Subject: This is Religion“Fala MauVal, e Nandão.
Aqui quem vos escreve e apenas mais um ouvinte fiel, e muito fiel ate pq eu sou Corinthiano, demorei anos, séculos, milênios para escrever um email para essa entidade que e o roNca-roNca, mas como o Nandão sempre diz, o tempo e um conceito relativo, e com isso começo minha explanção de como o vocês entraram na minha vida.Eu comecei a ouvir o ronca na Oifm não me lembro o ano, exatamente mas creio q por volta de 2010, na epoca eu era atleta ainda jogador de polo aquático e meus treinos sempre acabam as 22:00 e nas terças eu saia vazado do treino sem banho nem nada com o cloro no corpo pra ouvir o ronca na volta de casa, eu treinava na Zona sul de são paulo, e moro ate hj na Zona Leste, então dava pra ouvir boa parte do Ronca no caminho, e quando chegava em casa e ficava no carro ate acabar, depois quando voces migraram de vez para internet o ronca saiu das minhas terças feiras e foi para minhas viagens e roles por são paulo eu nunca perdi um programa dessa era internetica do ronca, dai entendi o This is religion pq o Ronca e minha “religião” as vezes deixo acumular 2 programas pra escutar um na ida pra praia e um na volta, aprendi muito com voce MauVal, e so queria agradecer, primeiro pq botar a sementinha do vinil na minha cabeça, hoje tenho uma coleção bacana de vinis, pautados a maioria por coisas q ouvi no ronca ronca, sou um consumidor maluco de Afrobeat, e ate comprei o livro do professor Carlos Moore a quem não conhecia ate ouvir ele ai, isso sem contar outras tantas coisas que aprendi e consumo por conta do que ouvi com você, minha biblioteca musica e livros ( o preto e branco ta la lindo) e uma síntese de ronca ronca e com as ramificações do q eu aprendi ouvindo você; falando em professor Carlos Moore uma das coisas q mais me deixa feliz no Ronca são os convidados e como eles se expressam ai e como eu fiquei mais fã deles por escutar você falar deles e com eles, admiro hoje demais o Trabalho do Bernardo “B-negão”muito por todas as passagens dele por ai,e hoje sou muito mais Fã do Rodrigo Amarante quem eu tb chamo de Ruivo pelas entrevistas e como você fala dele por ai, isso me motivou muito a fazer a minha ultima viagem com o Ronca Ronca na orelha e na cabeça, fui pra Salvador e Fortaleza ver a abertura da Turne dos Los Hermanos, e quando ouvia o 330 com o mito Marcelo Caipirinha, você ainda tocou Corre-Corre foi épico.( eu nunca leio a bula do ronca antes de ouvir o programa e uma tradição hahaha).Desculpa pelo tamanho do email, mas o Ronca, você, o nandão e toda a nação ronqueira faz muita diferença na minha vida hoje, sou um cara mais feliz hoje, muito obrigado MauVal por me dar essa luz em tempos sombrios, e pra não faltar o cliche pede pro nandão me mandar aquele abraço de saudade, pq eu sinto saudade toda semana de vocês, e toca pra mim Fela Kuti com o Ginger Baker ou qualquer uma dos Los Hermanos.Grande abraço, ate o fim quando so sobraram o discos de vinil os áudios do ronca e as baratas.Sinceramente.”Tiago
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miltão [do goma] mandou pra gente…
Enquanto você está aí, no conforto do seu combo wifi+ar condicionado, estou aqui no Lollapalooza, em Interlagos.
Trouxe minhas filhas.
Devia chamar Longeapalloza.
Tudo aqui é longe.
Interlagos é longe. Os palcos são longe. A água, a comida, os banheiros são longe.
O que esperavam, afinal?
O lugar foi feito para se ir de um ponto ao outro num fórmula um.
Como podem exigir que eu vá caminhando?
O público se divide em 2 grandes grupos: meninas de shortezinho jeans e barbudos de gel no cabelo. Alguns barbudos também usam shortezinho.
Estou sentado na grama.
Sinto que a última vez que sentei na grama o continente ainda se chamava Pangeia.
Um garoto de uns 15 anos ameaçou me ajudar a sentar.
Humilhante.
Agora começou o show de uma banda cujo nome só tem consoantes.
Tentei pronunciar e minha filha achou que eu tinha engasgado.
Sou o único num raio de 30km que nunca ouviu falar deles.
Dele na verdade.
Fica o sujeito lá sozinho, pulando e fingindo que mexe nuns botões.
Se estivesse fazendo um risoto ninguém notaria a diferença.
Martela os graves e esfrega os agudos na minha orelha. As vozes eletrônicas.
Uma moça, aqui na minha frente, dança fora de controle.
Me escapa o que leva alguém a dançar assim.
Estou hipnotizado olhando para a moça dançando.
Perco a noção do tempo.
Então percebo que foi a maconha que bateu.
Não.
Claro que eu não fumei.
Em que ano vocês acham que eu vivo? 1974?
Mesmo sendo 2019 a brisa ardida e doce da maconha cobre o lugar desde as 3 da tarde.
Uma bruma alucinógena.
Demais essa música.
O telão psicodélico.
O cara pulando.
Ainda bem que sou imune aos efeitos da marijuana.
Agora estou dançando com o vendedor de cachorros-quentes.
A música alta, o laser, fumaça, o chão que vibra.
Amanhã acho que venho de shortinho de jeans.
(Mentor Neto)
renato, leon & alex…
Subject: A song for you e o macaquito“Foste no alvo, hein? hã?!?!AQUI
– Some people think that writing words just to fit a melodic idea makes those words meaningless, but I think the opposite is true. There’s a line in Leon Russell’s ‘A Song for You,’ one of the greatest songs of
all time: ‘If my words don’t come together / Just listen to the melody
for my love’s in there hiding.’ That makes a lot of sense to me.”
Renato
aTRIPINHA & aMÚSICA #21…
malu & beta…
clive owen depois do lolla em BsAs foi para…
sempre muito bem vestido em registro de dinowsky (the russian doll)…
que momento!
toddy & caracu…
Assunto: Nicolas & a caneca
“Glorioso Mauval & Curadoria do roNquiNha ,
Sem querer ser incoveniente mas já implorando , humildemente nos candidatamos a sermos agraciados com 2 exemplares da caneca/2019 ….. Uma para o Toddy do Nicolas e outra para a Caracu ( com todo respeito ) do Pai.
As outras canecas da Família aguardam ansiosamente por nova companhia.
Forte abraço ,”
Nicolas , Markus & Family
a message to you rudy…
cruzei bigodes, ontem, com o possante rudy… gente finérrima, fotógrafo casca grossa, especialista em café e componente d’aTRIPA há muuuuitos anos.
foi ele que conseguiu diversos áudios do roNca roNca na Oi fm/2008. entre eles, o tão procurado programa com andré midani.
o colega vai colocar um volume a mais na biblioteca…
D+
aTRIPINHA & aMÚSICA #20…
vicente & a cidadania…
rei gustavo e o ártico…
Assunto: Re: Macaquinhos
“Tava uma fila absurda qnd eu cheguei por volta de 18:40 mas tava andando rápido. a banda de abertura foi O Terno cujo trabalho eu não conheço. Só conhecia essa banda de nome. Encontrei uma amiga minha das antigas lá que estava com mais uma amiga então ficamos nós 3. Com relação ao show em si eu senti falta de mais músicas do álbum novo como por exemplo “She looks like fun” “Science Fiction” mas é complicado né quanto mais músicas os caras lançam de encaixar tudo em um Set de aproximadamente 20 músicas. Eles estavam com a energia de sempre muito eletrizante o show, clássicos do primeiro álbum e várias do álbum novo tmb. Com aquela formulinha de abrir com “Do i wanna know ” e fechar com ” R U mine”. A galera tava bem animada também cantando junto as letras. Foi bonito. Mas uma coisa que eu percebi é que eu não tenho mais aquele entusiasmo de antes, não sei se é a idade.. tô indo pra 29 mas quando eu os vi pela primeira vez em 2007 com 17 anos na Marina da Glória, nossa, foi a melhor noite da minha vida. Não sei se quanto mais a gente vai tendo contato com o mundo , vamos criando uma “casca” e nos impactando menos com as coisas. . Sei lá, tive essa viagem. Mas não quero dizer que o show foi meia boca… nada disso. Como disse, eles estavam impecáveis e foi muito bom de ver e ouvir… esse foi meu terceiro show deles. Pena que passa muito rápido né?. E demora tanto até poder ver de novo.. mas é isso…
Um abraço!”
Gustavo.
além do arroz com feijão (ou andré mandou pra gente)…
Assunto: O rádio a ferro e fogo & o Lolla da Depressão
“Saudações, prezados roNcadores
Meu nome é André e escrevo de São Paulo. Estava me atualizando com o roNca #329 no café da manhã hoje e tive uma surpresa ao pegar O Globo para ler em seguida. Uma coluna trazia dados de uma pesquisa que diagnosticava a “geração Z” como farta da oferta gigantesca de audiovisual, caçando curadoria desesperadamente. Algo similar estaria a acontecer com o rádio/podcast, conforme o texto dá a entender.
Foi impossível não relacionar o texto aos comentários sobre a cobertura do Lollapaloza que está para ser cometida e o consumo descartável da música.
Nas minhas ruminações, constato que a marca Lollapalooza superou o evento e que é o fato de ser caro e de reunir “gente bonita” que atrai muita gente – em detrimento do som. Por outro lado, Não deixa de ser impressionante a habilidade dos produtores do festival em laçar pelo colarinho fãs desgarrados de artistas muito pouco similares e que em outros contextos dificilmente viriam ao Braza.
Contrastando os dados da pesquisa da geração Z com os fatos do Lolla (um verdadeiro soco na boca empírico do consumo da geração Z e também da Y, creio), chego à conclusão de que a massificação até pode ser driblada com o atual estado da arte do big data e comunicações, mas o pessoal pensa 200 vezes quando tem dinheiro na parada. Tendo que pagar algo e colocar o pé para fora de casa, o pessoal escolhe “fazer bonito” e entra de sola, gastando o equivalente a um fogão de 6 bocas num ingresso. Como a quantia geralmente é salgada, o festival vira um evento para ver e ser visto.
Ainda nesse contexto do ensaio de uma valorização (por ora, moral; talvez monetária no futuro, competindo com robôs) de curadoria, eu senti necessário demonstrar meu apreço pelo roNca roNca nessa mensagem. Já tinha ouvido o nome do programa várias vezes por muito tempo, mas só comecei a me aventurar ouvindo no ano passado e é excelente. O ritmo da fala, o humor, o componente editorial e a seleção musical me agradam muito. Os podcasts têm o problema de serem hipersegmentados e feitos a toque de caixa. O roNca, se fizesse apenas o arroz com feijão radiofônico, já superaria a dinâmica de grande partes dos podcasteiros, que transforma o quarto em estúdio. Tem algo de conversa no feitio do rádio que se perde nos podcasts e que é muito valioso – certamente, é mais uma questão de postura do que de meios de comunicação e técnica. Os fatores surpresa e descoberta também são essenciais. Para mim, descobrir coisas novas (especialmente alguns reggaes e dubs, território que pouco frequento), as versões ao vivo que ninguém mais tem para mostrar e os My Generation’s de meia hora são o que separam um bom programa de música de um podcast que pode ser ouvido acelerado em 1,5 vez.
Não acho que seja preciosismo estúpido. Sou jornalista e tenho 27 anos. Ainda que com pouca estrada, me parece que o Ruim de poucos anos atrás tem virado o novo Medíocre – o que é gravíssimo, pois suspeito que o nível já não era aquelas coisas… Não sei se fiquei deslocado com a absorção dos youtubers pelo (que sobrou do) establishment da Comunicação sem grandes resistências do público, mas é o que sinto.
Em todo caso, o programa vai muito além do arroz com feijão e ruma para cima da carne seca, na minha humilde opinião! Como demanda tempo, dinheiro e saco, faço votos pela continuidade do projeto no meio de uma enxurrada de Diva Depressão, Blogueirinha, Johnny Drops, Foquinha e quetais.
Por fim, depois de telegrafar essa verdadeira Bíblia, tenho uma humilde recomendação e um pedido a fazer. Sou jornalista tive um podcast/programa de rádio AM, chamado Perdidos no Ar (finado) – bem na onda da salada sonora do roNca e que me proporcionou alguns dos melhores momentos da minha vida. Minha colega de Perdidos, Julia, começou um podcast chamado Discoteca Do Meu Pai. Ele é breve e também tem a alegria das descobertas musicais na essência. O nome tem tudo a ver com o encontro geracional da Tripinha e creio que pode vos agradar.
O pedido, para encerrar, não é exatamente meu. É um reforço ao pedido de um casal que foi publicado na Tripa, de tocar Black Merda. Descobri a banda por acidente numa busca no Soulseek, a música é muito boa e eu nunca tive a oportunidade de conversar com ninguém a respeito dela! Muito bacana saber que o grupo tem mais adeptos.
Um grande abraço,”
André Silva
thiago mandou pra gente (ou buckleys no churrasquete)…
Assunto: Nos melhores momentos o ronquinha é lembrado.
“Falávamos do especial Buckley’s num churrasquinho animado no Alto da XV em Curitiba”
Thiago
raul & dalva…
Assunto: O RONCA RONCA MESMO QUANDO É RUIM, É BOM PRA C@R@LH*!
“Salve Mauricio,
O RONCA RONCA MESMO QUANDO É RUIM, É BOM PRA C@R@LH*!
Explico. Ouvinte assíduo, como tantos, nem tudo que vc toca é do meu gosto, mas acho fundamental que esteja no programa. Faz parte da minha educação. Pensei isso quando há uns dois ou três programas vc colocou musicas do Chega de Saudade, disco que todos conhecemos mas que eu jamais ouviria por conta própria. Ou do Mano Negra no 329. É assim, faz parte. Seria chato se fossem só as coisas que já tenho nas minhas playlists ou nos meus albuns.
O programa é uma instituição, nunca se esqueça disso. Foda-se o Multishow se não sabem aproveitar você ou outros tantos que poderiam agregar conteúdo e com timming! Nesse ponto o Nandão está certo, esse ciclo de massificação está se encerrando, tempos bacanas virão. Aliás, mande um abraço e diz pra ele que estou com “saudade”, rs.
Se vc chegou até aqui, e se eu estiver sem ideia (rs) toca alguma música do BLACK MERDA um dia desses. Esse nome vale um belo comentário.
Um grande abraço,”
Raul
P.S. Tivemos a graça de ganhar camisas do programa e sermos fotografado por vc quando estivemos, eu e Dalva (que está te mandando um beijo) no MAC, aqui em Niterói, no lançamento do Preto e Branco.
aTRIPINHA & aMÚSICA #19…
caio & a casa do rock…