Arquivo da categoria: torcida

a primeira vez (ou juNdiaí na pista)…

outside

Assunto: Sugestão para o #216
“Caros Mauricio, Shogun, bom dia!

É a primeira vez que escrevo, pois a vida é uma correria… Faz (muito) tempo que estou para fazer isso!

Não perco um programa, desde a época da Oi FM… Aliás, quando ela se tornou Web Radio, fiz o download de todos os programas (de tempos em tempos, ouço algum de novo…). Além das baratas e dos vinis, quando chegar o apocalipse, terei alguns programas a salvo… kkk

Bixo, vocês são um oasis em meio à estupidez em que se encontra o rádio nos dias atuais. Ainda que não seja exatamente rádio (bem, para mim é, pois ouço vocês no carro através do TuneIn…).

Queria fazer um pedido em nome da Tripa… Certamente é a vontade de todos. Por quê não colocar no TuneIn os programas anteriores a 2016? A navegação é mais simples e facilita o acesso com dispositivos móveis. Fica a sugestão!
Para o Ronquinha #216, gostaria de fazer um pedido de música junto com uma análise inoxidável por parte de vocês. A exemplo da Carmela, sou fanzaço do “Deividi Boui”. Aliás, vou te falar, aquele programa em homenagem a ele há um ano atrás foi de arrepiar os cabelos da unha! Sem uma palavra de vocês, como se fossem 120 minutos de silêncio. Bixo, aquilo foi de amarrar a garganta… Sensacional. Bem, voltando ao pedido, um álbum que considero uma obra prima “pós moderna”, genial, gigante e super incompreendido pelo público E pela crítica é o 1. Outside, chamado pelo próprio, de álbum conceitual. Ansioso pelas considerações inoxidáveis de vocês. A música do pedido: The voyeur of utter destruction (as beauty). Não é um single, mas carrega todo o enigma e o clima da obra. E é a minha preferida, claro!

Grande abraço a vocês, saibam que têm aqui em Jundiaí um representante da Tripa!”
Daniel

a lÍNgua…

sweden

Assunto: Album novo do Pete Doherty
“Na quarta feira seguinte ao #215 (o popular hoje), eu acordei por volta de 10 da manhã e fui direto ligar o computador para ouvir o programa. Tenho sempre que ouvir no dia seguinte, devido ao fuso horário, às vezes escuto no fone na correria do trabalho, mas pela benevolência dos deuses sonoros e megafônicos, nesta referida quarta feira eu estava de plantão no turno da tarde, então pude ouvir ao roNquinha em casa, de pijama, tomando café. Fui tomado de grande emocão ao ouvir, logo após a vinheta de abertura, as primeiras notas de ”I don’t love anyone (But you’re not anyone) – Pete Doherty” fiquei feliz como um garoto em dia de natal, como se fossem minhas próprias músicas tocando em rede mundial. Músicas essas que eu já tinha ouvido mil vezes antes, mas dessa vez tinha algo de especial pois estavam sendo simultaneamente captada por outros ouvidos, e eu tenho a impressão de ser capaz de sentir essa diferenca, de que esta execucão da faixa nao era como as outras que eu escuto sozinho, era compartilhada por outras pessoas que têm o mesmo tipo de interesse por música. Me senti privilegiado de certa forma, porque imagino a quantidade de pedidos e discos que vocês devem receber, e assim ”logo de cara” vcs tocaram o disco  q eu mandei, e além disso achei muito bonita a homenagem que você (Mauricio) fez à audiência logo no início, como sendo o maior patrimônio do programa. Aí a gente ve o poder da música, do rádio e da internet, de ignorar distâncias, tempo, idioma, e falar uma lingua universal.

Caraca, totalmente estrombólica a definicão do Shogun sobre o chocolate Daim: ”um pé-de-moleque Nórdico” kkkkkkkkkkkkk
Esse peixe que o Shogun falou é o Surströmming, eu nunca comi não, nem nunca estive perto, mas dizem que se vc abrir uma lata dele ate os vizinhos vem reclamar do cheiro, parece que é sinistro mesmo.

Para finalizar quero deixar uma citacão do Libertines que acho que tem a ver com essa situation toda…
”If you’ve lost your faith in love and music
the end won’t be long”
Obrigado,”
Gustavo.

ML.baqueta.setlist.palheta.JCC.o coração & blackhill…

ML.blackhill

mark mulcahy em fotoca estonteante captada por pedro blackhill, ano passado, no show do miracle legion, em londres. como sempre, blackhill estava encostado no palco… de repente, o guitarrista precisou de uma palheta… e ninguém tinha. “mas bial, como ninguém tinha?”. claro, blackhill puxou da carteira o salvador artefato e entregou ao carente… só que, no curso da transação, o batera retribui a gentileza com a baqueta e o setlist… até mesmo mister mulcahy – que estava todo arredio e com o desodorante vencidaço – fez questão de cumprimentar nosso ídolo, encostado no palco… leNda!

segura a História, totalmente registrada, ao final de “a heart disease called love”…

D+

nas moNtaNhas, total…

Assunto: NasMontanhasDeMauá

“Salve
MauVal e
Shogun/ShowRoom…kkk

PauloMauá eh mutcholoco….
O vô da Daday….kkk
Já fui no bar dos Beatles. ..argh…num gosto. ..
Mas dia desses eu tava nas montanhas e lá encontrei um bar com nome de The Doors e dentro tem um quadro montado de retalhos de figuras e tinha uma figura do RoncaRonca…kkk
O dono não estava lá, mora em Marechal Hermes…
Continuo aqui baixando o programa…amanhã baixo o 124..

Inthé”
Jorge da Riviera

mural

take it easy…

atripa

 Assunto: Calma aí

“Mau Val, que honra ter o nominho mencionado no #214… acho que isso me levantou os cabelos mais do que a veiculação de “Born under a bad sign”.
Sobre o Cream, eu apenas cito as palavras que um conhecido seu, Luiz Henrique Romanholli, escreveu num guia discográfico de rock: “Junte Pelé, Maradona e Cruyff no mesmo time. O Cream era mais ou menos isso”. Acrescento: junte os três, e os deixe entrosados. Pronto.
Sobre o papo a que isso levou, acho interessante contar uma história de uma cidadã que conheço. Fará 19 anos neste próximo dia 20. Ela curte essa música mais popular/radiofônica/industrial, que a garotada curte? Sim, curte – dou o exemplo de que ela é ardorosa fã de Taylor Swift. No entanto, ela também é admiradora acendrada de Beatles, com preferência toda especial por George Harrison. Aí, conversando com ela, pergunto: “Conhece Jesus and Mary Chain?”. Ela conhece. “Bob Dylan?”. Conhece. “Conhece Smiths?” É a outra banda favorita dela. “Conhece Joy Division, Jam, Clash?” Não conhecia, mas me pediu para conhecer. Claro que não é do jeito que a gente se acostumou a conhecer – ao invés de LP/CD, ela pede que eu faça uma “playlist”. Tudo isso, somando-se às outras coisas de que ela gosta, esses sons ditos “indie” de hoje em dia: Alabama Shakes, Cage the Elephant etc.
Enfim, conto a história para mostrar que, por mais que a gente desanime às vezes… sim, tem uma garotada que, como você diz, sempre desejará ir “à parte funda da piscina” para nunca mais voltar. Sempre haverá uma Carmela querendo ouvir “uma música do Dêivid Bôui”. Por mais que o amargor dos tempos seja grande, tenhamos calma aí. Vamos focar na garotada que quer saber das coisas.
Abraços,”
                      Felipe
P.S.: Eu apresentei Courtney Barnett a essa cidadã que conheço, graças ao Ronca. Bingo: ela apaixonou-se! Só não foi ao show em SP por razões particulares…

larga tudo…

Assunto: Ronca!!
“Fala, rapeize!
Sou um fã de vocês desde quando morava na Ilha do Governador. Fui pra Vargem Grande e hoje estou em São Paulo, acompanhando da web. Eita, estamos velhos! rs
Então, não me atreveria mas acho legal mostrar meu som pra vocês, com o carinho de quem ouve tudo que vocês colocam pra gente ouvir.
Eu tive uma banda no Rio, filha do Hojerizah e de coisas como Finis Africae.
Minha banda se chamava Ismália. Tocamos em todos os bueiros do underground carioca…
Antes disso, já tinha criado e participado de uma banda de hip-rock chamada F.D.P. Descobri, por um amigo, que numa dessas vezes que não pude acompanhar vocês, tocou um som do FDP! 😉
Então, hoje eu faço um som que chamam de folk. Gravo tudo em casa, sem edição e sem mixagem ou masterização. Por falta de grana mesmo…
Enfim…
Sou fã do Billy Bragg, que aprendi a ouvir com vocês!
Nick Drake, Bert Jansch, Jackson C. Frank, Karen Dalton…
Aqui tem alguns sons meus, inclusive o EP “Perro Negro”, gravado num quitinete em Vargem Pequena, Jacarepaguá! rs
Abração!!
Saudações rubronegras!!!”
Rafael Elfe
ronca-cortina