Arquivo da categoria: torcida

gabi e as letrinhas do pacaembu…

Assunto: Pacaembu Tipográfico

“Oi MauVal!

Queria compartilhar contigo esse projeto, que… bem, talvez seja algo que só mesmo quem é designer gráfico vá se interessar, mas como também envolve o tema futebol e o site é super interessante, acho que vc e boa parte da tripa vão gostar.

Essa é a fonte Pacaembu, criada pelos designers brazucas Álvaro Franca e Felipe Casaprima.
Eles inicialmente foram chamados pra desenvolver uma nova fonte pra sinalização interna do estádio, mas o projeto foi pra gaveta, e anos depois eles resolveram renovar o projeto e criaram essa família tipográfica baseada
no estádio. Ficou mt boa, e o site tb, mesmo para quem não é designer, vale a pena conferir… AQUI

Abraços pra toda a tripa!”

Gabi

luiz, festa, veterinário, maNto e a picada (ou amar é)…

lá pelos idos de outubro1995, numa edição da festa roNca roNca no condomínio esporte clube (horto / RJ), o possante retratista milton montenegro montou um mini estúdio e registrou centenas de ronqueiros presentes… na festa seguinte, as imagens captadas/ampliadas foram penduradas numa grande parede para que os retratados as levassem para casa… digrátis / 0800 / no amor!

ali em cima está o luiz, ouvinte com looooooonga estrada percorrida no roNca… pois bem, essa fotografia ficou na parede do condomínio, ele não apareceu para resgatar a imagem e hoje faz parte do acervo roNca… anos depois, enviei a imagem digitalizada para ele.

com a facilidade de ouvir o roNca, voltamos a trocar de figurinhas e o luiz sempre tem estado presente… tão próximo que…

D+

anderson, osvaldo e o #436…

Subject: Como você está?
“Fala MauVal!

Aqui é o Anderson (DoctorMaconheiro kkkk), lembra de mim?
Encontrei o Podcast Do ronquinha e bateu uma puta saudade de você!
Quero saber como você está!
Impressionante como o programa ainda tem a capacidade de me encher de amor pela música, mesmo em tempos tão pesados.
Graças à edição #436, tô aqui ouvindo Osvaldo Nunes sem parar! Que coisa sensacional! Obrigado!
Qualquer lembrança de que esse país é foda tá valendo, e muito!
Um grande abraço do seu fã desde sempre!”
Anderson

lauro, o busão e o trem…

Assunto: Momento gratidão

“Salve MauVal e Nandão. Atropelado por esta tetralogia rodoviária (432, 433, 434 e 435). A quantidade de momentos inenarráveis é covardia: Bnegão; o Tiro de Misericórdia do João Bosco; Tom Jones como eu jamais tinha ouvido; um programa inteiro com o Rappa no auge, antes das brigas e da tragédia do Yuka; a aula de som afro do San Juan… o Ronquinha é uma fonte inesgotável de deleite sonoro desde a minha primeira audição em 1989, e hoje, tantos anos depois, tenho como fazer uma pequena retribuição. Quero recomendar o documentário do chapa Clementino Júnior sobre a história do Movimento Soul no Rio de Janeiro, TREM DO SOUL, que será exibido agora dia 17, às 16 horas no Youtube da Numa Editora, ao vivo seguido de debate com 2 dos entrevistados. No doc são mencionadas figuras queridas do Ronca, como Big Boy, André Midani e, claro, Gerson King Combo.

Ronca Ronca forévis!”

Lauro

segue a aglomeration…

Subject: Rappa 2000
“Fala, MV

Vários flashbacks.

Esse programa do Rappa aí eu gravei numa k7 na época e ouvi por anos a fio, me acompanhou por muito tempo. Se bobear ainda tá aqui em casa.
O Rappa era fácil uma das melhores bandas do mundo nesse periodo, o Lado B Lado A deu um upgrade sonoro e estético pra banda, a meu ver.
Inclusive os arranjos pro ronca ficaram melhores que os do proprio acustico deles, anos depois. São mais sujos, mais rusticos.
Dos escombros da minha memória lembro que fui numa das festas da fase barman club. Nesse dia o Fogão tinha sapecado o Santos lá na Vila e achei uma boa desculpa pra ir lá.
E o Ferrare, hein? Em qual unidade do sistema prisional ele deve estar agora?
E Caramuru, seu irmão mudo?
Já que foi citado no programa, desencava algo do Bill Laswell pra tocar aí.
Abraços”
Kleber

pacha, a consagrada, beNto ribeiro, o K7, uns beijos e o #434…

Subject: Uma sincronicidade fodida
“MauVal, espero que tudo esteja bem aí contigo no teu bunker.

Tem coisa de uma semana que estava conversando com a consagrada sobre um amigo que era muito querido meu, e a vida foi embaralhando os caminhos e a gente deixou de se ver. Foi ele quem me apresentou o RoNca RoNca lá no final da década de 90. Eu estudava à noite e saía tarde, e ele muitas vezes gravou o programa em K7 para mim. E foi com ele também que estive em uma festa do RoNca no Barman Club, em Copa. A gente despencava de Bento Ribeiro, subúrbio profundo do Rio, para ir sacudir o esqueleto na Zona Sul com o teu som.
Daí que eu tô aqui trabalhando e escutando o programa de quinta-feira, e eis que no final tu canta a lista dos nomes dos ganhadores do sorteio de ingresso duplo para a festa e tava lá o nome dele. Que inclusive tu dá uma zoada: Eduardo Turzchnek (ou algo assim).
Na sequência tu ainda sacaneia o Yuka com um email de uma mulher chamada Janine, que muito provavelmente foi a mesma Janine que dei uns beijos numa festa do RoNca – talvez nessa mesma aí do sorteio. Até porque não é um nome tão comum. Ela era de Niterói, muito gente fina e muito gatinha.
Olha, MauVal, que viagem no tempo tu me proporcionou, viu.
Sei nem mais o que dizer. Foda demais.
Abração,”


Pacha

aTRIPA aglomerada no #434…

Assunto: #434 | batendo fundo

“Pô Mauricio,

Agora pegou pesado, viajei fundo aqui nesse outro busão clássico do RJ…

Primeiro bate aquela falta de gente boa – não que não esteja em falta, mas cada um é cada um, né bicho? Yuka falando, sempre aquele astral, tudo o que ele representou e produziu, isso foi fundo…

Acabei me reconciliando aqui com o Rappa, que tava de certo modo na minha escadaria pessoal. A gente que tava naquele movimento dos 90 chegando a 00, Rappa com um primeiro disco muito pancadão lindo, maior orgulho que a gente tinha, e depois de alcançar aquela onda mega pop acabou me deixando meio saturado. Só pra sacar a loucura: quando o Asian Dub Foundation tocou no Canecão em 2001 abrindo pro Rappa (ok, sofri mas entendi coisas de headline local…) eu e um camarada fomos embora logo depois do Asian. Hahahahah… uns malucos do lado de fora quase xingando a gente…. Pra mim não tinha condição de escutar nada depois do ADB também naquele auge de Rafi’s Revenge e Community Music…  E, naquela onda de recusa de entrar em contato com a porrada, fugimos do show.

Mas, também tava surfando naquela vibe Tabla Beat Science, pistas de DB loucas virando a madrugada na sala 2 da Matrix, Marky alucinando em Copa no meio da semana (e você evocando essa viagem no programa também, faltou o especial com o Lauro), eita saudade da porra! Puro teletransporte.

Corta para: negócio de Rick Martin na época que artista não podia sair do armário que dava ruim pra ele… E nem tinha rede social pra acabar com o sujeito, o povo queimava o sujeito na praça mesmo, parava de comprar disco, de ir a show. Pelo menos mudanças boas aí nesse mundo de pandemia-pandemônio que estamos navegando…

Pra mais doideiras explodindo o olho parado rastejante, ainda me saca o Bill Laswell no meio do caminho, que também me lembrou um muito tocado aqui Dreams of Freedom do Bob Marley. Pra mim um disco que tira ele de qualquer escadaria (ainda que as vozinhas da velha guarda feminina do samba estejam bem lá nos dubs… hahahahaha, sinto muito, Nandão).

Épico, esse vai demorar pra pessoa se recuperar!
Grande abraço!”
Gracindo.

+

Assunto: #434

“Caros MauVal e Nandão!

Como já havia dito uma vez, fiquei um bom tempo sem acompanhar seu programa, logo pode imaginar como me senti ouvindo essa relíquia de Fevereiro de 2000 na Rádio Imprensa, que soou inédito para meus tímpanos!
Clima fantástico no estúdio ao som dO Rappa!
E aí me pergunto (posso nao ter percebido), mas porque não ter uma vinheta com o Laurinho? pois o acervo é grande! pelo menos umas 3 deveriam existir!

Grande Abraço!”
Demétrio

+

Assunto: SÃO MUITAS EMOÇÕES

“Ô de casa!! O mundo só girando, muita atividade, e a gente tentando ficar com a cabeça no lugar. Que fase né… Pandemia alterou bastante o curso das coisas aqui, mas a saúde aqui ainda prevalece. Ufa! 2020 foi o ano que eu resolvi sair do trampo-de-carteira-assinada pra ficar só na música. Saí em fevereiro, em março, pandemia – agenda zerou, mas consegui me virar bem por conta das economias, que acabaram, obviamente. Bem, no final das contas também foi nesse fluxo maluco que consegui lançar minhas primeiras músicas (ainda sem chance de prensagem, então só online mesmo). Galera gostou, tá gostando; lancei uma primeira trilogia de singles pra ver se conseguia contribuir de alguma forma com as dificuldades desse tempo. Tanto deu certo que to preparando o primeiro disco, vai chamar Matutando Sonho. Com a banda Macaxeira, estamos com o disco pronto, mas soltando as músicas uma-a-uma, naquele esquema ‘bora render’. Ficou bem bom o trampo. E outras três bandas, K2, Segundo Departamento, e iúna, todas também com discos de inéditas engatilhados ahahah ou seja, tem coisa desmoronando mas muitas outras boas coisas surgindo. Maluco né? Mando abaixo os três primeiros singles do meu trabalho, claro que queria mandar material físico né, mas… ainda não tá dando ahaha…

Bem, ouvindo o #434, eternizando o registro do programa do Rappa na íntegra. Que demais hein. Obrigado por ter realizado tudo isso. E salve Shogun! Realmente, só de ouvir esse programa bate uma alegria foda.

Espero que esteja tudo bem contigo, Nandão, e respectivas famílias. Grande abraço e seguimos!”

Pedrinho

fabiano, os meninos, orson e o disco enferrujado…

Assunto: #433 na uebi

“valladão:
o ronca segue salvando a bagaça.
confesso: tenho aquele primeiro disco do joão bosco, e acho que só tinha ouvido uma vez. pulava sempre pro segundo, caça a raposa e pro terceiro, galo de briga o pros que vinham depois. mas caraca. o eremita fez todo mundo sair da tumba por aqui. mas não é james bond não. é mancini. da marca da maldade. orson welles gastou metade do orçamento pra filmar estes tres primeiros minutos em plano sequência.
a bagaça tá tão sinistra que tenho saudade até de andar de 433 lotado.
e os meninos aqui volta e meia me pedem pra ouvir o disco da caixa enferrujada. (ver foto anexo) apesar de mr. lydon ter virado um velho podre e reaça, o pil ainda segue firme na prateleira de casa.
é isto. abrazos pro nandão e sigam em frente que o resto todo tá sinister.”
fabiano