico… enfim, todas as funções que foram largamente apresentadas pelo rio fanzine, passaram para o outro lado… o lado ilumidado, o lado de cima, manja?
a cada esquina a gente encontra 412 djs, 280 documentaristas, 783 bandas, 2.792 jornalistas, 860 designers e porraí vai.
GREAT!
é muuuuuuito mais gente funcionando criativamente e alargando as mentes auri-verdes.
concluindo, o bebezinho rio fanzine cresceu e ensinou de onde vem o apito do trem.
papai do céu é testemunha que tenho me esforçado bastante para entender como negozim consegue babar tanto pelo arcade fire.
vou guardar para sempre a sensação dos primeiros segundos do show deles no TIM festival em 2005.
cacilda, no que explodiram os acordes de “wake up”, eu me senti em vancouver, montreal, quebec…
ou, no mínimo, na praça paris, aqui no rio!
doideirinha forte… a cantoria foi chose de lóki!
de lá para cá, claro, acompanho, gosto e mostro a produça do arcade fire.
agora, elevar “the suburbs” ao patamar de masterpiece… está foreta das minhas possibilidades, por enquanto.
até compreendo que com a ausência quase total de uma GRANDE novidade pop/rock (caraca, até lady gaga está se dando bem nessa seca), as metralhadoiras da mídia têm de encontrar um alvo… com o mínimo de qualidade.
e no caso do arcade fire, esta capacidade está aliada à inteligência deles em tocar a vida da banda.
depois do sumiço, o AF reapareceu com tudo (e muuuuito mais) que pode ser oferecido no novo mercado musical.
não tenho nenhuma dúvida que eles possuem a mais eficiente máquina de marketing da atualidade.
tanto que ela é capaz de transformar um disco bom (nota 6,5) em algo arrebatador, transgressor, fenomenal, salvador…
e colocá-lo, de estalo, em primeiro lugar na parada americana!!!
como eu disse, tenho me esforçado mesmo… já ouvi “the suburbs”, de enfiada, várias vezes.
acho que ele seria um disco nota 8 se fosse mais curto… caramba, ele tem 16 músicas, mais de uma hora de som… é muito!
com 10 faixas estaria ótimo.
(peraí, neste instante a gente deve galgar alguns parâmetros e estabelecer os mesmos, certo? tipo, qual seria um disco NOTA 10? pois é, temos essa referência, ok?)
voltando… duvideodóro se a tchurma da baba (a admiração) ouviu MESMO tantas vezes.
além de todas essas audições (com encarte na mão), tenho lido e me informado sobre a banda…
ôpa, calma, eu já disse que gosto dela… só quero captar algo que tenha passado longe de mim, normal.
a vibe deles sempre foi bacana… é quase uma onda “vagarosa” mas muito conectada ao presente/futuro, em tudo.
na pegada de conhecer mais, comprei uma edição do new musical express com o win butler na capa…
é uma matéria durante a gravação do disco com o pessoal comparando as sonoridades a elton john, fleetwood mac, LCD e new order… e de como a banda ainda usa automóveis fora de moda, velhos… como eles fazem questão de ser. de não se dobrarem aos convite$ sem sentido e porraí vai… ainda estou lendo a bagaça, com calma.
aliás, há tempos eu não era fisgado por um NME.
e foi ótimo porque começaram a aparecer as surpresas!
a primeira é que o jornal (hoje revista) deixou de ser uma publicação essencialmente teen.
até recentemente, eles não dariam espaço para checar a memória do lemmy (motorhead)…
como não destacariam a volta do pop group…
como não publicariam duas páginas sobre os quarenta anos do filme performance!!!
ôpa, aí a chapa ferveu brutalmente!!!
mãezinha, eu estava ouvindo a trilha do filme quando abri o NME!!!