“foradilma,foradilma,foradilma” (epílogo)…

ferrare

Governador Valladares, fumando muito Bob Marley e ouvindo quilos de maconha (FOTO), eu e Mulato Veloso acabamos fazendo as pazes. A maconha, minha amiga, cadela no bom sentido, me disse “brigar pra que? Podendo fumar um morrote bom, pra que se estapear?”. Filósofo, Mulato Veloso, o Albert Camus do Mali, filosofava no comovente encontro do povo que tentava localizar o travesti Foradilma, dia 15 de março, na princesinha do mar, Ipanema, Copacabana, MG, UK. Mulato dizia que “maconha é energia psíquica, faz bem a alma, estimula a dialética dos neurônios tão padecidos e sofridos, com overdose de esquenta, gugu e sonia abrão, o barangão do apocalipse”. Gov. my Gov. completamente doidos, recitando Olavo Bilac para as pedras portuguesas do calçadão de Copacabana, Mulato e eu, abraçados no auge do desespero do Foradilma, balbuciávamos “ora direis, ouvir chuleta, aquela racha bonita, úmida, vermelha, como a bandeira comunista que tremulava na ponta da glande de Stalin em seu hediondo carnaval. ÓÓÓÓÓÓÓra direis ouvir buçanhas, óóóó.” Mulato fazia a segunda voz enquanto eu beliscava os cornos de um PM gritando “muge, Batatão, muge!”. Mulato preencheu outro cheque do Itau, me deu (pagou a dívida), caiu no mar cantando “eu sou neguinha, eu sou neguinha” e sumiu, Gov. my Gov. Cadê Mulato Veloso? Cadê esse tal de Foradilma. Porra, que lugar estranho. Quem é você Gov. Quem sou eu? Porra! Ummagumma Ferrare, em goodtrip no Leme-Lins-Urca, parador, UK.