Arquivo da categoria: torcida

soraia ecoando o #409, debaixo de chuva, em vancouver…

Subject: #409 Fantástico
“Meus amigos Mauval e Nandão (já me sinto amiga de décadas hahaha)

Que programa! Criançada deu show! Parabéns para os pais que mostram músicas (de verdade) para elas. Existe esperança. Só imagino como vocês devem ter se divertido gravando o #409.
Violeta cantando Maluco Beleza me inspirou e me emocionou! Fantástico!! Obrigada Violeta!!
Saudações de Raincouver (agora só chove nessa terra)”
Soraia (Vancouver, Canada)

flavio, o pedreiro e a pivetadinha…

Subject: MINHA NOSSA, QUE #409.
“MV, bom dia!

Eu confiro o programa e recorro a listinha no site para conferir as coisas que rolaram, como de costume.
Mas desde o #400 que os programas têm sido de chorar e esse não foi diferente.
Eu me lembrei muito de uma conversa que tive a muitos anos atrás, com um pedreiro que esteve aqui no meu prédio para arrumar uma negócio no telhado.
Ficamos lá, naquelas alturas trocando umas ideias…. ele me disse que não conseguiu mudar o mundo ou entregar um mundo melhor para os filhos.  Então ele viu que o negócio é o seguinte: você não tem forças para fazer então será enchendo o mundo de gente boa, como as netinhas  dele.
De uma hora para outra o mundo vai estar povoado só de gente bacana que nao vai ter espaço para coisa ruim. O mundo se salva por ai, compreende?
Então,  ouvindo essa turminha e com essas referências de música é que eu vejo que esse pedreiro tinha razão.
Os pais dessa moçadinha (que são da pesada)  não conseguiram mudar o mundo,  mas estão colocando gente linda, bacaninha e inteligente que povoaram o planeta e ai está a salvação da humanidade (“ta me entendendo? – by Nandão).
Pode crer!!!
Um forte abraço,”
Flavio de BH

fabio “pegando um cineminha” pelas dicas de nandão…

Assunto: Filme – Green Book – É Deus mamãe!!!!!!

“Mauval e Nandão boa noite.
Confesso a vocês que na época do lançamento, eu não fiquei muito interessado em ver este filme, mas depois de ouvir os comentários no roNca roNca resolvi mais uma vez dar ouvidos a vocês…
Esse filme mudou a minha vida e daqui 30 anos ainda vou me lembrar desta obra prima da 7ª arte.
Só posso dizer que o Filme – Green Book – É Deus mamãe!!!!!!

Muito obrigado pelas excelentes dicas de filmes.

Ps1: exatamente agora estou ouvindo novamente o #355 (no minuto 41) quando Willana agradece o Nandão justamente pelas recomendações cinematográficas.
Ps2: ainda ouvindo o #355, acabei de decidir que no próximo final de semana, vou assistir o filme (Blinded by the Light/A música de minha vida)

Aproveito para enviar uma foto da minha porcelana, já preparada para a próxima quinta.

Um grande abraço.”

Fabio – SP/SP

markus, nicolas, edson mauro e a gelada matinal de domingo…

Subject: reverberaNdo edsoN mauro
“Prezados Mauricio e NaNdão ,
Estava eu , hoje cedo , executando algumas tarefas domésticas e , como de costume , ligadão no RONCA da semana …. Repentinamente fui surpreendido com a participação do Edson Mauro ( obrigado Alonso ! ) …… simplesmente não tive mais condições físicas e psicólogas para prosseguir com a minhas tarefas. Alguns filmes passaram pela  minha cabeça durante aquele breve bate-papo …. lembranças , emoções , histórias , sentimentos , reflexões …..
E logo em seguida ainda entra o Ry Cooder ….
 Não teve jeito : às 7:30 da matina tive que abrir a primeira cervejinha do dia para brindar esse momento ….. Cheeers !
Enfim , um ótimo domingão para todos !
E vamos em frente …..
Abraços ,”
Markus , Nicolas & Family

chico, o bom de bola e salvador…

Subject: O bom de bola
“Salve, Mauricio e Nandão!
Bom o programa ter voltado no Bar-One.
O Ronca é o melhor!
Depois da escalação do time da Boca pelo Edson Mauro em homenagem ao Ronca, outro dia ouvi uma entrevista dessa lenda.
Tá no Vida de Jornalista.
Fala sobre várias histórias do rádio e ainda tem o último gol do Pelé com a narração do bom de bola.
Pra gente que é admirador do cara, vale muito a pena.
E uma louvação ao doc do Dom Salvador e Abolição, que ganhou o in-Edit?
Filmaço!
Tem o disco do Abolição pra tocar no Ronca, Maurição?
Abs”
Chico
#
(outro ilustre chico entre os muitos da ouviNtada)

chico, elton & nick…

chico é, certamente, um dos ouvintes com a maior quilometragem a bordo do jumboteKo… isso, desde a flu fm. JISUS!

ele enviou esse link das gravinas de sir reginaldo com algumas canções de nick drake realizadas em 1970 (e não em 1968 como está estampado)… aliás, comunicação do material é uma tremenda pegadinha já que são apenas 4 de autoria de nick e as outras passam por john martyn, mike heron (incredible string band)… tudo gerenciado pela leNda joe boyd, o tal um que perdeu uma partida de ping-pong para kassin…

The title looks like a joke, or a misprint: Elton John sings at a session that had anything to do with Nick Drake? Surely you jest, sir! But this session actually did take place, though in July 1970, not 1968, as the title indicates. And it’s not John and Drake performing together: John does sing much of the material, but Drake is not present in any way. The full story is that producer Joe Boyd organized these tracks as a publisher’s demo to circulate the compositions of Drake, John & Beverley Martyn, Mike Heron, and Ed Carter. John actually only covers four Drake tunes, and John‘s versions are so different that you might not even recognize the songs without looking at the titles. John strips the music of its odd melancholia; the results sound like, well, early Elton John records. So, despite the good fidelity, it’s a curiosity for both Drake and John fans, nothing more. John also offers covers of other British folk songwriters on the disc, and some of the tracks feature Linda Thompson (then known as Linda Peters) rather than John on vocals. The documentation on this particular bootleg isn’t perfect, incidentally; it’s missing one of the 11 songs that circulate from this session, though not one of the ones that Drakewrote. As a bonus, the CD also contains 14 songs grouped together under the heading “Best of 1968 DJM Demos,” from the time just before John issued his first solo album. The sound quality on these studio recordings isn’t great (though it’s all right), but these are interesting glimpses of the singer/songwriter as his style formed, even if the writing in particular is more derivative at this point than it would be within a couple of years. It’s strongly influenced by late-’60s Beatlesque pop and, to a lesser extent, early singer/songwriters, the Bee Gees, and psychedelia. The material’s more a promising kernel than it is the work of a distinctive talent, although the best of it is modestly enjoyable on its own terms.

(allmusic.com)

joão, khaled e otaner…

Subject: Khaled iluminado na terra do Kraftwerk
“Fala, Mister!
Khaled pra mim é um amigo argelino que faz o melhor falavel em Berlin! A lenda Otaner provou desse falavel há uns anos atrás quando cruzamos os bigodes por aqui. Otaner ficou triste porque no estabelecimento não se vende cerveja, mas teve assim a chance de provar o Fritz Melone, refrigerante de melão feito em Hamburg.
Khaled me presenteou certa vez com um prato bonitão, pintado a mão na Tunísia. Retribui a gentileza com uma camisa dos listradinhos. Khaled é doido por futebol e por música brasileira 🙂
E sobre o iluminado, recomendo este documentário que revela várias curiosidades sobre o filme… AQUI
Aquele abraço!”
João (Berlim)

luiz atravessando os oceaNos da concretude sônica…

Assunto: eis que me deparo

“Inoxidável Mauricio,

fuçando umas revistas antigas aqui em casa, eis que me deparo com um exemplar, comprado em sebo, de uma edição da Pipoca Moderna com uma matéria sobre os punks cariocas com fotografias suas. O detalhe é a anotação na capa com os horários de alguns programas da Fluminense, encabeçado pelo RockAlive!

Não peguei essa época, mas integro a nação Ronqueira desde os tempos do RoncaTripa. Quando você mencionou a festa no Arco do Teles em um dos últimos programas, lembrei que acabei ficando de fora naquela que acho ter sido a última que rolou por ali. Chegamos atrasados, eu e a galera que estava comigo, o local já estava abarrotado e ficamos do lado de fora. Lembro vagamente de ter rolado uma confusão, de você ter aparecido na portaria, quando ainda apelamos pra que liberasse a nossa entrada, mas aquele dia estava realmente impossível. Bem capaz de ter sido o dia que o segurança estalou o pipoco pra cima daquele seu amigo nervosinho.

Depois que saí do Rio, fiquei muito tempo afastado da Tripa, mas voltei na época da Oi, já conectado via uébi. Mas nos anos 90, durante bom período, RoncaTripa e Radiola formataram boa parte de meu universo musical. Aquela sensação maravilhosa de ouvir algo inédito, algo que você sabe que vai redefinir sua vida a partir daquele instante, que te move do lugar ainda que você esteja imóvel – essa sensação eu tive várias vezes ouvindo o Ronquinha. Ainda mais em uma era pré-internet, com uma MTV ainda incipiente e que não era fácil de acessar, muitos artistas que eu só conhecia de ter lido ou ouvido falar, ganharam concretude sonora naquelas duas horas semanais. De PJ Harvey a Nação Zumbi, uma infinidade de sons eu tomei conhecimento por ali. E não eram só as contemporaneidades, Mutantes, Velvet Underground, Jackson do Pandeiro, Nina Simone, Moreira da Silva, Captain Beefheart, foram incontáveis as conexões e sinapses realizadas a partir da desorientação sonora apresentada no programa. E ainda hoje, com toda essa imensidão de informação disponível, chego a vários sons graças ao foco preciso proporcionados pela curadoria e pela co-co-curadoria, sendo exemplos recentes as maravilhosas Aldous Harding e Camille O’Sullivan.

Lembro de um momento hilário com o Lulu Santos sendo apresentado à “Dança da Manivela” e esculachando o querido Pavement em algum momento dos anos 90 que valeria ser resgatado para o VAPODN. Algo que requisitaria um trabalho hercúleo de arqueologia e restauração seria garimpar a primeira vez em que apareceram nomes fundamentais da mitologia ronqueira como PJ Harvey, Chico Science, Strokes, Rappa, Arctic Monkeys, Nick Cave….

Seguem anexas as imagens da Pipoca Moderna, clicadas na xeretinha mequetrefe do espertofone. E aproveito pra pedir uma da musa PJ Harvey, de preferência alguma do Dry, pra relembrar a mágica da primeira audição. Longa vida ao Ronca-Ronca, que seguirá para sempre eternizado através da Tripinha.

Saudações rubro-negras para Nandão-a-Lenda e um abraço do fiel ouvinte Joriba.”

Luiz Pereira