Arquivo da categoria: torcida

aTRIPA criativa…

igor abre a semana com a inoxidável informação sobre o documentário aTRIPA.

lembra, né?

foi o trabalho de fim de curso de jornalismo realizado por ele e pollyana.

segura…

Assunto: A tripa no curta criativo
“Oi MauVal,

Tudo numa boa?
Escrevo pra dizer que o doc A Tripa está na disputa da votação popular no prêmio curta Criativo. É um corte de 15 minutos, para se enquadrar ao regulamento deles.
O link para a votação é esse aqui http://migre.me/mLGjJ
Conto com o teu voto e de toda a tripa!!
abração,”
Igor

martiniloben’s calling…

luiz é queridíssimo ouvinte do roNca, fissuradão em sons, fio desencapado e mora em viena (áustria).

fotógrafo casca grossa, ele acabou de lançar o livro “contos fotográficos”.

no fim de semana, bateu perninhas pelo festival mondovino…

Mondovino (Áustria)

“Pelo segundo ano consecutivo fomos ao Martiniloben na pequena cidade de Gols no estado de Burgenland para um dos inúmeros festivais de vinhos espalhado pelo vasto interior austríaco plantador de uvas.
A ideia e conceitos são bem bacana, paga 45 euros de entrada na sexta feira e pode degustar em mais de noventa vinícolas (90) até domingo. Destes 45 euros, 30 são voucher para consumir as garrafas preferidas. Informo que são tantos e tantos vinhos que minhas análises são; primeiro não se fica bêbado pelo entra e sai nos locais e pelas caminhadas na cidade e segundo que não se consegue ir a metade das vinícolas pela atenção dada a cada uma que se entra, pois, algumas são em porões estilizados e todas também servem pequenas comidinhas (a maioria pães), e “você” precisa escolher os diferentes vinhos de cada produtora e degusta los…
O tempo passa de forma diferente neste final de semana, nosso grupo decide assim, tomamos um bom café da manhã e começamos nossa investida na parte da tarde, pois os locais funcionam das 13h até 20h, e jantamos depois desta maratona. Isso no sábado, pois no domingo degustamos alguns poucos mais e vamos aos locais bem avaliados e compramos os vinhos. Relembrando que na sexta a noite já começamos as degustações.
A diferente possibilidade em gastronomia, o ganso é uma dela, ou os pratos típicos da Áustria. No sábado em praça livre, coelhos (mortos) para serem vendidos e estes ficavam expostos em uma barraca, o curioso é que vêm um padre e benze estes coelhos. O porque ainda não sei. Prometo me informar melhor no próximo ano.
Bem, voltamos para casa com vinho para um longo tempo de consumo e queremos voltar ao festival.
Para se ter ideia do sucesso do evento, fomos em um hotel bem central para fazer com um ano de antecedência uma reserva. Eles só tem quartos livres para 2020. Parece mentira.

PS: Os vinhos são muito bons!

Abraço e até!”

Luiz

 

coração caliente…

é chumbo pra todos os lados… é dilma mixada com euricus I, mensalão de um e do outro…

mauriçada no poder mixado com grumetes de primeira viagem… maresia, neguinho vomitando no convés… tá fueda.

edson arantes sendo relembrado por causa do brazuca nas urnas…

muita gente afirmando que o leite está, definitivamente, derramado…

ok, “façamos o nosso, dignamente”… quase todos dizem.

mas, o entorno está lascado… partido, “no future”… literalmente: “perdeu playboy”!

por isso, dezenas lembram que, hoje à noite, os dois principais times/clubes do futebol brasileiro iniciam

a decisão da copa do brasil… com a vexaminosa “torcida única”… mas a indagação que fazem é:

existe alguma diferença entre alexandre kalil (presidente do galo), senador zezé perrella (eterno poderoso chefão da raposa) e euricus I?

captou?

hein?

determinado cronista esportivo – que prefiro não citar o nefasto nome – certa vez, proferiu sua única bola dentro:

– “a diferença de eurico para os outros é que os outros pintam as unhas”

tá bom, a gente não precisa lembrar da CBF.

anyway, anyhow, anywhere: o leite azedou brutalmente.

segura:

“É, companheiro, seis anos atrás lá estávamos nós cheios de esperança à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, mais uma vez – pela última vez, como se configurou – gritando o nome do Dinamite. Nunca achei que ele seria a solução dos nossos problemas mas era o nome com carisma suficiente para extrair o tumor vascaíno da cadeira de presidente. A primeira frustração veio rápido com a série de decisões e indecisões que ajudaram a levar o Vasco ao primeiro rebaixamento; lembro bem da demora em demitir o Antônio Lopes que estava ali como o X9 desagregador representante do câncer, fazendo chantagem com sua imensa multa rescisória, da contratação do Tita (!) e enfim do Renato Gaúcho (!!). Naquele momento parecia que estávamos fadados a escolher entre o desonesto e o incompetente, e em seguida a própria integridade do Dinamite começou a ser questionada com o genro ganhando contratos de viagens e outras coisas mal esclarecidas. E, quem diria, o Roberto que parecia o único capaz de extrair o câncer foi o grande responsável pela volta do câncer.

Por outro lado, lembrando da metáfora da freira no bordel, e olhando as escapadas explícitas do Fluminense de todas as divisões que deveria ter jogado e não jogou, ou a implícita, sempre escondida, do Flamengo em 2013, escândalo que lembra as papeletas amarelas de 30 anos atrás, que também nunca deu em nada, mais o título carioca que levaram na mão grande esse ano no último segundo de jogo, olhando a forma como o Corinthians escapou da punição no episódio Petros, qual a motivação que o futebol brasileiro tem para ter um dirigente honesto e equilibrado? A triste constatação é que tem que fazer parte da máfia, constatação que leva os sócios a votarem massivamente no câncer, mesmo descontando as centenas de pessoas indevidamente cadastradas. Felizmente existem alguns milhares de sócios e, quero acreditar, muitos milhões de torcedores, que ainda tem esperança em um Vasco digno. Se há consolo para o resultado dessa eleição é que apareceu o Júlio Brant, primeiro nome viável, de renovação, que vi aparecer no Vasco nas últimas décadas. Que ele continue na briga, liderando uma oposição séria.
Enquanto isso, minha visão é que somos um ex-grande em definitivo, viramos o Aston Villa, com as glórias no passado e uma tendência irreversível de ser um time médio de grande torcida e belíssima história. Só vamos nos desviar desse destino quando os sócios de hoje, conservadores que acreditam que derrubar a capela de São Januário para fechar a arquibancada trará azar e é decisão impensável, passarem o bastão para a nova geração. E aí talvez seja tarde demais.
Abraços,”
Marcelo
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+
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“Lembrando que o Eurico presidente não é o Eurico vice de futebol, aí sim, vitorioso, cheio de dinheiro do BoA pra gastar, com investimentos fartos graças ao ex-presidente Calçada.

O Eurico presidente é o que reinou de 2003 a 2008 com os feitos:
– foi eliminado por 3×0 em São Januário pelo XV de Novembro de Campo Bom na Copa BR 2004
– foi eliminado por 3×0 em São Januário pelo Baraúnas – BA na Copa BR em 2005.
– foi vice do Flamengo na final da Copa BR em 2006.
– também foi vice do Flamengo em 2004 no estadual
– lutou pra não cair quase todos os anos, culminando com o rebaixamento de 2008, com time montado por ele
– Invadiu gramado durante uma partida e a encerrou porque o Vasco tomava um sacode do Paraná em casa e seus jogadores seguiam sendo expulsos. Curiosamente
– foi arrancado do clube pela justiça em decisão judicial
– teve a sede invadida pela Polícia Federal pra recolher provas contra ele mais de uma vez
– colecionou goleadas históricas pra times fraquíssimos
– foi condenado pela justiça a devolver 3 milhões aos cofres do Vasco, que ainda não o fez.
– é investigado por bancar sócios para votarem nele, gastando quase 500 mil reais em matrículas e mensalidades, provavelmente porque vai reembolsar isso lá na frente.
– foi cassado em seu mandato de deputado
– não teve nenhum emprego nos últimos 25 anos e enriqueceu, tem casa em Miami, cobertura em Laranjeiras, dentre outros bens
– foi condenado a 10 anos de prisão, mas depois conseguiu dar a volta por cima com um truque jurídico…

O único título do Eurico presidente foi o estadual de 2003, ainda com jogadores da gestão anterior, e mesmo assim, do torneio que sucedeu o Caixão 2002, com clubes que sequer participaram com titulares.

Com ele presidente, não haverá recursos, não haverá investimentos de fora, a rede que transmite o campeonato tem sérias restrições quanto a ele e poucos vão querer associar sua imagem à criatura tão nefasta.

Não adianta usar foto de LUTO e dizer que a DILMA precisa sair do Governo do Brasil pq está cansado de corrupção no país, pedindo o progressismo e alternância de poder, e querer que o Eurico volte ao clube com argumentos totalmente contrários.

O Vascaíno que está apoiando um presidente que é CONDENADO pela justiça por ter desviado dinheiro do seu clube para si certamente não quer o melhor pro clube, só quer parar de ser zoado pelo amiguinho. Ou vai levar algum junto, sei lá.”

Marco

frederico mandou pra gente…

dois instantes marcantes na vidinha de fred (raimundos)…

em brasília / 1978… e no rio, recentemente.

monumental!

putz, a vida dele ao lado de um ídolo incomum… o maior artilheiro na história dos campeonatos brasileiros com 190 gols.

marca que jamais será igualada… never!

mas, infelizmente, as lembranças de bob não ficarão restritas ao campo.

afinal, depois de suas duas não-gestões frente ao vasco, a porta do clube foi escancarada ao mais sinistro retorno:

euricus I, o imperador da colina… o salazar de são jujuba!

só nos resta – sorry pelo papo restrito – sonhar com os improváveis ventos da mudança e que ele sente no troninho

um pouco mais aberto ao diálogo e que, efetivamente, perceba que estamos em 2014!

mesmo vertendo lágrimas de sangue com a volta de euricus I, não tenho como abafar minha paixão pelo clube…

porra, são décadas de puro amor e dedicação… não dá para me transformar numa barata…

this is religion… resta torcer… como sempre!

frederico, assunta aí quando é o próximo embate… a gente pega o busão aqui na praça!

( :

/ + /

tripaNdo…

Assunto: tô na escuta
“querido mauvall, estou na audiência.

nem me lembrava do quanto eu tinha saudades, mano.
vou ficar ligado, como sempre, daqui pra frente.
o ronquinha foi minha trilha sonora quando eu morei em bh, entre 2009 e 2011, e agora, vou fazê-lo minha trilha sonora aqui em sampa.
um abraço, meu velho!!”
andré rosa

“fundição do poço”…

Assunto: + Echo

“É MauVal. Ainda bem que temos esse espaço para reverberarmos assuntos clima desabafos como esse. Por isso te escrevi pedindo uma segunda opinião. E ela veio. Estou lendo agora o texto que vc postou da Tatiana e olha: Chorei. Agora mais calmo com copos de maracujá adentro, tenho que dar a cara a tapa. A Tatiana está com toda a razão: A culpa foi nossa! Talvez não minha, da Tatiane e de mais meia dúzia que aplaudiram, gritaram Ian Ian Ian, etc e realmente queriam estar em um show do Echo. Mas parece que a molambalização está chegando ao fundo do poço (seria Fundição do poço?). A inércia parece ter tomado conta do Rio e parece não ter mais volta, pelo menos não sei se viverei para ver tal mudança. Estou pensando seriamente em, a partir de hoje, separar alguns Reais para passagens para São Paulo em shows de maior intensidade. Somente assim não correrei o risco de ver escoar pelo ralo nem meu dinheiro e nem a chance de ver um grande show em sua plenitude e emoção. Será isso MauVal? Estaria faltando emoção no Rio de Janeiro? Fica no ar a pergunta. Abraços MauVal e um beijo na Tatiana por abrir meus olhos. Ainda triste mas se recuperando.” Carlos Magno (Paracambi).

ainda os coelhos na fundição…

Assunto: 1, 2, 3 Echo
“Carlos Magno,

Eu e vários ronqueiros (darks ou não) estavam no show do Echo . Assim como você, estou até agora soltando marimbondo pelas ventas.

Mas, ao contrário da maioria, para mim, a culpa da falta de bis, de Lips like Sugar, não foi da banda, do som ou de qualquer outra coisa, a não ser, exclusivamente, da impressionante inércia da plateia!!! Eu nunca vi um público como aquele, imagina o Ian & cia?

A inércia é um problema crônico por aqui e que chegou com força total ao show do Echo no Rio. Parece que brasileiro, sobretudo o carioca, há tempos, vem desaprendendo a pedir bis.  E pior, sem sequer fazer por onde, se sente no direito de ouvir ao menos um bis, afinal, pagou ingresso, e caro.

Mas, na era onde o mais importante é filmar, fotografar, postar nas redes sociais ou ficar conversando com o amigo ao lado, bater palmas pra quê, né? Melhor ficar segurando celular e o copo de cerveja…

Dá uma olhada em shows das décadas de 80 e 90 para ver como a plateia se comportava bem! Ganhamos até fama internacional por conta da animação.

Como você bem disse, a “Fudição Regresso” é um lugar tradicional na noite carioca sim, mas que, para mim, deveria ser interditado para shows. O único show que eu me lembre de ter ido lá com som decente, foi os dos Paralamas – 30 anos, que você bem citou. Mas convenhamos, o engenheiro do som da banda, além de ser supercompetente, conhece o território há décadas. Mas, se você for ao show dos Paralamas neste mês no Circo, o som será bem melhor.

Depois da ligeira reforma e de adquirir um novo sistema de som, a “Fudição Regresso” deu uma ligeira melhorada, mas ainda sim vamos eternamente correr o risco de pagar para assistir a shows com a qualidade de som ouvida no sábado.

A “Fudição Regresso” é um caixote de concreto, sem nenhum tratamento acústico. Quando se passa o som com a casa vazia, é uma coisa. Quando a casa está com público, é outra bem diferente. E conforme o lugar em que ficar na plateia, a pessoa vai ouvir um som razoável, ruim  ou menos pior.

Agora, vamos analisar os fatos do sábado friamente, embora a temparatura estivesse por volta dos 40º:

1 – Ian & cia entram no palco quase que na hora marcada (palmas para eles); a turma da “Fudição” ignora e continua veiculando no telão o vídeo insituicional com som alto pacas. Enquanto isso, Ian faz uns testes no mic e tenta ser ouvido;

2 – Ian avista uma casa meia boca, com a plateia superior inteiramente vazia, coisa que ele não deve estar acostumado…

3 – O som está uma porcaria não só pra plateia como para a banda. Ian reclama uma vez, e segue cantando. O maior problema, por ironia, parece ser o reverber, o echo! O som não melhora, ele continua reclamando nas músicas seguintes. E eu me pergunto “será que o engenheiro de som consegue entender o que Ian diz?”. Enquanto isso, o rodie se vira nos 30 pra fazer a ponte entre o patrão e os engenheiros de som, já que os recadinhos educados e diretos de Ian ao mic não surtiam efeito (mas o reverb continuava nas orelhas dele).O rodie chega a desplugar e plugar instrumento no meio da música pra ver se a situação melhora! Pode isso Arnaldo?

Ian podia ter abandonado o palco enquanto resolvessem o(s) problema(s) do som, não o fez.  “The show must go on”. Não só seguiu adiante, em respeito à plateia, como fez tudo o que brasileiro gosta: agradeçou várias vezes, inclusive em portugês; falou do Brasil; se dirigiu diversas vezes ao público, e, nos hits, ordenava a banda dar uma amaciada para o coro da plateia sobressair.

4 – Após uma sequência com All That Jazz  / Bring On the Dancing Horses /The Killing Moon  /The Cutter, Ian sai do palco e espera o sinal da plateia para então retornar e cantar  Nothing Lasts Forever / Walk on the Wild Side / Don’t Let Me Down / In the Midnight Hour +  Lips Like Sugar . E depois, num planejado segundo bis, Ocean Rain.

Só que, como diria Tim Maia: “Ele partiu, partiu e nunca mais voltou”. Ah se em vez do Ian fosse o Tim no palco…. As coisas iam ser bem diferentes e pra pior.

5 – A plateia, na certeza de que teria bis, ficou estática, inerte, olhando pro palco enquanto eu e meia dúzia (literalmente) batiam palmas e se esgoelavam para ele voltar.

Pô, onde já se viu, integrantes da equipe da banda aparaceram no palco TRÊS vezes para implorar, gestualmente, para a plateia reagir, bater palmas, enfim, pedir para Ian & cia voltar para os 2 bis programados? E nada… a plateia nem aí.

Você pediu bis? Por quantos centésimos de segundo? Quantas pessoas a sua volta bateram palmas e fizeram barulho para a banda voltar?

Você voltaria ao palco se a plateia não pedisse?

Ian não é Tiaguinho…

Deu no que deu.  Não voltou.

6 – Depois de longos minutos, a luz se ascendeu, a plateia ainda inerte, esperava pelo bis. O DJ pôs som na caixa enquanto isso iam desmontado o palco. Até que a plateia, tardiamente, se tocou que não teria bis. Acordou, vaiou, esperneou, arremessou latas ao palco e saiu detonando a banda: “Babacas”; “Que desrespeito” e por aí foi.

A galera despirocou na hora e de maneira erradas…

A esta altura, Ian já estava longe, atracado com (mais) capirinhas em algum boteco da cidade.

OBS: Em SP, as coisas parecem que foram bem melhores, além das músicas programadas para os dois bis, que não rolaram no Rio, Ian cantou, à cappela, The Game.

OBS2: Após várias vindas ao Brasa, Ian vai  pensar duas vezes se voltará ao Rio …

“Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade…”

Tatiana